quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Após um ano, Angra ainda espera ajuda de R$ 30 milhões do governo federal

Amanda Costa
Do Contas Abertas

 As fortes chuvas dos últimos dias voltaram a castigar os municípios brasileiros, provocando enchentes, deslizamentos e desabamentos, além de deixar dezenas de pessoas desabrigadas, desalojadas, feridas e mortas. O governo federal editou hoje medida provisória liberando R$ 780 milhões para ajudar os estados atingidos (veja a MP). Mas entre o anúncio e a liberação efetiva a distância é longa. Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, atingida pelas chuvas no réveillon do ano passado, ainda aguarda a liberação de R$ 30 milhões (38%) dos R$ 80 milhões prometidos ao município pelo governo federal. Segundo a prefeitura de Angra, R$ 50 milhões chegaram ao município, sendo que R$ 20 milhões foram liberados apenas na última semana.
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Pitaco do blog
Todo ano, eles fazem tudo sempre igual. Por causa da burocracia, os recursos não chegam a tempo de evitar desastres ou de minimizar as perdas humanas e materiais. Além da escassez dos recursos, temos a má qualidade dos gastos públicos. O pouco que chega aos municípios se perde no meio da burocracia e da corrupção. É preciso repensar o país...


3 comentários:

Aristeu disse...

Entre pedir e liberar recursos existe uma palavra aparentemente mágica - PROJETO. Nada se faz sem projetos hoje em dia e profissionais na área em grande parte picaretas.

Unknown disse...

PLANEJAMENTO.

Esta deveria ser a palavra de ordem na administração pública; e na privada também, em todos os sentidos...

As calamidades são uma oportunidade ímpar pra político aparecer na mídia, posando de preocupado e bonzinho, prestando "solidariedade" a quem paga seus régios salários justamente para que ele (político) administre com um mínimo de competência os interesses do cidadão. Dentre eles, a urbanização, o saneamento, a segurança, a saúde.

Então, a praxis permanece, garantindo a sobrevivência dos patifes à custa da (in)segurança e da vida (ou morte) do cidadão.

Em 2012, mais eleição. Mais promessa de mudanças, mais propostas sem projetos, e novos (ou velhos, quem sabe?) modelos sem rumo nem boa intenção.

CARLA STOPA disse...

Sabemos o que acontece e não precisamos ser tão inteligentes para tal. A situação é triste e só sendo muito frio para não sentir grande empatia...Por isso, CHUVA, por enquanto, só a da Maria Gadu...
Abraço.

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