Carlos Spingola Junior, um reumatologista de 47 anos, planejava uma nova vida em Búzios-RJ ao lado da família. Após adquirir um terreno em Geribá e iniciar a construção de sua casa em 2019, com direito a piscina e dois andares, ele se deparou com uma disputa inesperada. Inicialmente, a obra foi interrompida devido a uma licença municipal vencida, problema rapidamente resolvido. Contudo, o vizinho, Luiz Zveiter, influente desembargador e ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, alegou que o segundo andar comprometeria sua privacidade e solicitou sua remoção.
Junior tentou de todas as formas contornar a situação, oferecendo alterações no projeto e barreiras visuais, como painéis de madeira e cerca viva. Nada foi aceito. Após quatro anos de disputa, o juiz Nando Santos decidiu em favor de Zveiter, determinando a demolição do segundo andar. Curiosamente, Santos foi transferido pouco depois, deixando dúvidas sobre a imparcialidade e interesses por trás da decisão. O caso de Junior levanta questões sobre o impacto do poder e influência no Judiciário e os direitos dos cidadãos comuns em situações de conflito com figuras de autoridade.
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