quinta-feira, 26 de maio de 2011

Torrando dinheiro público com propaganda

A Câmara de Vereadores começou a publicar os seus gastos e receitas no site http://www.camaraaraguari.mg.gov.br/ . Oportunamente, provaremos que essa publicação não atende ao que determina a Lei da Transparência. Inclusive, encaminharemos denúncia ao Tribunal de Contas do Estado nesse sentido. Por ora, chamamos a atenção para alguns gastos.
Você sabia que somente no mês de março a Câmara pagou R$ 40.978,80 (quarenta mil, novecentos e setenta e oito reais e oitenta centavos) à empresa André Ferreira Franco? São gastos com publicidade da Casa. Esse gasto corresponde a mais 7% das despesas da Câmara.
Esses gastos são muito elevados (irrazoáveis), sobretudo se considerarmos que Araguari é uma cidade pobre, onde a maior parte da população não tem acesso a serviços públicos de qualidade. A conclusão é mais grave se considerarmos que, mesmo gastando tanto, a Câmara não publica informações essenciais à população, tais como: os projetos de leis em tramitação, a prestação de contas dos gastos com as verbas de gabinete, etc. O Código Tributário e as contas do governo Marcos Alvim, por exemplo, foram aprovados na calada da noite, na surdina.

6 comentários:

Ianis disse...

UBERLÂNDIA-MG, 26 de maio de 2011.

Prezado Marcos,

Francamente... e como ninguém anda se ferrando mesmo, acho que a conclusão é mais do que óbvia:

- Que ouça quem tiver ouvidos para ouvir... veja quem tiver olhos para ver... não obstante ao fato de que o irrazoável é impublicável !!!

E quem tiver olfato, que tampe o nariz. Pode feder.

Tato com a coisa Pública ?! É de perder-se o paladar ao fiambre de alvas lebres...

Rolando o lero, enrrolam votos em ilícitos, e arrolam coibidores de impunidades.

Ralam os Eleitores.

Atenciosamente,
Janis Peters Grants.

Ianis disse...

ERRATA:

Onde se lê:

"Ralam os Eleitores."

Leia-se:

"Ralam os orelhudos Eleitores-orelhas."

Atenciosamente, o outro orelha,
Janis Peters Grants.

Dilson Martins de Oliveira disse...

Caro Sr. Janis Peters;

Admiro muito sua maneira de expressão e principalmente sua coragem e dedicação às coisas públicas.
Se algum dia adentrar no Departamento de Tributos da nossa cidade (R. Joaquim Aníbal esquina com R. Virgilio de Melo Franco) ficaria honrado em apertar-lhe a mão.

Ianis disse...

UBERLÂNDIA-MG, 26 e maio de 2011.

Prezado Sr. Dilson Martins,

Será um imenso prazer! Tributos são mesmo os ossos do nosso ofício...

Do fato gerador da obrigação acessória, o seu recolhimento e sua aplicação eficiente - e transparente - pelos Gestores Públicos.

Poderemos mesmo discutir sobre e-IPTU, e-ISS, NFSe e outras paranóias tecno-fiscais que visam o aumento da arrecadação com a automação da Fazenda Municipal. Creio que estabeleceremos um excelente protocolo de comunicação full-duplex...

E certamente teremos a colaboração dos assíduos navegantes deste site, para sugestões quanto ao Controle Externo, a automação das Receitas e Aplicações, e respectivos acessos a quem possa interessar.

Afinal, a Coisa Pública Moderna deve mesmo estar sempre on-line, com seus Gestores on-demand, não necessariamente em time-sharing com seus interesses pessoais, menos ainda em stand-by até a liberação do próximo holerit... senão... shutdown now !!!

Apostamos alto na figura do Eleitor-Auditor, tão logo superem a tremenda carga emocional da lamentável aprendizagem na base da tentativa-e-erro na escolha de seus Exmos. Representantes.

Chegaremos lá! Grande abraço

Atenciosamente,
Janis Peters Grants.
( Pronuncia-se " i a n i s ", OK ?! )

Ianis disse...

Em tempo:

Esclarecendo... SHUTDOWN NOW é um excelente comando para derrubar servidores ( microcomputadores ) que teimam em travar os processos...

Atenciosamente,
Janis Peters Grants.

Dilson Martins disse...

Caro Sr. Janis Peters,

Prepare-se para frustrantes constatações e, temo não estar preparado para responder a todas as suas indagações. Afinal, as instituições que nos "servem" e que sobrevivem às nossas custas são um amontoado de enígmas e mistérios cercados por enormes caixas-surpresas também para nós servidores.

Gostaria de imaginar a existência de uma única caixa-preta. Assim, haveria uma luz de esperança da existência de alguma verdade dentro destes poderes.

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