Dr. Thiago Araújo, que vem acompanhando os supostos envolvidos no caso da divulgação de e-mails
contendo ofensas e ameaças ao procurador-geral do município (foto: Observatório)
Na
manhã de hoje, o jornal Observatório, com exclusividade, ouviu o doutor Thiago Araújo,
advogado do secretário de Agricultura, Jonalvo Absair Lopes, e do diretor de
Agricultura, Antônio Espigão, supostos mandantes da confecção e divulgação de
e-mail ofensivo à honra e à pessoa do procurador-geral do município, Leonardo
Borelli.
Inicialmente,
o advogado informou que seus clientes tiveram ciência da divulgação do e-mail.
Entretanto, negaram, inclusive perante a autoridade policial, ter participado desse
ato.
Em
seguida, informou que Leonardo Procópio prestava serviço informalmente à
Secretaria de Agricultura enquanto aguardava a criação de um cargo em comissão
para o qual seria nomeado. Essa prestação de serviço informal, de acordo com
envolvido, ocorreu com anuência do prefeito, Raul Belém, do procurador-geral,
Leonardo Borelli, e da diretora de Recursos Humanos, Mirian de Lima.
Ato
contínuo, esclareceu que a pessoa que enviou o e-mail assumiu a prática do ato.
Sobre a acusação de que os seus clientes teriam dado ordens para o envio do e-mail,
o advogado nega veementemente. Segundo ele, à exceção do depoimento do senhor
Leonardo Procópio, não existem provas nos autos de que a ordem tenha partido do
secretário e do diretor. Aduziu ainda que sequer foi feita perícia nos
computadores da Secretaria de Agricultura, ressaltando que as máquinas daquele
órgão podem ser acessadas por qualquer funcionário.
Argumentou,
ainda, que é necessário não haver precipitação por parte dos agentes políticos
e da mídia. Isso para não prejudicar ainda mais a imagem dos seus clientes. “Eles
não podem ser considerados culpados antes do devido processo legal”, concluiu o
advogado.
Questionado
sobre a possível motivação do senhor Leonardo Procópio para a prática do ato
investigado, o advogado afirmou que ele não se sentia satisfeito na Secretaria,
uma vez que já estava há dois meses sem receber, aguardando a nomeação para
cargo em comissão. De acordo com o
advogado, ele passava por situação financeira difícil, sendo que o próprio
secretário adquiriu mais de 500 reais em alimentos para ajudá-lo.
Acerca
da noticiada exoneração do secretário e do diretor, o advogado informou que ainda
não tinha conhecimento oficial ainda. Reconhece que os cargos são de livre
nomeação e exoneração, cabendo ao prefeito tomar a decisão que entender ser a
melhor. Afirma, contudo, que a exoneração pode até causar um maior desgaste
político ao prefeito. Cita o exemplo da ex-secretária de Saúde Iolanda Coelho,
que foi mantida no cargo pelo ex-prefeito Marcos Coelho durante as
investigações do “Caso do Marmitex”. Ao final, como nada ficou provado contra ela,
a sua eventual exoneração seria uma injustiça.
Por
fim, quanto à alegação de que a participação do secretário nos fatos teria
decorrido de uma sindicância aberta pelo procurador-geral para apurar possíveis
irregularidades na pasta da Agricultura, o advogado disse que não possui
informação oficial. O próprio secretário Jonalvo informou-lhe não ter sido
notificado da existência dessa sindicância. Ressaltou, ainda, que o secretário Jonalvo
sempre teve bom relacionamento com o prefeito e o procurador-geral, não havendo
motivos para participar da prática do ato sob investigação.
O jornal
Observatório continuará acompanhando as investigações. Ressaltamos que aqueles
que tiveram seus nomes referidos nesta reportagem terão, se quiserem, o direito
de também se manifestarem.
Um comentário:
aproveitando o gancho e teclar pouco pois agora já não se pode nem confiar no anonimato da rede mundial, gostaria de dar um puxão de orelhas em um certo vereador, o qual votei na ultima eleição, que esta transitando com seu veiculo particular com as placas de identificação do Estado de Goiás, da Cidade de Catalão.
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