Araguari é a única cidade com menos de 200 mil eleitores onde o segundo turno das eleições estará sempre garantido. O espetáculo deprimente é sempre assegurado pela turma do Mãe Preta, eterno candidato a prefeito da cidade. Nas eleições de 2008, ele acusa os vencedores, Marcão e Jubão de terem comprado votos. O processo ainda "corre" na Justiça Eleitoral da cidade.
Como se sabe, não existem santos em política. Assim, se o grupo que comanda a Prefeitura usou meios escusos para chegar ao poder, com certeza os perdedores também se valeram desses mecanismos para tentar abocanhar o comando da cidade por quatro anos.
Há, nesse episódio rotineiro na cidade, dois aspectos que chamam a minha atenção. Primeiro, quem está por trás dessas investidas eleitorais do senhor Mãe Preta? Com certeza, essa turma tem pretensões muito interessantes, para não dizer inconfessáveis. É que com o cacife político que ainda lhe resta, o senhor Mãe Preta conseguiria se eleger tranquilamente vereador. Logo, somente algo muito relevante para convencê-lo a trocar, com freqüência, o certo pelo duvidoso.
Segundo, esse senhor é um dos exemplos maiores do quanto a Justiça e os órgãos públicos de controle podem ser benevolentes com os nossos políticos. Na vida pública ou na privada, são muitos os fatos - alguns criminosos - em que, supostamente, o eterno candidato à Prefeitura estaria envolvido. Apesar disso, parece que ele sempre se beneficia de uma espécie de salvo-conduto preventivo que vale para toda e qualquer acusação. Assim, escapou ileso de todas as culpas que, justa ou injustamente, lhe foram imputadas até hoje.
Assim, enquanto o Poder Judiciário não bater o martelo acerca da lisura do pleito em Araguari, a novela continuará... Aguardemos os novos capítulos e as novas eleições, quando teremos mais do mesmo.
Como se sabe, não existem santos em política. Assim, se o grupo que comanda a Prefeitura usou meios escusos para chegar ao poder, com certeza os perdedores também se valeram desses mecanismos para tentar abocanhar o comando da cidade por quatro anos.
Há, nesse episódio rotineiro na cidade, dois aspectos que chamam a minha atenção. Primeiro, quem está por trás dessas investidas eleitorais do senhor Mãe Preta? Com certeza, essa turma tem pretensões muito interessantes, para não dizer inconfessáveis. É que com o cacife político que ainda lhe resta, o senhor Mãe Preta conseguiria se eleger tranquilamente vereador. Logo, somente algo muito relevante para convencê-lo a trocar, com freqüência, o certo pelo duvidoso.
Segundo, esse senhor é um dos exemplos maiores do quanto a Justiça e os órgãos públicos de controle podem ser benevolentes com os nossos políticos. Na vida pública ou na privada, são muitos os fatos - alguns criminosos - em que, supostamente, o eterno candidato à Prefeitura estaria envolvido. Apesar disso, parece que ele sempre se beneficia de uma espécie de salvo-conduto preventivo que vale para toda e qualquer acusação. Assim, escapou ileso de todas as culpas que, justa ou injustamente, lhe foram imputadas até hoje.
Assim, enquanto o Poder Judiciário não bater o martelo acerca da lisura do pleito em Araguari, a novela continuará... Aguardemos os novos capítulos e as novas eleições, quando teremos mais do mesmo.
Um comentário:
Sempre lembrarei do Mãe Preta como o "butequeiro" que vendeu a última dose de pinga para o meu pai, vindo após isto o seu féretro.
Postar um comentário