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sábado, 19 de outubro de 2013

Como funcionava a quadrilha Tarja Preta

A organização criminosa investigada pelo Ministério Público de Goiás não limitava suas atividades às fraudes em licitações e compras de medicamentos. Conforme se vê nos diálogos gravados, ela atuava em outros ramos: contratos de locação de veículos e de limpeza urbana (varrição, coleta de lixo, etc.), por exemplo. Em Araguari, pelo que se sabe até o momento, não ocorreu a contratação das empresas envolvidas no esquema em Goiás. Isso, contudo, não nos autoriza a dizer que não ocorreram irregularidades na atuação de supostos integrantes da quadrilha e de servidores públicos na cidade. Muitas vezes, a não realização de uma licitação é a principal intenção de uma dessas quadrilhas. Enquanto não se realiza a licitação, por exemplo, o município tem que comprar os remédios de forma emergencial e, obviamente, por preços superiores.
No caso de Goiás, o esquema está sendo bem mapeado pelos órgãos de investigação e pela parte livre da imprensa. Trago, para conhecimento dos senhores leitores, um quadro explicativo publicado pelo jornal O Popular, de Goiânia, que mostra bem a forma de agir e os prejuízos causados pela organização criminosa. CID_ARTE_GER02-_WEB

5 comentários:

Unknown disse...

Às vezes IMPEDIR a realização de uma licitação é mais vantajoso.

Relembrando anos atrás, isso parece piada pronta.

Aristeu disse...

E a carta "anônima" do Jonalvo parece ter fundamento...

Anônimo disse...

A casa caiu a familia onze nao durara 11 meses, agora sim eles vao sentir o peso da lei e a energia da policia federal . Viva o 11 !!!

Anônimo disse...

Cinquenta por cento das operações da Polícia Federal contra corrupção têm como pano de fundo financiamento de campanha. Quando você investiga um caso de corrupção, desvio de dinheiro público, vai ver lá na frente que tinha um viés para financiar campanha política.

Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, citado no Blog do Noblat

Anônimo disse...

Engana-se o Anônimo das 12:34, porque além de resolver os financiamentos de campanha, há os que querem melhorar de vida, como ter o carrão do ano, casa nova, dinheiro para a "farinha" e notebook de R$ 4.999,00 com nota fiscal. Vide a transcrição da ligação do dia 07/02/2013, feita às 09:03:21.

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