quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Controle social: cidadã alega intimidação pelo Ministério Público e clama por justiça

A situação relatada pela jornalista e exercente do controle social Garliene Paiva, que alega estar sofrendo tentativas de intimidação, inclusive por parte do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, é profundamente preocupante e levanta sérias questões sobre o papel do controle social em um estado democrático de direito.

O controle social desempenha um papel vital na manutenção da transparência, da accountability e da eficiência na administração pública. A exemplo de Garliene, cidadãos dedicam seu tempo e esforço de forma voluntária para fiscalizar as ações do governo, denunciar irregularidades e contribuir para o bem comum. É um exercício fundamental da cidadania em uma democracia.

A alegação de que está sendo alvo de intimidação por membro do Ministério Público é perturbadora, pois o órgão fiscal da lei deveria ser um aliado na busca pela justiça e pela responsabilidade na gestão pública. O fato de não ter acesso ao nome do promotor responsável por uma notícia de fato apresentada contra ela na Delegacia de Polícia Civil apenas aumenta a opacidade e a suspeita em torno do caso.

Além disso, é intrigante que o Ministério Público parece ter dado mais atenção a uma única denúncia em detrimento de outras alegações igualmente graves. Isso levanta questionamentos sobre a imparcialidade e a justiça na atuação do órgão, que tem a responsabilidade de zelar pelo interesse público e pelo cumprimento da lei.

Ainda mais preocupante é a alegação de que ela está sendo acusada de algo que não fez. Se, de fato, todas as ações de controle social que ela realiza são voltadas para a fiscalização do dinheiro público, a acusação torna-se ainda mais injustificável. Afinal, seu trabalho visa justamente a garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma responsável e transparente.

Vale ressaltar, ainda, que o caso de Garliene não parece ser um incidente isolado em Araguari, uma vez que o responsável por este blog já foi alvo de tentativa de perseguição por parte de um membro do Ministério Público na cidade. Isso é particularmente preocupante e sugere a necessidade de uma revisão das práticas e condutas do Ministério Público local.

Em uma democracia saudável, é essencial que os cidadãos se sintam seguros para exercer seus direitos de controle social sem medo de retaliação. O Ministério Público, como guardião da lei e dos interesses públicos, deve agir de forma imparcial e justa, respeitando e protegendo aqueles que contribuem para a transparência e a responsabilidade na gestão pública. A verdade e a justiça devem sempre prevalecer, independentemente de quem esteja envolvido.

Por fim, importante ressaltar: em nome do princípio do contraditório jornalístico e do compromisso com a busca da verdade, este espaço se mantém aberto para a manifestação do Ministério Público e de qualquer outra parte mencionada na postagem de Garliene Paiva.

Um comentário:

Anônimo disse...

MEU QUERIDO PREFEITO MAJOR RENATO DE CARVALHO É DEZ MIL. QUERO ELE ATÉ 2050.

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