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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Como se faz imprensa

Da coluna de Luciano Beregeno, do Gazeta do Triângulo (http://www.gazetadotriangulo.com.br/gazeta/index.php?option=com_content&task=view&id=9250&Itemid=42), extraio um ensinamento que não deveria ficar circunscrito ao âmbito daquele jornal. Deveria ir além, ensinando a todos os jornalistas da cidade como se faz uma verdadeira imprensa. A propósito, esta frase serve como um puxão de orelhas a quem desvirtua o uso da imprensa em Araguari. A carapuça serve perfeitamente para outros jornais e certas emissoras de rádio da cidade...

“A Gazeta não vai permitir que estranhos ao poder instalem tentáculos em todos os segmentos da administração municipal. É nosso trabalho sermos vigilantes e zelar pelo estrito cumprimento do respeito à coisa pública. Investiguem, apurem e chequem. O que estiver obscuro, tragam à luz da verdade.”
Darli Amaral, diretor-presidente do grupo Gazeta, em reunião com editores dos veículos do grupo, sobre as tensões do Caso dos Eucaliptos.



4 comentários:

Aristeu disse...

Uma bela frase de efeito, porém não existem estranhos ao poder uma vez que tal emana do povo.

natal fernando disse...

Deve ter dito isso para evitar o surgimento de um Sarney na cidade...

Alessandre Campos disse...

A frase de Darli Amaral, representa a seriedade de como a informação deve chegar aos leitores do Jornal Gazeta do Triangulo, ou seja, sob a luz da verdade e nunca pelas trevas do sensacionalismo.

E já que a imprensa quer ser o 4° poder neste país, que se "investiguem, apurem e chequem", principalmente, chequem a informação e ouçam todos os lados envolvidos, sem medo da verdade, doa a quem doer.

Concordo com o Aristeu, nossos governantes são um reflexo daqueles que os elegeu.

E impressiona muito como foi infantil o trato com um bem público, como mostra outra reportagem do Jornal Gazeta, onde o empresário diz que a madeira era a forma de pagamento pelo serviço prestado tendo em vista que a Prefeitura não tinha dinheiro para pagá-lo, ou seja, da mesma forma que se faz em negociações particulares, se fez uma negociação pública, dispensando as formas legais, como por exemplo, um leilão público para a venda da madeira, devido a necessidade comprovada por Biológa da retirada das árvores.

Uma infantilidade derrubou as estruturas, não só dos eucaliptos, e fez de lenha a credibilidade de muitos.

natal fernando disse...

No início, vendo de longe os fatos, pareceu-me um barulho de bombinha e acabou virando um estouro de canhão. Também achava que fosse somente eucaliptos... Mesmo assim achei que o fiscal não precisava ser demitido, já que obedecia a um plano político, mas deveria oferecer e plantas novas árvores... Mas sempre é bom lembrar aos envolvidos e demais autoridades interessadas o artigo 37 da Constituição Federal: "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: ... "

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