segunda-feira, 31 de julho de 2017

A geração dirigente mais corrupta de todos os tempos.

A geração dirigente mais corrupta de todos os tempos.
Luiz Flávio Gomes

A corrupção veio para o Brasil com as caravelas de Cabral. O quadrilheiro Sérgio Cabral do RJ só confirma a premissa (não é exceção). Mas nenhuma geração precedente à da Nova República (1985 para cá) roubou tanto.

Mesmo durante os golpes e regimes militares (1889-1894, 1930-1945, 1964-1985) não se roubou tanto como nos governos do PMDB, PT, PSDB (este junto com o DEM): é o que a Lava Jato está comprovando fartamente. Qual a razão?

Cada governo foi mais corrupto que o outro na medida do aumento do PIB. O PIB brasileiro aumentou exponencialmente no período da Nova República. Está agora beirando a casa dos R$ 6 trilhões.

Se o Brasil é governado por algumas máfias políticas, econômicas e financeiras, que dominam grande parte do Estado e do orçamento público, é óbvio que quanto mais dinheiro, mais roubalheira.

O aumento do dinheiro em circulação forjou uma geração de partidos, caciques e coronéis (do mundo empresarial, financeiro e político) que avançam contra o dinheiro público como gafanhotos.

É evidente que temos que distinguir o joio do trigo; de qualquer modo, a tarefa é implodir o sistema, para reconstruir o País, somando-se os sobreviventes às novas lideranças.

Tenha em mente os governos degenerados de Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma, Temer e, talvez, Maia, apoiados por Aécio, Serra, Renan, Jucá, Lobão, Padilha, Moreira Franco, Cunha, Geddel e tantos outros.

Tenha em mente empresas e bancos degenerados como a Odebrecht, a Andrade Gutierrez, a OAS, a Engevix, a JBS, Eike Batista, agentes financeiros fortes e outros incontáveis empresários inescrupulosos.

Os caciques que nos governam corruptamente são irresponsáveis e ilimitadamente gananciosos. O mundo do grande mercado corrupto praticado no Brasil é uma construção política, social e econômica que favorece as elites dirigentes e que se mantém pelo medo, pela opressão, pela violência e pela fraude.

Esses vândalos perversos (proto-mafiosos) continuam dirigindo o Brasil, apesar de cobertos pelo lamaçal da desonra e da falta de ética. Alguns fazem isso inclusive de dentro da cadeia (tal como nas máfias tradicionais). Pior: quase todos estão no jogo político de 2018.

Serão reeleitos? (ou o Brasil vai acordar e buscar novas lideranças comprometidas com a ética?).

Compreende-se que um povo espoliado e expropriado vá com seus ídolos canalhas (seus bandidos de estimação) até à porta do cemitério, mas, convenhamos, entrar na cova junto com eles é um total disparate.

Luiz Flávio Gomes é Doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri (2001) e Mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da USP (1989). Criador do Movimento Quero um Brasil Ético. Jurista e professor em vários cursos de pós-graduação nacionais e internacionais, entre eles a Facultad de Derecho de la Universidad Austral, Buenos Aires (Argentina), já tendo publicado mais de 57 livros na área jurídica.

É também membro da Comissão de Reforma do CP e Professor Honorário da Faculdade de Direito da Universidad Católica de Santa María (Arequipa/Peru). Atuou como Promotor de Justiça em São Paulo, de 1980 a 1983; Juiz de Direito, de 1983 a 1998; e Advogado, de 1999 a 2001.



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terça-feira, 18 de julho de 2017

50 maiores devedores de ISS


Prefeitura divulgou também lista dos 50 maiores devedores do Impostos sobre Serviços (ISS), referência: julho/2017.

50 maiores devedores de IPTU


Prefeitura publicou no Portal da Transparência a lista dos 50 maiores devedores de IPTU (referência: julho/2017).

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Conselho Superior do MPMG determina abertura de novo inquérito para investigar contratação da Sertran


O Conselho Superior do Ministério Público do Estado de Minas Gerais determinou a abertura de novo inquérito civil para apurar possível prática de atos de improbidade administrativa por ocasião da contratação sem licitação da empresa Sertãozinho Transportes Ltda. (Sertran) a partir do ano de 2013.

A Curadoria de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Araguari opinou pelo arquivamento do Inquérito Civil nº 0035.13.001068.5, que também apurava o caso. Embora tenha concordado com essa opinião, o Conselho Superior do MPMG, em decisão tomada no dia 16 de março deste ano (foto acima), decidiu abrir novo inquérito.

Ataques não ficarão sem respostas


Continuam as tentativas de desqualificar a minha conduta e a da Associação do Direito e da Cidadania da Cidade de Araguari - ADICA por parte de um promotor de justiça. Não tenho informações nem legitimidade para dizer se a associação irá tomar alguma medida em relação a esses fatos. De minha parte, além da representação já enviada ao Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, outras medidas serão tomadas.

domingo, 9 de julho de 2017

Cargos da Procuradoria continuam sendo ocupados por pessoas estranhas à carreira da advocacia pública


Somente 29 anos após a Constituição Federal de 1988, que organizou a advocacia pública em carreiras, é que o Município de Araguari realizou concurso público para a Procuradoria. Mesmo assim, nem todos os cargos estão sendo preenchidos conforme a Constituição. Vários cargos que deveriam ser exclusivos da carreira continuam sendo ocupados por comissionados, ou seja, por escolhidos pelo Prefeito entre pessoas estranhas à carreira ou à Administração Pública.

O mais recente caso está estampado no Correio Oficial de (foto acima). Foi nomeado em 26 de junho para o cargo de Subprocurador (cargo em comissão) o senhor Cristiano Cardoso Gonçalves, que, na verdade, é servidor efetivo (Cadastrador Fiscal), porém estranho à carreira da advocacia pública do município.

Como se vê, a situação de inconstitucionalidade continua. É preciso que o Poder Executivo corrija imediatamente essa situação, exonerando os comissionados da Procuradoria que não tenham vínculo efetivo e não pertençam à advocacia pública do Município. Custa-nos crer que os próprios procuradores e advogados públicos concursados concordem com esse tipo de provimento de cargos na Procuradoria. Mais ainda, caso o próprio Executivo não busque espontaneamente a trilha da legalidade, cabe ao Ministério Público e à Câmara de Vereadores, enquanto órgãos de fiscalização, tomarem as medidas cabíveis. 

Obs.: 
1) a fundamentação legal desta opinião encontra-se nos arts. 29, 132 e 133 da Constituição Federal (clique aqui) e nos arts. 128 e 165 da Constituição do Estado de Minas Gerais (clique aqui);
2) estamos estudando o caso com vistas ao possível envio de denúncia aos órgãos de controle.

sábado, 8 de julho de 2017

ADICA denuncia conduta de servidor público


A Associação do Direito e da Cidadania da Cidade de Araguari/MG - ADICA enviou expediente à Prefeitura solicitando seja investigada a atuação de um servidor comissionado. Segundo a denúncia, o agente público, que ocupa o cargo de diretor de departamento, estaria usando as redes sociais para ofender a honra de um dos integrantes da entidade. Considerando que esse tipo de acusação pode configurar calúnia ou difamação, a associação pediu ao Chefe do Poder Executivo a abertura de uma sindicância para apurar o caso. 

O sapo


A única novidade no Brejo Alegre é que a necessidade fez o sapo pular.

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