sábado, 28 de julho de 2012

Inimigos ou parceiros?


A manchete acima, extraída do jornal Folha do Sudoeste, de Jataí-GO, mostra que o prefeito daquela cidade mantém boas relações institucionais com o governador de Goiás, Marconi Perilo, mesmo ambos pertencendo a partidos adversários no cenário político daquele Estado. Segundo a notícia, esse bom relacionamento garantiu o funcionamento da primeira Unidade de Terapia Intensiva pública daquela cidade. O governo goiano aplicará 200 mil reais por mês na manutenção daquela UTI.
Essa informação, em princípio, nada tem a ver com a cidade de Araguari. Entretanto, serve para refletirmos sobre a forma como os nossos políticos se relacionam com seus adversários. A gestão Marcos Coelho, por exemplo, com frequência, vem atacando o governo do Estado. Ora, lhe atribui a culpa pela falta de medicamentos. Ora, afirma que o Estado não concedeu nenhum benefício ao município. Esse tipo de comportamento provinciano e retrógrado do governo municipal é frequentemente repercutido pela mídia chapa branca, sobretudo em época de eleições.
Pelo teor do post, você, leitor, já sabe a minha opinião sobre o assunto. Agora, qual é a sua? É esse o tipo de relação a ser mantida com o governo estadual? Esse diálogo deve ser travado entre políticos ou entre entes federativos (município e estado, no caso)? O que deve prevalecer? O interesse partidário ou público? Quais benefícios Araguari vem ganhando com esse tipo de política?

Um comentário:

Unknown disse...

A governança exige, além de competência técnica, excelente nível de inteligência emocional.

Adversário político não é inimigo. Ao contrário, pode ser um aliado quando nos faz manter o nível de atenção, evitando erros.

Com o acirramento de ânimos quem perde é o cidadão.

Lamentavelmente, no atual governo a gestão da secretaria de saúde, por exemplo, manteve um permanente estado de animosidade com membros da gestão anterior e com servidores municipais que não aceitaram o uso de cabresto.

Chegaram ao ponto de, explicitamente, intimidar e depreciar servidores que, por azar, são meus amigos pessoais.

Só me resta lamentar, profundamente, esse tipo de postura e torcer para que na próxima gestão da saúde, sendo situação ou oposição (é o que menos importa), a cordialidade e o respeito prevaleçam sobre a soberba e a intolerância.

* Em tempo: me mantenho longe das campanhas eleitorais e não tenho o menor interesse de voltar a ocupar função pública.

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