Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Ironizando a morte e o luto alheios


Integrantes da força-tarefa da Lava Jato ironizaram a morte de Marisa Letícia e o luto do ex-presidente Lula. É o que mostra a reportagem do UOL em parceria com o The Intercept Brasil. Vejam, abaixo, duas conversas realizadas entre os procuradores logo após o falecimento de parentes do ex-presidente.

Em uma delas, o procurador da República Deltan Dallagnol disse que a esposa de Lula chegou ao hospital "como vegetal". Já o procurador Januário Paludo afirmou que a morte dela era uma eliminação de testemunhas (no popular: queima de arquivo).


Após a morte de Vavá, irmão do ex-presidente, o procurador Antônio Carlos Welter concordou com a Polícia Federal quanto ao direito de Lula ir ao enterro. Por outro lado, o procurador Januário Paludo respondeu que: "O safado [Lula] só queria passear e o Welter com pena".


As demais conversas e a reportagem completa podem ser vistas no UOL (clique aqui).


Pitaco do Blog

Normalmente, conversas em chats privados não deveriam ser expostas. Entretanto, o caso envolve inegável interesse público. Todos os brasileiros têm o direito de saber como as autoridades agem no serviço público quando não estão sendo vistas. 


Mais do que isso, procuradores da República, por serem agentes públicos, deveriam agir com impessoalidade. Sem preconceitos e paixões. Afinal, especialmente na área criminal, a parcialidade pode contaminar o raciocínio lógico necessário para se restringir um dos bens jurídicos mais preciosos do ser humano: o direito à liberdade.

Essas falas são especialmente graves. Além de serem concatenadas com outros indícios vindos à tona anteriormente, indicam a prática de condutas desumanas. Ironizar a morte e o luto alheios é algo que não pode ser considerado normal. Em nenhuma circunstância.


Em arremate, calha perfeitamente ao caso o ensinamento do padre Fábio de Melo. Antes mesmo dessas conversas serem publicizadas, ele já doutrinava que: se não gostarmos da pessoa que faleceu, devemos apenas dedicar a ela o nosso silêncio. É muito melhor do que praticar o mal de forma banal.


Nem tudo está perdido!


Uma policial militar resgatou um recém-nascido que estava embaixo da roda de um carro em São Gonçalo-RJ. Depois, foi comprar uma roupinha para o bebê. Ao saber da história, a dona da loja não cobrou pela peça.

Saiba mais no jornal O Dia, do Rio de Janeiro (clique aqui).

domingo, 25 de agosto de 2019

Senador Flávio Bolsonaro frequenta academia usando carro oficial do Senado


Senador Flávio Bolsonaro usa o carro oficial para ir à academia (foto: André Borges, especial para o Metrópoles).

Brasília. Terça-feira, 20. Por volta das 10h37, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, deixou as dependências de uma academia no Setor de Clubes Sul, em Brasília, com uma mala nas mãos. Acompanhado por um segurança do Senado, dirigiu-se ao veículo oficial do Senado (placa 0017), conduzido por outro servidor público.

A reportagem feita pelos jornalistas André Borges e 
Thais Paranhos, do Metrópoles, informa ainda que o senador utilizou o veículo em situações não permitidas pela legislação. Cita, nesse sentido, a Lei nº 1.081/1950, que prevê que os veículos oficiais destinam-se exclusivamente ao serviço público. Menciona, ainda, o Regulamento do Senado, que exige "o controle diário do deslocamento de cada veículo, com o registro em fichas próprias”.

Não é a primeira vez, neste ano, que o Metrópoles flagra o uso de veículos oficiais do Senado em atividades particulares. Em três ocasiões, mostrou o veículo usado pelo senador 
Irajá Abreu(PSD-TO) esperando o parlamentar ou sua namorada saírem de uma academia de luxo no Setor de Clubes Sul (clique aqui). Em fevereiro, noticiou que o senador Romário (Podemos-RJ) foi visto em um bar na Asa Sul enquanto um veículo oficial da Casa esperava em frente ao local.

O outro lado

De acordo com o Metrópoles, o senador Flávio Bolsonaro "foi procurado ao longo de dois dias para se posicionar a respeito do uso recorrente do carro para ir à academia que frequenta, mas não enviou qualquer explicação sobre a utilização do carro oficial até a publicação desta reportagem."


Clique aqui e acesse a reportagem completa.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Vereadores gastam dinheiro público com rádios onde trabalham

A Câmara de Vereadores (você, contribuinte) vem indenizando os vereadores Carlos Machado e Paulo do Vale por gastos com a divulgação de atividade parlamentar feita na Rádio Planalto, emissora onde ambos trabalham como radialistas. Documentos recebidos pelo blog mostram que os dois vereadores foram indenizados em R$ 700, cada um, pelos serviços de divulgação feitos pela emissora no mês de janeiro deste ano.

Pedido de indenização formulado por Carlos Machado.

Nota fiscal emitida pela Rádio Planalto.
Autorização de pagamento dada pelo presidente da Câmara, vereador Wesley Lucas.


Pedido de indenização formulado por Paulo do Vale
Nota fiscal emitida pela Rádio Planalto.
Autorização de pagamento emitida pelo presidente da Câmara, vereador Wesley Lucas.







Será?


Será que o MP irá investigar os gastos da Prefeitura com publicidade em um jornal  cujo dono possui dois filhos que ocuparam cargos comissionados na Prefeitura?

A reforma da Previdência irá combater "privilégios"









Com a reforma da Previdência, uma privilegiada senhora de 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade terá que trabalhar mais dois anos. Em compensação, sua aposentadoria que seria de R$ 2 mil irá "aumentar" para R$ 1.080,00.

Juiz condena Fernando Haddad por caixa dois na eleição de 2012

Ex-prefeito de São Paulo, Haddad foi condenado por falsidade ideológica para fins eleitorais.

O juiz Francisco Carlos Inouye Shintate, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, condenou Fernando Haddad pelo crime de falsidade ideológica para fins eleitorais durante a eleição para a prefeitura de São Paulo, em 2012.

A sentença, proferida ontem (19/8), aplicou pena de quatro anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto. Haddad também foi condenado a pagar 18 dias-multa no valor de um salário mínimo vigente na época dos fatos.

Por outro lado, o magistrado absolveu o ex-prefeito de São Paulo de outras acusações, como lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Para fundamentar a condenação, o juiz apontou 258 declarações falsas de despesas com gráfica na prestação de contas do então candidato à Prefeitura de São Paulo.

Ainda de acordo com a decisão, as gráficas contratadas não dispunham de funcionários suficientes para entregar os serviços. Também não foram comprovados consumo de energia elétrica, insumos e papel compatíveis para produção dos materiais de campanha.

O magistrado condenou, também, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Ele recebeu pena de dez anos de reclusão por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A decisão afirma que o ex-tesoureiro pediu o pagamento de R$ 2,6 milhões em favor de uma das gráficas envolvidas no caso, com valores de origem ilícita de Ricardo Pessoa, empreiteiro da UTC.


As partes ainda podem recorrer dessa decisão.

Postagem em destaque

Jovem grávida morta após defender irmão autista: investigação revelará a verdade?

Uma jovem de 18 anos, grávida de 4 meses, perdeu a vida após uma abordagem da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) na madrugada do dia 15 ...