quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Faculdade de Medicina em Caldas Novas: MPGO move ação contra autoridades e instituto


Evando Magal, Magda Moffato e Marquinho do Privê foram acusados de corrupção e improbidade administrativa na instalação da Faculdade de Medicina na cidade de Caldas Novas


Em 2019, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) moveu uma ação por improbidade administrativa e corrupção envolvendo o prefeito de Caldas Novas, Evando Magal, juntamente com a deputada federal Magda Mofatto (PR), o ex-deputado estadual Marquinho Palmerston (PSDB), o Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos (Imepac), seu diretor executivo José Júlio Lafayette, o advogado Rafael Langhoff, o empresário Joaquim Guilherme Barbosa e o médico Joaquim Guilherme Barbosa Filho (leia a matéria completa no jornal Opção clicando aqui).

A ação alegou que os réus tentaram desviar bens públicos e ceder direitos do Município de Caldas Novas em benefício do Imepac, visando à instalação da Faculdade de Medicina na cidade. Magda Mofatto teria intermediado o pedido da instituição privada ao prefeito Evando Magal para criar o curso de Medicina, utilizando recursos públicos e influência política para esse fim.

O MP argumentou que houve colaboração inadequada entre autoridades públicas e uma entidade privada com fins lucrativos, e os réus foram notificados para apresentarem suas justificativas. As sanções por improbidade administrativa poderiam incluir perda de bens, perda da função pública, suspensão temporária dos direitos políticos, pagamento de multa civil, ressarcimento do dano, proibição de contratação com o Poder Público ou de recebimento de benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. Magda Mofatto afirmou que seu papel foi estritamente institucional, enquanto os demais envolvidos não responderam ao pedido do jornal Opção.

Pitaco do Blog:

Diante dessa notícia, algumas perguntas se impõem para se saber como é a relação do Imepac com o município de Araguari. O grupo econômico do Imepac recebeu benefícios do Poder Executivo para implantar e ampliar seus negócios lucrativos no município? Se a resposta a essa pergunta for positiva, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, a exemplo do de Goiás, investigou a legalidade desses negócios jurídicos benéficos ao grupo firmados com o município? Essas são questões importantes que merecem ser investigadas e esclarecidas para garantir a transparência e a integridade das relações entre entidades privadas e o poder público.


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