segunda-feira, 21 de maio de 2018

Vc concorda?!


Mensagem recebida pelo blog. Retrata o pensamento de muitos araguarinos. Precisa apenas ser colocado em prática. Purificar a política é necessário. Urgente!

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Nada mudou!



Há uns quatro anos, quando colaborava com o jornal Observatório, fui até alguns residenciais do Minha Casa Minha Vida. Uma das reclamações comuns entre os moradores era a dificuldade para enviar e receber correspondências, uma vez que, por não terem Código de Endereçamento Postal (CEP), as ruas dos residências não eram servidos pelos serviços dos Correios. 

Recorte para 2018. Na terça-feira, 15, o advogado da Construtora Tenco, que edificou os imóveis do Portal dos Ipês I e II, afirmou, na tribuna da Câmara, que um dos problemas enfrentados no relacionamento entre a empresa e os  moradores é, justamente, a dificuldade de envio e recebimento de correspondências em razão da inexistência de CEP. 

Pasmem!!! Essa declaração de incompetência do poder público foi feita diante dos vereadores.

Qual deputado araguarino vocês querem?


O grande motivo das raivosas reações contra o senhor André Janones (aquele que criticou as mazelas da nossa saúde pública) reside, na verdade, em um bairrismo movido pela politicagem reinante em Araguari. Por trás disso, aquela surrada ideia de que precisamos eleger um deputado da cidade. É matematicamente óbvio que, se os candidatos de fora não tivessem levado muitos votos de cidadãos araguarinos, o município conseguiria "fazer um deputado". 

Entretanto, não custa perguntar: qual deputado araguarino seria eleito? Aquele que era chefe de gangue? O que extorquiu dinheiro de familiares enlutados no Cemitério? Aqueloutro que usou "laranjas" para se beneficiar de verbas públicas de publicidade? Ou seria a pessoa que extorquiu empresas privadas para renovar contratos com a Prefeitura? Ou, por fim, o outro político que participava de uma organização criminosa que atuava dentro do poder público?


quarta-feira, 16 de maio de 2018

"Bairristas" versus "paraquedistas"


Causou revolta em muitas pessoas um vídeo em que um pré-candidato a deputado de Ituiutaba teceu críticas aos políticos e à saúde pública de Araguari.

Curiosamente, entre os mais revoltados, estão jornalistas bem posicionados no poder. Entenda-se: jornalistas que, de forma antiética, acumulam o exercício de emprego em veículos de comunicação com o desempenho de cargos comissionados na Administração Pública. 

Como bons apadrinhados, saíram em defesa da classe política local sob o falacioso argumento de que estavam lutando pela cidade. Com maus jornalistas, nem se preocuparam em saber se as afirmações do paraquedista possuíam ou não fundamento.

De olho na teta pública


Enquanto uma organização criminosa atuava dentro do poder público, muitos araguarinos continuavam (e continuam) batendo boca nas redes sociais. É a eterna briga entre os que arrumaram e os que perderam uma "boquinha". Muitos desses prostituídos fingem não saber que o tráfico de influência que lhes permite ficar mamando no erário é um dos crimes investigados pela Operação Hoopoe. Já que eleger deputado será difícil (honesto, então, quase impossível!), o negócio é continuar fazendo politicagem à espera do próximo revezamento nas tetas públicas.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Dúvida


A Câmara de Vereadores abriu algum processo para investigar a conduta ética de vereadores envolvidos em fatos apurados pela Operação Hoopoe?!

domingo, 13 de maio de 2018

Inaceitável!

Órgão do Ministério Público responsável pela Operação Isonomia, que investiga possíveis crimes na contratação de escritórios de advocacia por municípios mineiros.

De acordo com reportagem do G1 (clique aqui), o deputado estadual Arnaldo Silva Júnior (DEM), supostamente ligado ao escritório Ribeiro Silva Advogados Associados, investigado pela Operação Isonomia por irregularidades em contratos administrativos, é o autor do pedido de audiência pública, a ser realizada no dia 15, terça, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para tratar da atuação do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia.

Além disso, seis representações questionando a conduta dos promotores do Gaeco foram submetidas aos órgãos correcionais do Ministério Público. Três delas foram protocoladas pelo deputado. Duas, pelo próprio escritório.

Em nota publicada pelo G1, o deputado negou que a audiência esteja relacionada diretamente a determinado escritório de advocacia. Objetou possuir documentos que "apontam seletividade, quebra de sigilo nas operações, além de provas de procedimentos mais graves que apontam em tese, para uma quebra da licitude e legalidade de sua atuação."



Pitaco do Blog

Investigar pessoas bem posicionadas dentro do poder não é tarefa fácil. As ingerências políticas são muito comuns. Não raramente, investigações são paralisadas ou arquivadas devido à interferência de poderosos junto aos órgãos de controle. 

No caso específico, pairam suspeitas de irregularidades na contratação do escritório por diversos municípios. A Operação Isonomia, levada a cabo pelo Gaeco e Polícia Civil, já redundou na prisão processual de alguns envolvidos, inclusive de um prefeito, flagrado recebendo propina supostamente ligada a essas contratações (clique aqui).

Vale lembrar que esse escritório foi contratado durante as gestões de Marcos Alvim e Raul Belém. Desde 2011, venho questionando contratações desse e de outros escritórios de advocacia (leia abaixo). Especificamente, no caso desse escritório, denunciei também ao Ministério Público. Atualmente, as investigações relativas a Araguari estão a cargo de um dos promotores da Comarca de  Uberlândia.


Explícitas ou veladas, tentativas de ingerência politica sobre órgãos de controle com o fim de obstaculizar apurações não podem ser toleradas. A sociedade deve estar atenta a esses casos. Mais do que isso, deve acompanhar e apoiar o trabalho desempenhado pelos órgãos de combate à corrupção. 

Algumas postagens sobre o tema:





sexta-feira, 11 de maio de 2018

Dança das cadeiras

 Correio Oficial de 11/5/18

Os cargos comissionados da Procuradoria, destinados a pessoas estranhas à carreira da advocacia pública, continuam sendo objeto de "dança das cadeiras".

Hoje, a assessora da Procuradoria Isabel Cristina de Sousa Bento foi nomeada para o cargo de subprocurador na vaga de Mauro Dias dos Santos, que passará a ocupar o cargo de assessor.

De acordo com informações recebidas pelo blog, a nova subprocuradora atuou auxiliando a defesa do ex-secretário Juberson dos Santos Melo, investigado pela Operação Hoopoe.

Cadê a imprensa?


É espantoso o silêncio de parte da imprensa araguarina em relação às investigações da Hoopoe! Por que será? 

Tenho lá minhas suspeitas. Em Araguari, imprensa e poder público muitas vezes se misturam. Alguns jornalistas são amancebados com políticos, Inclusive com investigados pela Hoopoe. Logo, não é possível esperar que, por exemplo, pessoas que acumulam cargos na Prefeitura ou Câmara com empregos em emissoras de rádios ou jornais sejam capazes de realizar algum trabalho investigativo sério. Afinal, ganharam esses cargos por alguma espécie de apadrinhamento politico. Ninguém quer perder a boquinha. No máximo, aqui ou ali, vazam algo seletivamente. Atuam como garoto de recados, o famoso pau mandado. 

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Em família?


De acordo com o Correio Oficial, a senhora Gerusa Rodrigues Gil foi nomeada para ocupar o cargo de Subprocuradora, na vaga deixada por Alessandra Jordão de Carvalho, que assumiu o cargo de Subscretária de Educação.

Segundo informações recebidas pelo blog, a nomeada é companheira de Marco Antonio dos Santos Faria, ex-secretário de Gabinete, afastado do cargo por decisão judicial no bojo da Operação Hoopoe. 

Contra o ex-secretário pairam suspeitas de ter participado de fraudes nos gastos com o Carnaval/2018 e na licitação de publicidade.


Tirando a merenda da boca das crianças



Polícia Federal faz operação na manhã de hoje, em parceria contra a Controladoria Geral da União, para desarticular cinco grupos criminosos suspeitos de desviar recursos da União destinados à merenda em municípios dos estados de São Paulo, Paraná, Bahia e Distrito Federal. Há indícios de envolvimento de 13 prefeitos e 4 ex-prefeitos na operação nomeada como Prato Feito.

A investigação (Operação Prato Feito) constatou 65 contratos suspeitos que ultrapassam R$ 1,6 bilhão.

Conforme autorizado pela Justiça Federal, 600 agentes estão cumprindo 154 mandados de busca e apreensão. Além disso,  foram afastados preventivamente diversos agentes públicos e suspensos contratos firmados com 29 empresas.  

Leia a notícia completa no G1 (clique aqui).

terça-feira, 8 de maio de 2018

Tarja Preta e Hoopoe: diferenças


As escutas telefônicas desnudam os criminosos. Mostram, inclusive, os meios que eles vêm adotando para não serem pegos em conversas que seriam verdadeiras confissões de crimes. Que tal comparar, em alguns aspectos, as duas operações citadas no título?

Nas escutas da Tarja Preta, agentes públicos municipais diziam que certos assuntos (como, por exemplo, o pagamento "informal" ao advogado Tomas Chayb) seriam tratados somente via Skype. Agora, na Hoopoe, outros agentes públicos foram pegos dizendo que determinados assuntos não poderiam ser tratados por meio do telefone. 

Quais as diferenças? Com a evolução das mídias, os investigados, na hora de tentar ocultar certas conversas, substituíram o Skype pelo WhatsApp, muito mais "amigável" e popular. Além disso, a Hoopoe, ao contrário da Tarja Preta em Minas Gerais, adotou medidas de urgência na via judicial, apreendendo aparelhos celulares dos investigados.  Óbvio, com essa antecipação na obtenção de provas, a investigação em curso será mais eficiente do que a anterior, já encerrada.

sábado, 5 de maio de 2018

Sem novidades!


Algumas pessoas se surpreenderam com o fato de políticos tentarem mudar o foco das investigações da Operação Hoopoe.  Ao prestarem depoimento ao Ministério Público, alguns deles tentaram incriminar pessoas que exercem o controle social no município. Em muitos casos, as acusações são estapafúrdias. Nenhuma novidade! São políticos (alguns com passado mais sujo do que pau de galinheiro) que tiveram seus interesses contrariados por cidadãos que resolveram denunciar irregularidades na gestão municipal. Resta-nos torcer para que os órgãos investigativos sejam totalmente imparciais e consigam, ao final, responsabilizar e afastar da vida pública todos os agentes públicos pegos com a boca suja na botija.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Siga o dinheiro!


A frase “Siga o dinheiro” (“Follow the money”) ficou conhecida durante a investigação feita pelos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein, do jornal Washington Post, durante o caso Watergate, na década de 1970.

Em Araguari, as investigações da Hoopoe deverão mostrar que algumas "lendas urbanas" são verdadeiras. O exame de movimentações financeiras, por exemplo, poderá comprovar serem reais aquelas "estórias" de políticos que usam "laranjas" para ocultar a propriedade de empresas contratadas pelo poder público. 

Quer pagar quanto?


Já parou pra pensar quanto você, contribuinte, gastou com alguns veículos de comunicação? Quanto você pagou em publicidade para determinadas emissoras de rádio, jornais, etc.? E para os empregados dessas empresas que, de repente, ganharam cargo público no governo Marcos Coelho? É possível que você encontre um valor alto. 

Mas, a conta pode ser ainda mais salgada. É que alguns desses agraciados com cargos estão sendo investigados pela Operação Hoopoe por possíveis crimes contra a Administração Pública. 

Resumindo, por não ter o devido cuidado na hora de votar, você, com esse coração de mãe, deu um "cheque em branco" aos políticos. Eles apenas preencheram com o valor que acharam melhor.

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