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sábado, 28 de julho de 2012

Inimigos ou parceiros?


A manchete acima, extraída do jornal Folha do Sudoeste, de Jataí-GO, mostra que o prefeito daquela cidade mantém boas relações institucionais com o governador de Goiás, Marconi Perilo, mesmo ambos pertencendo a partidos adversários no cenário político daquele Estado. Segundo a notícia, esse bom relacionamento garantiu o funcionamento da primeira Unidade de Terapia Intensiva pública daquela cidade. O governo goiano aplicará 200 mil reais por mês na manutenção daquela UTI.
Essa informação, em princípio, nada tem a ver com a cidade de Araguari. Entretanto, serve para refletirmos sobre a forma como os nossos políticos se relacionam com seus adversários. A gestão Marcos Coelho, por exemplo, com frequência, vem atacando o governo do Estado. Ora, lhe atribui a culpa pela falta de medicamentos. Ora, afirma que o Estado não concedeu nenhum benefício ao município. Esse tipo de comportamento provinciano e retrógrado do governo municipal é frequentemente repercutido pela mídia chapa branca, sobretudo em época de eleições.
Pelo teor do post, você, leitor, já sabe a minha opinião sobre o assunto. Agora, qual é a sua? É esse o tipo de relação a ser mantida com o governo estadual? Esse diálogo deve ser travado entre políticos ou entre entes federativos (município e estado, no caso)? O que deve prevalecer? O interesse partidário ou público? Quais benefícios Araguari vem ganhando com esse tipo de política?

Ainda, as raspas de asfalto

Ofício do DNIT informando ao Ministério Público que o uso
 das raspas de asfalto  não traz riscos ao meio ambiente

Mensalão foi o maior caso de corrupção do país, diz Gurgel

Procurador da República encaminhou uma última manifestação ao STF


No texto, ele afirma aos ministros do Supremo que esquema foi o 'mais atrevido e escandaloso' já flagrado no Brasil 


FELIPE SELIGMAN 
DE BRASÍLIA


Em sua última manifestação formal antes do início do julgamento do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou aos ministros do Supremo Tribunal Federal um documento no qual afirma que o caso foi "o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil". A expressão faz parte de um vasto memorial que foi entregue na última semana aos 11 integrantes do Supremo e obtido pela Folha. O julgamento começa na quinta. Ao enviar o material, Gurgel visa facilitar o trabalho dos ministros, caso advogados contestem provas citadas pela acusação, ou afirmem que não existem indícios sobre um ou outro ponto. O que Gurgel fez foi pinçar das mais de 50 mil páginas do processo o que chamou de "principais provas" contra os acusados. Esses documentos (como perícias, depoimentos e interrogatórios) foram separados pelo nome de cada réu, em dois volumes. Nos últimos dias, advogados de defesa também entregaram os seus memoriais. No texto em que Gurgel chama o mensalão de o mais "escandaloso esquema", o procurador retoma uma frase que usou nas alegações finais, enviadas ao Supremo no ano passado, quando havia dito que a atuação do STF deveria servir de exemplo contra atos de corrupção. Agora, diz que "a atuação do Supremo Tribunal Federal servirá de exemplo, verdadeiro paradigma histórico, para todo o Poder Judiciário brasileiro e, principalmente, para toda a sociedade, a fim de que os atos de corrupção, mazela desgraçada e insistentemente epidêmica no Brasil, sejam tratados com rigor necessário". Em outro ponto, ele afirma que o mensalão representou "um sistema de enorme movimentação financeira à margem da legalidade, com o objetivo espúrio de comprar os votos de parlamentares tidos como especialmente relevantes pelos líderes criminosos." Em sua manifestação final, Gurgel tentou relembrar alguns detalhes fundamentais, como o papel do núcleo financeiro do esquema. "Impressiona constatar que as ações dos dirigentes do Banco Rural perpassaram todas as etapas do esquema ilícito, desde sua origem (financiamento), passando pela sua operacionalização (distribuição) e, ao final, garantindo a sua impunidade pela omissão na comunicação das operações suspeitas aos órgãos de controle", afirma. Ao resumir o que a ação contém, o procurador concluiu: "Colheu-se um substancioso conjunto de provas que não deixa dúvidas à procedência de acusação".


Transcrito do jornal Folha de S. Paulo, 28/07/2012.

Sobre a raspa de asfalto

Esclarecendo a quem interessar


Antônio Carlos Soares Ribeiro*



CBUQ é abreviatura de Concreto Betuminoso Usinado a Quente.
Para se preparar o CBUQ , a grosso modo, utiliza-se agregados grossos, médios, finos e CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo).
Composição do CAP: Hidrocarbonetos aromáticos e parafínicos.
Agregados grossos são compostos por brita 1 e brita 0.
Agregados médios, por areia.
Agregados finos/filler, porção de finos, resíduos de areia e outros materiais geralmente contendo sílica.
Assim, a raspa de asfalto, ou CBUQ desagregada contém poeiras betuminosas e sílica que ascendem aos ambientes em que são aplicados, no caso, será mais intensa dependo da umidade do ar, da velocidade deste, do tráfego no local desagregando ainda mais e mais o material.
Ora, neste sentido, o que se deverá avaliar é a quantidade de poeira respirável e não respirável que chegará aos pulmões dos moradores, a quantidade de betume e sílica que contém esta poeira e o seu volume total. 
Cabe observar que na literatura não tem nenhuma avaliação sobre a aplicação de raspa asfáltica em ruas, qual o impacto da poeira contendo produtos e subprodutos do CBUQ na saúde humana. 
Logo, é enganoso pensar que nossas crianças, pessoas idosas, jovens, etc., não sofreram problemas pulmonares expondo-se aos produtos acima. 
Assim, há de se fazer um acompanhamento da população atingida, verificando-se o aumento de problemas pulmonares. 
Desta forma, todo e qualquer laudo que não contemple a medição acima, poeira respirável e não respirável e é falacioso, há de se fazer medições neste sentido a fim de que a população tenha garantia de que não está respirando produtos, poeiras, sílica e betume, com possíveis danos às suas integridades físicas.



*Engenheiro  especialista em Engenharia de Segurança e Saúde Ocupacional, especialista pela FUNDACENTRO em avaliação de agentes ambientais. 
Comentário feito em dos posts do blog

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Um Réquiem à CLI da Saúde


A cidade vive a política. Mas a Câmara parece morta. Mais parada que água de poço. Movimento inerte. Falando em pasmaceira, como está a Comissão Legislativa de Inquérito da Saúde? Aquela criada para apurar possíveis irregularidades na Secretaria de Saúde. Lembram-se? Ou também já se esqueceram?
Pois é. Triste episódio sob investigação (ou não). Destaque (negativo) para o pagamento por serviços de manutenção do raio-x e do mamógrafo não realizados. Prejuízo evidente num setor carente. As outras mazelas, mesmo graves, foram cuidadosamente omitidas da população. Panos quentes processuais.  Nenhum dos envolvidos foi punido. Única penalizada: a própria denunciante. Perdeu a confiança da Administração. Clara inversão de valores. Nem Kafka criaria enredo mais absurdo.
Quadro pintado. Cores tristes. Saúde pública mergulhada no caos. Onde estão os integrantes da CLI? Tibazinho, Tiboca e Wesley Lucas, os senhores têm algo a  dizer à população araguarina? E às vítimas da falta de saúde pública? Por que esse silêncio nada inocente? Arrisquem alguma palavra antes de a terra cobrir os erros da má gestão da saúde. Já sei! Captei o motivo do silêncio. Os senhores estão ocupados, dando o toque fúnebre final na pizza anunciada. Cuidado! Os eleitores podem se lembrar dessa apatia. Quem varre sujeira pra debaixo do tapete pode, um dia, também ser varrido da vida pública pela vontade soberana das urnas.

A serviço da campanha

A cidade respira política. Alguns agentes públicos trabalham freneticamente. Não no serviço público. Mas sim nos comitês eleitorais. Imaginem se se dedicassem tanto ao trabalho quanto se doam às campanhas eleitorais... O serviço público estaria em outro patamar de qualidade.

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