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quarta-feira, 29 de maio de 2024

Operação Terminus cumpre mandados de prisão e busca e apreensão contra policiais em Araguari


 
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) regional de Uberlândia, e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) deflagraram nesta quarta-feira, 29 de maio, operação que cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra policiais das forças de segurança mineira residentes em Araguari, no Triângulo Mineiro.

Chamada de Terminus, a operação cumpre decisão da Justiça em virtude de investigações do Gaeco que levantaram suspeitas contra agentes de segurança possivelmente envolvidos em uma série de crimes na região.

A investigação continua em andamento sob sigilo. Participaram da operação três promotores de Justiça e 26 policiais militares, além de servidores e colaboradores do MPMG. O nome Terminus faz alusão à mitologia romana e simboliza o controle e a ordem. 

Fonte: MPMG (leia aqui).

sexta-feira, 24 de maio de 2024

O Império dos laranjas: corrupção e subterfúgios em Medievália



Na pacata cidade de Medievália, onde o murmúrio dos rios e o canto dos pássaros se misturavam à melodia dos dias tranquilos, as línguas não descansavam. Ali, os boatos corriam tão livres quanto os cavalos nas campinas, e as histórias de corrupção floresciam como as lírios nos campos. Era dito entre as comadres que o uso de laranjas estava liberado. Mas não eram as frutas cítricas que encantavam os moradores, e sim as artimanhas dos poderosos.

Diz a lenda que o Coronel Laranja Lima, prefeito de Medievália, era um homem de sorriso cativante e promessas vazias. Por trás do ex-militar que se enriquecera ilicitamente servindo no setor de compras do Exército, se escondiam segredos sombrios. Durante a quietude da noite, enquanto a cidade repousava, o prefeito tecia tramas com inigualável astúcia. As más línguas, sempre ávidas por fofocas, sussurravam que ele usou o dinheiro desviado de contratos públicos da prefeitura para adquirir uma fazenda, registrada no nome do marido de uma prima. Sob a sombra do nome emprestado, as terras férteis e vastas prosperavam, enquanto a cidade permanecia alheia às artimanhas de seu líder.

E não parava por aí. Havia também o caso do empresário Jota, herdeiro de uma nobre família da Capitania de Minas do Ouro. Com olhos brilhantes e bolso profundo, ele parecia ser o verdadeiro governante de Medievália. As fofocas diziam que ele era o mestre por trás dos movimentos do coronel, um ventríloquo habilidoso. Com seu sorriso de raposa, teria até comprado uma fazenda em sociedade com o contador de suas empresas, fartamente irrigadas com dinheiro surrupiado, em conluio com o prefeito, dos cofres medievalenses. A parceria, selada na escuridão, crescia à medida que a lua iluminava os campos recém-adquiridos.

Medievália, com seu ritmo calmo e seus dias ensolarados, escondia nas sombras dos seus contos uma rede de corrupções e segredos. Entre as casas de madeira e as vielas de pedra, as histórias de laranjas e tramóias corriam de boca em boca, alimentando a imaginação e a desconfiança dos habitantes. E assim, em meio a sussurros e olhares de canto, as lendas da corrupção continuavam a prosperar, tornando-se parte do tecido vivo daquela cidade, onde nem tudo era o que parecia ser.


Araguari: lei autoriza crédito suplementar de R$ 24 milhões para custeio do Sagrada Família

 



A Lei Municipal nº 6.911, sancionada em 27 de março de 2024 e publicada na edição 1843-extra do Correio Oficial, de 1º de abril de 2024, autoriza a abertura de crédito suplementar no valor de até R$ 24.058.805,72 (vinte e quatro milhões, cinquenta e oito mil, oitocentos e cinco reais e setenta e dois centavos) no orçamento do Fundo Municipal de Saúde de Araguari.

A abertura deste crédito será financiada por recursos provenientes do excesso de arrecadação das transferências do Sistema Único de Saúde (SUS), especificamente do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde, conforme estipulado pela Portaria GM/MS nº 1.463 de 9 de outubro de 2023.

Este montante será destinado ao financiamento do Hospital Universitário Sagrada Família, localizado em Araguari, que faz parte do grupo de atenção especializada, visando atender às obrigações financeiras e operacionais do hospital. O limite financeiro total previsto para estas ações é de R$ 48.117.611,36 (quarenta e oito milhões, cento e dezessete mil, seiscentos e onze reais e trinta e seis centavos).



segunda-feira, 20 de maio de 2024

Denúncia: Aeroporto de Araguari em estado deplorável

 

Pista do Aeroporto de Araguari-MG
Pista do Aeroporto de Araguari-MG


O Aeroporto de Araguari-MG há tempos transformou-se em um palco de disputas políticas, enquanto a real situação do local é negligenciada pelas autoridades competentes. O estado atual do aeroporto é alarmante, refletindo uma administração que parece distante das promessas feitas à população.

O cenário de abandono é claro. A infraestrutura do aeroporto encontra-se em condições precárias, com sinais evidentes de falta de manutenção e ausência de serviços essenciais. As repetidas promessas de melhorias e investimentos feitas por diversas gestões ao longo dos anos não se concretizaram, aumentando o sentimento de descrença e indignação entre os moradores.

Essas informações foram publicadas pelo piloto Marcos Reis, que divulgou um vídeo comparando o aeroporto de Araguari com o de Catalão-GO, que se encontra em condições muito melhores (veja aqui). A comparação evidencia ainda mais a negligência com o aeroporto e reforça a necessidade de intervenções urgentes. Além disso, o piloto afirmou que o aeroporto conta com funcionários fantasmas da Prefeitura, ou seja, servidores nomeados e empossados que não estariam comparecendo ao trabalho.

As denúncias e reclamações dos cidadãos devem ser levadas a sério. Por isso, além desta publicação no Observatório de Araguari, será encaminhada uma representação ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais para os devidos fins. 

sábado, 18 de maio de 2024

MPMG abre inquérito para investigar nepotismo na Prefeitura de Araguari





O prefeito, Major Renato Carvalho Fernandes, e Thaís Carvalho Fernandes figuram como representados em inquérito civil público aberto pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG). O fato investigado, de acordo com o Portal do MPMG, é a "possível ocorrência de atos ímprobos, consistente na prática de nepotismo."

Observação:

1. O MPMG não tem a transparência necessária quanto aos processos investigatórios envolvendo autoridades. Logo, publicamos a notícia sem maiores detalhes.

2. Os mencionados na postagem, se quiserem, podem se manifestar quanto ao teor da publicação, bastando, para tanto, enviarem mensagem via WhatsApp disponível no blog.

3.  O inquérito tem o nº MPMG-0035.23.001605-3 e pode ter seu andamento consultado por qualquer pessoa clicando aqui.

sábado, 11 de maio de 2024

Falta em audiência resulta em negativa de religamento de energia elétrica para idosa dependente de aparelhos médicos




Uma idosa de 89 anos, em situação de vulnerabilidade, teve sua ação contra a Energisa/SA encerrada sem análise de mérito, após não comparecer a uma audiência virtual de conciliação. A decisão foi proferida pelo juiz de Direito Diego Lavendoski Vasconcelos, da Comarca de Cataguases/MG, que considerou a ausência da idosa na audiência como injustificada.

Segundo informações contidas nos autos, a idosa, que passa quase 24 horas por dia acamada e sob cuidados de terceiros, possui aparelhos de nebulização, respiração e um colchão elétrico especial, os quais aumentam consideravelmente o consumo de energia. No entanto, ela não conseguiu cumprir com o pagamento da conta de energia elétrica.

Diante da inadimplência, a fornecedora de energia, Energisa/SA, realizou o corte do fornecimento de eletricidade. Incapaz de utilizar seus aparelhos essenciais, a idosa buscou contato com a empresa em busca de religamento, mas teve seu pedido negado.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Prefeitura de Araguari: o combate à dengue e a arte de priorizar amizades


Enquanto a epidemia de dengue avança, a Prefeitura de Araguari parece mais empenhada em agradar amigos do que em cuidar da saúde pública. A cena surreal de uma filha implorando por socorro à mãe em uma Unidade de Pronto Atendimento é apenas uma amostra do descaso reinante.

Enquanto isso, a falta de hospital de campanha ou unidades básicas de saúde abertas durante um feriado para atender os doentes de dengue, oferecendo pelo menos hidratação, é outro exemplo claro de desrespeito para com os cidadãos de Araguari.

O cenário atual parece um filme de terror, onde o dinheiro do povo é usado para conceder privilégios a alguns enquanto o restante da população sofre com a negligência na saúde pública.

Mas não se preocupem, quando as eleições se aproximarem, os ônibus do poderoso chefão, que mantém a gestão municipal como refém, virarão outdoors ambulantes, em campanha ilegal pela reeleição. Até lá, que a dengue nos proteja e que a ironia não seja nossa única forma de defesa contra a incompetência política.

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