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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Araguari terá terminal ferroviário

Araguari terá um terminal de cargas da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) de 464 mil metros quadrados de área total e dois terminais de transbordo — um para fertilizantes e outro para grãos. O terminal vai receber a produção de indústrias destinada aos principais portos do país. A informação é da secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo da cidade, Thereza Christina Griep.
Segundo ela, o alvará de construção foi expedido ontem pela prefeitura e as máquinas que farão a terraplenagem no terreno começam a operar hoje. O cronograma de obras não foi repassado à prefeitura pela empresa. O terreno onde será construído o empreendimento foi orçado em R$ 3 milhões.
O terminal está localizado no prolongamento da rua Otacílio Pinto de Oliveira, no bairro Distrito Industrial, e vai gerar 200 empregos quando estiver concluído. O valor total do investimento não foi informado.
A construção será em etapas e a previsão é de que a operação comece neste ano. “Para Araguari, a construção deste terminal coloca a cidade em evidência e traz ainda mais desenvolvimento, assim como geração de empregos”, disse. A secretária disse que a construção interessou outros investidores. “Como Araguari está em um entroncamento ferroviário que liga ao Sul e ao Norte do país, a implantação do terminal interessou outras empresas. Não posso falar ainda quais são, mas posso adiantar que são do ramo de logística e distribuição de materiais”, disse.
Atualmente, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) possui em Araguari um galpão de operações para manutenção em trilhos e em vagões. A reportagem do CORREIO entrou em contato com a assessoria de imprensa da empresa, mas, até o fechamento desta edição, não havia recebido retorno.
RADIOGRAFIA
O superterminal terá:
Área total – 464 mil m²
Terreno – R$ 3 milhões
Empregos – 200
Localização – Distrito Industrial
Fonte: Secretaria de Desenvolvimento e Turismo de Araguari

Notícia transcrita do Correio de Uberlândia. Clique aqui para ler.

Pitaco do blog
A ferrovia foi uma das grandes responsáveis pelo crescimento econômico do município durante boa parte do século passado. Infelizmente, a partir da década de 70, o setor ferroviário acabou sendo sucateado pelo abandono governamental.
Agora, com o crescimento vertiginoso da economia brasileira, volta-se a olhar para o transporte ferroviário como uma das opções para diminuir os gargalos logísticos que tanto atrapalham a circulação de riquezas, sobretudo as exportações brasileiras.
Esperamos sinceramente que este e outros investimentos no setor ajudem a incrementar ainda mais economia araguarina. Tomara que a cidade, revivendo os áureos tempos da Mogiana e da Estrada de Ferro Goiás, volte a ter nas ferrovias uma grande fonte geradora de empregos e desenvolvimento.  

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Funcionalismo público da prefeitura de Araguari: bandeira ou pano de chão?

* Dilson Martins de Oliveira
Esta é a pergunta que faço a todos que se beneficiaram do abandono deste grupo e obtiveram legitimidade para representá-los. A bandeira e ou estandarte deixou de ser figuradamente levada aos lábios como exteriorização de amor, compromisso e fidelidade para se transformar em tapete e ou pano de chão?
As panelas vazias, dignidade e valorização sumiram? Enfim, o discurso acabou! Se os problemas são velhos, os protestos, promessas e providência, quando têm viraram ladainhas! “Resolver” no varejo nunca funcionou! Não são meia dúzia de empregados! Somos milhares!    
Literalmente sinto que estamos abandonados, sem pai nem mãe! Vejo mais uma administração passando sem empreender..., inovar, criar e ou mesmo interagir com os subalternos a ponto de, no mínimo, explicar o real motivo das coisas. Vejo apatia, inércia e dissimulação de quem tem esta obrigação e como integrante de entidade representativa, sequer parece importar com as desfiliações.   
Entendo, e foi graças aos anos de intermediação dos interesses coletivos junto ao patrão, que tudo demanda de estudo rigoroso, projeto claro e exeqüível e disponibilidade financeira. Nosso Plano de Cargos e Carreiras teve o discurso, o compromisso e até a garantia normativa (Lei Complementar 041/2006) mesmo assim, porque continuamos em situação igual à pior época do período anterior à promissora Lei?
Nosso Legislativo não necessita de procuração para atuar e agir quando na constatação das injustiças sociais, dos descumprimentos legais, das ingerências administrativas. A lógica para o eficiente atendimento às aclamações da sociedade parte da existência de uma preparada, qualificada e motivada máquina pública. Se a atual “administração governa para a cidade e não o funcionalismo” (frase de um secretário) e sendo esta máquina a mesma de tantos outros governos, que tipo de máquina deve existir para ocasionar o melhor serviço possível à cidade? 
Quando da reestruturação da Procuradoria todas as manifestações por mim dirigidas a muitas autoridades foram no sentido de elogiar e congratular a todos que neste processo contribuíram. Claro, se tivéssemos  alguém nos representando naquela Casa de Leis não só haveria menos votos como também, um “refresco” às mentes daqueles que esqueceram da existência de milhares outros desprestigiados e até abandonados empregados e de tantas desestruturadas carreiras.
Pensando melhor, o Funcionalismo Público da Prefeitura de Araguari tem sido o pano transparente que ao ser repetidamente pisado tem ofuscado pretensões e a bandeira da esperança de um dia perceber o devido valor e respeito.
Não sei até quando, mas, esperança e confiança eu visto, inquietação é meu mal e não tenho conseguido controlar. Se as pessoas decepcionam também surpreendem. 
Que Deus nos abençoe, ilumine e guarde! E viva 28 de outubro, dia dos funcionários públicos.
* Funcionário público da prefeitura de Araguari e Ex Diretor Sindical


Artigo publicado originalmente no Gazeta do Triângulo, edição de 11/11/2010.

Agradecimento

Antônio de Paulo Firmino, pai e exemplo de vida
Quarta-feira, 16/02. Pela primeira vez, a tristeza foi minha companheira na viagem de Brasília a Araguari. O caminho da volta parecia interminável. No percurso, eu ainda tentava acreditar que tudo não passava de um pesadelo e que logo iria acordar. Mas, infelizmente, a verdade é que eu tinha acabado de perder fisicamente o meu querido pai. Era, então, uma viagem de despedida, ou melhor, de até breve.
Nada explica a dor que eu venho sentindo desde então. Não existem palavras capazes de definir o que se passa em nosso interior nessas ocasiões. São feridas na alma que somente a fé em Deus, a força vinda dos  amigos e o passar do tempo conseguirão amenizar.
Por isso, valho-me deste espaço para agradecer a todos que me apoiaram neste momento difícil. O forte espírito de solidariedade presente nestes amigos e leitores tão especiais deu-me forças para enfrentar essa situação. 
Ao retomar a caminhada, mais do que nunca tentarei seguir a trilha de bondade, de humildade e de ética que o senhor Antônio traçou aqui na terra. Sei, não vai ser fácil. Ele é um espírito muito iluminado. 
Quero ainda dizer que sou muito grato a Deus por ter me dado a oportunidade de conviver com ele. Ao lado da dona Teresinha, ele nos ensinou o que é família, inundando a minha vida e a de minhas irmãs com palavras e exemplos sempre voltados para o bem. 
Ciente da grande responsabilidade de ser filho do senhor Antônio e contando com a força dos amigos leitores, volto à luta. Obrigado a todos!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Polícia Federal no encalço de 378 prefeituras mineiras


Somente na Região Leste do Estado foram abertos
155 inquéritos sobre desvios de verbas federais

Alex Capella - Coordenador de Política - 7/02/2011 - 08:49

Pelo menos 378 prefeituras de Minas Gerais, cerca de 45% do total, são suspeitas de desvio de verbas federais. A maior parte delas se encontra na Região Leste do Estado: são 155 inquéritos abertos pela Delegacia Regional de Governador Valadares. Mas a sangria com os recursos da União se estende a todas as regiões.
Na Superintendência da Polícia Federal, instalada em Belo Horizonte e responsável pelas cidades da Região Central, há outras 100 administrações investigadas. A ordem é para que o cerco a prefeitos e servidores corruptos, responsáveis pelos prejuízos aos cofres públicos, seja intensificado nos próximos dias.
Para isso, a Polícia Federal colocará no encalço dos prefeitos mineiros 359 agentes a mais na comparação com 2010, quando a investigação começou. Este contingente estava voltado para o combate a crimes eleitorais e a segurança do pleito. Hoje, a PF conta com 676 policiais no Estado. “A prioridade, agora, é a investigação sobre os desvios de verbas federais. Os prejuízos causados à União são de bilhões”, garante o delegado Marcelo Eduardo Freitas, chefe da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado.
No ano passado, em todo o país, foram feitas 272 operações especiais com a prisão de 124 agentes públicos. Na comparação com 2009, houve um aumento de 99 prisões, apesar de, em 2010, terem ocorrido dez operações a menos do que no ano anterior, ou seja, 282. A expectativa é de que, neste ano, o número de operações cresça, assim como o de prisões. “Existem investigações em andamento apontando casos em que os recursos foram repassados, mas as obras sequer foram realizadas”, diz Freitas.
Na Região Norte de Minas, sob a responsabilidade da Delegacia de Montes Claros, o número de prefeituras investigadas chega 65. No Sul de Minas, sob a responsabilidade de Varginha, são 10; No Triângulo, na alçada de Uberlândia, são outros 21 inquéritos.
Segundo o chefe da Delegacia Regional de Combate ao Crime organizado, apesar de o número maior de inquéritos ter sido aberto na Região Leste, as prefeituras do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha vão receber uma atenção “especial” da polícia. “São prefeituras de cidades mais pobres, onde os crimes acontecem em maior quantidade. Muitas vezes, as licitações são combinadas pelos empresários com ou sem a participação dos prefeitos”.
Em todo o Brasil, a Polícia Federal tem aproximadamente 3 mil inquéritos para investigar desvios em prefeituras. Se considerarmos que o país conta com 5.565 municípios, mais da metade das prefeituras está sob investigação. “O problema são as fraudes mais sofisticadas, que contam com parlamentares. Nestes casos, o delito começa na origem dos recursos”, lembra.

AMM diz que precariedade facilita a fraude
O grande número de inquéritos abertos pela Polícia Federal (PF) tendo como alvo prefeitos e servidores públicos municipais em Minas intriga – mas não surpreende – o superintendente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Waldir Salvador. Segundo o representante dos prefeitos, a situação só irá mudar quando as prefeituras passarem a valorizar a atuação dos gestores e dos servidores públicos.
O dirigente da AMM garante que a entidade tenta, ao lado do Ministério Público Estadual (MPE) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ampliar a informação sobre os processos para a abertura de licitações, contratação de serviços e prestação de contas. “Mas, com o salário que a área pública paga, com as dificuldades das prefeituras em contratar servidores com maior formação, vai ser sempre assim”, diz.
Salvador aponta um diagnóstico, na visão dele, “desanimador”, apresentado por mais da metade das prefeituras de Minas. “Não pagam nem R$ 2 mil para secretários. Tem prefeitura que não tem nem condição de pagar estudante de Direito para trabalhar na área jurídica, ainda mais um bom advogado. Neste cenário, realmente fica difícil a gente ver a realidade se transformar num espaço de tempo pequeno”, projeta.
Fonte: Blog do Fábio Oliva

Pitaco do blog
É a velha história do gato correndo atrás do rato. Às vezes, pega; outras (a maioria), não. Para usar uma linguagem jurídica, quase sempre, o roedor se livra solto.
Mas não podemos desistir. As leis jurídicas não são como as leis físicas. O fato de não terem efetividade social (de não pegarem) não as invalida. Apenas mostra que, infelizmente, existe uma certa cultura de impunidade no país.
Para mudar esse quadro, não basta torcemos entusiasticamente para o gato. Nem sempre torcida ganha jogo. É preciso mais. Necessário dar uma forcinha pra ele. Sempre que possível, devemos levar ao conhecimento dos órgãos de controle o sumiço de pedaços de queijo público. Ratoeiras em punho! Vamos à luta!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Comprimido a preço dilatado

Inicialmente, um esclarecimento. Quando falo de irregularidades na aquisição de determinado produto pelo município, não estou dizendo que houve "roubo" ou má fé por parte de agentes públicos ou de empresas contratadas. Quero afirmar, isto sim, que o município pode estar sofrendo prejuízo e que estas falhas são passíveis de apuração, ressarcimento e, se for o caso, de punição.
Bem, vamos à notícia ruim, novamente, num setor tão carente de recursos, como a saúde pública.
A Prefeitura adquiriu, em 2010, 76 caixas de Ursacol 300 mg, 20 comprimidos (também chamado de ácido ursodesoxicólico, 300 mg), medicamento destinado ao tratamento de moléstias na vesícula e nas vias biliares. Gastou, para tanto, R$ 8.071,68, o que corresponde a uma média de R$ 106,20 a caixa ou de R$ 5,31 cada comprimido (vide foto acima). O menor preço pago foi de R$ 83,86 a caixa (R$ 4,93 cada comprimido). O maior foi R$ 526,59 (R$ 26,32 cada comprimido).
O preço médio pago pelo município (R$ 5,31), por si só, já é discutível. Isso porque corresponde, exatamente, ao preço mais caro cotado em licitações Brasil afora registradas pelo Banco de Preços em Saúde do Ministério da Saúde - BPS, que é de exatos R$ 5,31 (vide foto abaixo). Vale dizer, sob essa ótica, a Secretaria de Saúde pagou um preço 60,42% mais caro que a média de mercado (R$ 3,31 cada comprimido).
Nem tudo é tão ruim que  não possa piorar. Segundo o Portal da Transparência, uma única caixa desse medicamento chegou a ser adquirida por R$ 526,59  no dia 05/08 (vide foto acima). Nesse caso, cada comprimido custou a "bagatela" de R$ 26,32, ou seja, um valor 395,66%  maior que o preço mais caro constante do Banco de Preços do Ministério da Saúde (R$ 5,31). Quando se compara com o preço médio de mercado (R$ 3,31), o sobrepreço é ainda maior, na casa de 695,16%.
Como visto em outra postagem (clique aqui para ler), esse fato não é isolado. Demonstra não somente a ocorrência de prejuízo,  mas também, em alguns casos, a realização de compras sem licitação. Tanto o prejuízo, no primeiro caso, quanto a possível ilegalidade, no segundo, necessitam ser investigados pelo próprio Poder Executivo, pela Câmara ou pelo Tribunal de Contas da União ou do Estado, conforme a origem dos recursos. 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Carrinho de Compras: Senado gasta R$ 64 mil com açougue, frios e frutas para casa de Sarney

Amanda Costa

Do Contas Abertas
 
Em comemoração ao “fico” na presidência do Senado Federal, o tetrapresidente José Sarney (PMDB-AP) não economizou no supermercado. Na última semana, foi autorizada pela Casa a reserva de recursos no orçamento da ordem de R$ 64 mil para a compra de produtos de açougue, frios e frutas in natura. Todo o material será entregue na residência oficial da presidência da Casa, portanto, no endereço do próprio Sarney. Banquete à vista!

E as compras para a residência do presidente do Senado não param por aqui. Outros R$ 5,1 mil foram programados para garantir a limpeza da casa. Quem também está de olho no esfregão é o Grupamento de Infraestrutura e Apoio de São José dos Campos, da Força Aérea Brasileira. O órgão comprometeu R$ 7,8 mil para a aquisição de 75 panos de limpeza, nas cores verdes e azuis. Sempre a postos, a ordem agora é “limpeza, senhor".
Clique aqui e leia o restante da reportagem no site Contas Abertas.

Pitaco do blog
Isso é apenas uma pontinha do iceberg. Estamos ou não estamos numa fria?

O “Novo Modelo” e as velhas promessas

A imprensa araguarina resolveu pegar para “Cristo” O funcionalismo municipal. Para ser alvo de críticas pelos marrons, basta apenas ser funcionário de carreira e discordar da truculência do “Novo Modelo”. Cobramos erros de salário, logo no dia seguinte, os paladinos Marconianos, estão com suas colunas destilando veneno, com informações superficiais e incertas, esganando a capacidade intelectual do araguarino. O Correio e O Diário, sempre lá, prontos a defender seu maior assinante. E ainda insinuam que a questão da CLI da Saúde, e o mamógrafo mal armazenado, são perseguições políticas, uma vingança contra a atual gestora da saúde, por ter exonerado alguns supervisores do quadro do combate á dengue.
Submetem ao ridículo a capacidade de análise do araguarino, que certamente percebe nos grotescos tablóides, um curral econômico vicioso, onde àqueles que deveriam veicular informações idôneas, apenas bajulam seu fornecedor de mortadela para tira-gosto de fim de semana. Esclarecerei aqui, os fatos que encadearam o descontentamento dos agentes de endemias para com o Governo atual. Desta forma pretendo trazer à luz os fatos e submetê-los a análise do leitor, para que ele claramente forme sua própria opinião sem o incômodo bafo de mortadela que ronda nossos jornais.
Sempre fomos politicamente organizados, lutamos para fazer valer nossos direitos e por esta razão, várias vezes obtivemos êxito na melhoria das condições de trabalho. À época da formatação do plano de cargos e salários (agosto de 2006), percebemos que nossa categoria teria poucos benefícios na configuração do mesmo. Negociamos com o Prefeito da época, o Sr. Marcos Alvim, uma equiparação salarial ao PSF. Conseguimos algumas melhorias, onde inclui a jornada de trabalho de 6 horas, concedida pelo ex-prefeito. Essa jornada de trabalho nos foi concedida, visto que não havia condição financeira do município equiparar nossos vencimentos com os do PSF. Para amenizar a perda ganhamos 6 horas.
Não quero entrar aqui em detalhes, mesmo por que alguns leitores já devem conhecer a história, pretendo apenas, levantar argumentos que sejam analisados de modo a confrontar os pífios argumentos da imprensa, que sempre são jogados ao leitor, tentando colocar a população contra o funcionalismo em geral. Saliento apenas, que apesar dos erros da administração passada, nunca houve abstenção por parte daquele governo no diálogo com nossa categoria. Lembro também que a época, possuíamos um Sintespa mais atual e eficaz, o que não ocorre atualmente.
Às vésperas das eleições de 2008, onde Marcão e Jubão foram candidatos e saíram vencedores, fomos procurados (não procuramos ninguém) pela dupla que queria o apoio de nossa categoria. Ora, que candidato em são consciência não vai querer apoio de uma categoria com 60 pessoas, onde cada uma destes 60 servidores visita diariamente pelo menos 20 casas por dia e toma cafezinho na cozinha do morador? Os olhos dos candidatos cresceram. Vislumbraram votos e promessas foram feitas. H avia aproximadamente 60 agentes nesse dia, e caso na dúvida, é só consultar algum, se for servidor de carreira certamente se lembrará das promessas.
Foi prometido:
1-     Que nossa categoria iria eleger a nova coordenador (a);
2-     Jornada de 6 horas;
3-     Aumento salarial para amenizar as perdas no primeiro mês do governo;
4-     Plano de saúde de 1º mundo (palavras do Marcão);
5-     Revisão do plano de cargos e salários no primeiro semestre de governo, mais tardando, no início do segundo ano de mandato;
6-     Valorização do funcionalismo;
7-     Possibilidade de 14º salário ao servidor;
8-     Eliminação das perseguições que ocorriam no mandato de Marcos Alvim;
Apenas o primeiro item foi cumprido, mesmo assim, tivemos de lutar para isso, visto que havia se apresentado no dia 1º de janeiro de 2009, uma pessoa estranha ao grupo, que segundo essa pessoa, teria sido nomeado coordenador. Ora, fomos atrás do “Novo Modelo”, o Juberson foi enrolando, enrolando. .. Tivemos de parar o trabalho para fazer o governo cumprir uma promessa de campanha.  O 8º item chega a ser uma piada. Perseguição é o sobrenome dessa atual administração.Logo depois, negociamos jornada de trabalho de 6 horas, que foi honrada pelo secretário Levi e pelo ex- secretário de saúde, Dr. Dilson. Porém, a partir de maio de 2010, com a troca de gestor da saúde, várias perseguições de cunho pessoal começaram a ser empreendidas contra nossa categoria. As pequenas conquistas que obtivemos foram ceifadas, degradando as condições de trabalho e a moral da equipe. Perdemos a coordenação e a jornada de trabalho de 6 horas. A atual chefia não possui identidade com o grupo. E os desmandos a partir de então é de conhecimento de todos aqui. Caso algum leitor que não conheça os fatos a fundo, sugiro que leia o tópico que fala da dengue na comunidade Araguari (a do companheiro Riberto) no Orkut. Postamos lá quando começaram as perseguições. Interessante que essas perseguições começaram na semana após as eleições passadas. Coincidência?
Após esse breve histórico, peço aos companheiros leitores que façam uma análise crítica e imparcial. Que formule sua própria opinião interagindo com a realidade dos fatos objetivos e subjetivos de nossa trajetória até aqui. Convido outras categorias a manifestarem sua opinião, desse modo evitando que só a imprensa marrom conte a versão. Fomos enganados pelo “Novo Modelo”, isso é fato.  ESTAMOS COBRANDO APENAS O QUE NOS FOI PROMETIDO.  NÃO QUEREMOS NADA ALÉM DISSO. Todas essas promessas foram feitas para servidores. Sofremos duas vezes, como servidores e como cidadãos, pois para nossa Araguari, também não cumprem as promessas.
Lembro a alguns companheiros que estão caindo no conformismo, que água e sabão lavam tudo, menos a honra. Que aceitar pequenos favores em troca de silêncio é desleal e imoral. Lembro que quando resolvemos ir para a “guerra” corremos o risco de voltar feridos ou mortos. Mas temos de aguentar as consequências.
Agradeço ao Marcos mais essa chance de poder contar a nossa versão, visto que o restante da imprensa é unilateral.
Bem companheiro leitor, expostos os fatos fica a pergunta:
Estamos errados em cobrar?

Wellington Colenghi
Servidor Municipal e Neófito Inconformado

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