A organização criminosa investigada pelo Ministério Público de Goiás não limitava suas atividades às fraudes em licitações e compras de medicamentos. Conforme se vê nos diálogos gravados, ela atuava em outros ramos: contratos de locação de veículos e de limpeza urbana (varrição, coleta de lixo, etc.), por exemplo.
Em Araguari, pelo que se sabe até o momento, não ocorreu a contratação das empresas envolvidas no esquema em Goiás. Isso, contudo, não nos autoriza a dizer que não ocorreram irregularidades na atuação de supostos integrantes da quadrilha e de servidores públicos na cidade. Muitas vezes, a não realização de uma licitação é a principal intenção de uma dessas quadrilhas. Enquanto não se realiza a licitação, por exemplo, o município tem que comprar os remédios de forma emergencial e, obviamente, por preços superiores.
No caso de Goiás, o esquema está sendo bem mapeado pelos órgãos de investigação e pela parte livre da imprensa. Trago, para conhecimento dos senhores leitores, um quadro explicativo publicado pelo jornal O Popular, de Goiânia, que mostra bem a forma de agir e os prejuízos causados pela organização criminosa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postagem em destaque
Prefeitura de Araguari: o combate à dengue e a arte de priorizar amizades
Enquanto a epidemia de dengue avança, a Prefeitura de Araguari parece mais empenhada em agradar amigos do que em cuidar da saúde pública. A ...
-
Divulgamos a notícia de que a Prefeitura planeja redirecionar recursos públicos da saúde, anteriormente destinados à Santa Casa de Misericór...
-
O Comandante do 2º Batalhão Ferroviário (2º B Fv) está anunciando a abertura de inscrições para um Processo Seletivo Simplificado com o obje...
-
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) tomou uma importante medida em busca da legalidade na administração pública de Araguar...
5 comentários:
Às vezes IMPEDIR a realização de uma licitação é mais vantajoso.
Relembrando anos atrás, isso parece piada pronta.
E a carta "anônima" do Jonalvo parece ter fundamento...
A casa caiu a familia onze nao durara 11 meses, agora sim eles vao sentir o peso da lei e a energia da policia federal . Viva o 11 !!!
Cinquenta por cento das operações da Polícia Federal contra corrupção têm como pano de fundo financiamento de campanha. Quando você investiga um caso de corrupção, desvio de dinheiro público, vai ver lá na frente que tinha um viés para financiar campanha política.
Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, citado no Blog do Noblat
Engana-se o Anônimo das 12:34, porque além de resolver os financiamentos de campanha, há os que querem melhorar de vida, como ter o carrão do ano, casa nova, dinheiro para a "farinha" e notebook de R$ 4.999,00 com nota fiscal. Vide a transcrição da ligação do dia 07/02/2013, feita às 09:03:21.
Postar um comentário