As escutas telefônicas desnudam os criminosos. Mostram, inclusive, os meios que eles vêm adotando para não serem pegos em conversas que seriam verdadeiras confissões de crimes. Que tal comparar, em alguns aspectos, as duas operações citadas no título?
Nas escutas da Tarja Preta, agentes públicos municipais diziam que certos assuntos (como, por exemplo, o pagamento "informal" ao advogado Tomas Chayb) seriam tratados somente via Skype. Agora, na Hoopoe, outros agentes públicos foram pegos dizendo que determinados assuntos não poderiam ser tratados por meio do telefone.
Quais as diferenças? Com a evolução das mídias, os investigados, na hora de tentar ocultar certas conversas, substituíram o Skype pelo WhatsApp, muito mais "amigável" e popular. Além disso, a Hoopoe, ao contrário da Tarja Preta em Minas Gerais, adotou medidas de urgência na via judicial, apreendendo aparelhos celulares dos investigados. Óbvio, com essa antecipação na obtenção de provas, a investigação em curso será mais eficiente do que a anterior, já encerrada.
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