Antônio Carlos Soares Ribeiro*
Agora as profissões de ENGRAXATE, ENGENHEIRO e deEMPRESÁRIO, dignas, como todas as outras, de nosso respeito, encontram-se à luz dos holofotes.
Certo é que, a primeira atividade, para o seu LUSTRO e de SEUS CULTORES, há de se dominar as técnicas do ENGRAXAR BEM, de tal forma que os PASSOS e seus NEGÓCIOS ANDEM A CONTENTO.
Pela segunda, o profissional tem a oportunidade de dominar as técnicas da engenharia, aprender o uso correto da LÍNGUA PÁTRIA e estudar o seu CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL, cujo DESRESPEITO, como o assinar projetos de engenharia com fins censuráveis, principalmente político, rende-lhe o TROFÉU “O CANETINHA”.
A derradeira, a de empresário, tem, ACIMA DE TUDO, como princípio basilar, O TOMAR DECISÕES, SOBRETUDO, VISANDO LUCRO.
Assim, SEM SABEDORIA, com as técnicas do ENGRAXATE, sem conhecimento da LÍNGUA PÁTRIA, FALTOSO COM O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL E, SOBRETUDO, CALCADO NOS OBJETIVOS DE UM EMPRESÁRIO, chegar a gestor público é, subjetivamente, conviver com o embate entre o capital lucrativo e o que se destina a financiar o humanismo.
Por tudo, é dar lugar à ESQUIZOFRENIA, o indivíduo perde o contato com a realidade, principalmente, na interlocução, fica com um olhar perdido, fecha em si mesmo e torna-se indiferente a tudo ao que realmente passa ao seu redor, apático, sem qualquer calor humano.
Afinal, COINCIDÊNCIAS A PARTE, O QUE LEVA UM INDIVÍDUO, COM ESTE PERFIL, TORNAR-SE UM GESTOR PÚBLICO? Enfim, a QUALIFICAR-SE COMO UM ADMINISTRADOR DIFERENCIADO? Em homenagem à Dialética, valho-me de William Sheakespeare, em Hamlet:
"Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia.”
*Engenheiro e Advogado
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