sexta-feira, 12 de março de 2010

Matutando...

Dúvida I
Quanto será que a Câmara gasta para fazer publicidade das sessões em diversas emissoras de rádio e jornais? Aposto que a quantia é alta. Infelizmente, por falta de transparência da Casa das Leis, jamais saberemos o valor desses gastos....

Dúvida II
Por que, em vez de gastar dinheiro público para informar que os vereadores adoram mudar nome de ruas, os senhores edis não publicam as prestações de contas da Casa, os atos de nomeação e exoneração de funcionários, os gastos com verbas de gabinete... Mas isso não poooooooooooooode!!!

Solo fértil
O solo araguarino é muito fértil.Em se plantando, tudo dá. Por isso, os rótulos de Capital do Café, Capital do Maracujá e Capital do Tomate. Se depender do modo de agir de certos vereadores, ganharemos, também, o título de Capital do Laranja.


Quanto custa uma consciência?
Recebemos informações de que um certo pré-candidato a Deputado Estadual enviou mensageiro para conversar com os Presidentes das Associações de Bairros. A finalidade? Comprar o apoio deles durante a campanha eleitoral. A moeda de troca? Com certeza, não foi a realização de melhorias nos bairros. Só resta saber se o dinheiro foi no bolso ou em outras partes menos nobres do vestuário....

Agora é oficial
O Pronto Socorro Municipal (PSM) está sobrecarregado. Isso mesmo! O jornal oficial do governo (leia-se: Correio de Araguari) acaba de inventar a roda. Na edição de ontem, descobriu que o PSM não tem mais condições de atender à demanda da população. Agora, ficou mais fácil. Só falta arrumar a solução... Mas, para isso, é preciso trabalhar e parar de gastar mal o dinheiro público, como se gasta, por exemplo, com publicidade e propaganda em certos jornais da cidade...

4 comentários:

Anônimo disse...

Descobriram agora que o Pronto Socorro não tem condições, so falta descobrir agora que não existe Secretario de Saude vai ser a revelação do ano !

Anônimo disse...

Marcos por favor leia seu email antes de aprovar os 2 ultimos comentarios.. obrigado

Unknown disse...

Prezado Marcos

na aula de hoje (sábado, 13/03) meus alunos do curso de Gestão Pública levantaram este tema (falta de condições do Pronto Socorro Municipal).

Como sempre fiz, desde o período em que exerci a função de secretário municipal de saúde (jan/2005 a março/2008), expliquei que a situação (recorrente há anos) é fruto da falta de priorização das ações primárias de saúde, notadamente quanto à PROMOÇÃO da saúde e PREVENÇÃO de agravos e doenças.

Esta é uma opção política que, lamentavelmente, nenhum governo adota e que depende, fundamentalmente, do apoio do chefe do Executivo.

A consequência são as intermináveis filas em serviços de urgências (pronto socorros, UAI's e que tais), com inúmeros casos passíveis de cuidado ambulatorial, no nível primário de atenção à saúde, sufocando a limitada capacidade resolutiva dos serviços.

Sobra discurso de campanha e falta ação efetiva.

Nesse contexto, os gestores de saúde efetivamente comprometidos com o SUS frustram suas expectativas e ideais de humanização do sistema. Outros gestores, menos comprometidos com a causa social e reféns de acordos políticos, onde cargos são leiloados e permanecem sobre mando e comando de vereadores, assistem passivamente e se limitam a pedir paciência e dizer que "vão correr atrás". Só não explicam, exatamente de quem...

Sinceramente... com novo ou velho modelo, nós que acreditamos no SUS esperamos que as coisas possam melhorar. Afinal, as pessoas passam e a demanda social continua.

Abraço e bom final de semana.

ANTONIO MARCOS DE PAULO disse...

É, caro Edilvo, a coisa tá feia.
O mais interessante é que não estamos pedindo curas impossíveis. Queremos apenas um sistema público de saúde minimamente decente, que resolva as demandas mínimas da população.
Contudo, parece que a preocupação dos gestores é bem diversa. Prevalecem, em regra, os interesses pessoais e de pequenos grupos de poder encastelados no governo.
Acredito que nem precisamos de políticas públicas mirabolantes nessa área tão sensível. Basta fazer o mínimo, que pode ser traduzido em gastar bem os recursos destinados à saúde e exigir o cumprimento dos deveres funcionais dos profissionais de saúde, sobretudo dos médicos. Isso já amenizaria o problema.
Contudo, a nossa sina é continuar reféns de maus carácteres que, vestidos ou não de branco, usam os poderes que lhes outorgamos para, paradoxalmente, contrariar o interesse público.

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