segunda-feira, 31 de outubro de 2022

CDL diz que não participará de evento antidemocrático

 


A Câmara dos Diretores Lojistas de Araguari (CDL) emitiu nota afirmando que não foi convidada para a manifestação  convocada pelo presidente do Conselho de Alimentação Escolar para pedir, em frente ao Batalhão Mauá, a tal "intervenção militar" (leia aqui). A CDL informa ainda que respeita o resultado da eleição presidencial realizada no dia 30 de outubro.

Pitaco do Blog

Em tempos extraordinários, muitas vezes, é necessário vir a público dizer o óbvio.

Prefeitura pede apoio da PMMG para organizar manifestação golpista

 


De acordo com ofício publicado pelo radialista Renato Cunha nas redes sociais, o senhor Abdias Eduardo Pontes, presidente do Conselho de Adminsitração Escolar (CAE), órgão integrante da Secretaria Municipal de Educação, enviou ofício à Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG), solicitando o fornecimento de segurança para realizar uma  manifestação em frente ao 2º Batalhão Ferroviário, com a finalidade de pedir que "o exército intervenha por todos nós".

Pitacos:

1º intervenção militar não existe ou, em outras palavras, é inconstitucional e se caracteriza com um ato antidemocrático;

2º organizar esse tipo de manifestação não é atividade-fim do Conselho de Alimentação Escolar;

3º o presidente do CAE não pode usar a função pública para enviar ofício à PMMG solicitando apoio para realizar ato antidemocrático;

4º como órgão público não tem personalidade jurídica própria, pode-se considerar que o pedido foi feito pelo próprio município, o que é flagrantemente ilegal seja pela falta de legitimidade do signitário, seja, como dito, pela inconstitucionalidade;

5º uma dúvida: o prefeito e o secretário de Educação estão cientes desse fato?


quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Servidor da SAE faz postagens de cunho xenofóbico

 



A recente postagem do servidor comissionado da Superintendência de Água e Esgoto de Araguari, Ernane Ferreira da Silva Júnior, nas redes sociais, na qual ele direcionou ofensas aos nordestinos, é motivo de grande preocupação e levanta questões sérias sobre o estado atual de nossa sociedade.

No referido post, o servidor não poupou palavras para denegrir um grupo de pessoas, usando termos altamente pejorativos, tais como "jumentos," "gente preguiçoso [sic]," "covarde," "idiota," "sanguessuga," e "ignorante" para se referir aos nordestinos. Esse tipo de discurso é inaceitável e incompatível com os valores de respeito e igualdade que uma sociedade democrática deve promover.

Em tempos normais, esperaríamos que as autoridades competentes tomassem medidas imediatas diante de tal comportamento. O chefe da autarquia, no mínimo, deveria ter determinado a retirada da publicação, e o Ministério Público teria aberto uma investigação para avaliar possíveis violações legais e garantir que atos de discriminação e preconceito não fiquem impunes. No entanto, estamos longe de viver em tempos normais.

Esta situação destaca como o clima político e social atual parece ter permitido a propagação do ódio e da intolerância. A postagem é um exemplo claro de como as redes sociais podem ser usadas para espalhar discursos discriminatórios e prejudiciais.

A sociedade civil e os defensores dos direitos humanos têm um papel fundamental na denúncia e condenação de tais atitudes. É essencial que a comunidade se una em prol da promoção da igualdade, da tolerância e do respeito mútuo, independentemente das circunstâncias políticas ou sociais vigentes. A falta de ação diante de tais incidentes não pode ser tolerada, pois mina os princípios fundamentais da nossa democracia e ameaça o bem-estar de grupos vulneráveis.

Postagem em destaque

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