sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Aonde vamos parar?!

Olhem aonde a nossa omissão pode nos conduzir... Num dia, usuários consomem droga na esquina próxima de nossas casas, mas  ficamos calados... No outro, os traficantes adotam nossos filhos, e permanecemos em silêncio... No futuro, não poderemos mais sair de casa... É esse futuro que já chegou a um bairro de Uberlândia, não muito longe da nossa cidade...

Após toque de recolher policiamento é reforçado no bairro Morumbi

Publicado em 19/02/2010 às 12:22
    deUberlândia

    Mesmo com policiais nas ruas, os moradores do bairro de Uberlândia continuam com medo


    O clima é de insegurança no bairro Morumbi, em Uberlândia, depois que traficantes ordenaram toque de recolher na última quarta-feira (17).
    A Polícia Militar continua no local com patrulhamento intensivo. Mesmo assim, a população não esconde que vive momentos de apreensão. Por medo, quem mora no Morumbi não fala sobre o assunto.
    Clima aparentemente normal no bairro Morumbi. Na principal avenida do bairro, a Antônio Jorge Isaac, o comércio abriu as portas normalmente pela manhã. Bem diferente da última quarta-feira, quando traficantes ordenaram toque de recolher no local.
    A ação teria sido uma represália pela morte do traficante Leandro Gualberto, assassinado na noite de terça-feira (16) por uma facção rival. Na noite dessa quinta (18) a polícia realizou uma operação de repressão que cumpriu 21 mandados e apreendeu quase 700 pedras de crack .
    A polícia reforçou a segurança no bairro. Pelo menos 35 policiais se revezam no patrulhamento durante o dia e a noite. De carro, bicicleta além de uma base móvel que vai ficar permanentemente no bairro.
    Apesar de a Polícia Militar ter reforçado a segurança, o clima entre os moradores ainda é de medo. A equipe de reportagem do MGTV tentou conversar com algumas pessoas, mas ninguém se dispôs a gravar entrevista, nem mesmo de costas.
    O último a falar sobre a violência no bairro foi o presidente da associação de moradores Francisco Francinaldo, que foi assassinado dias depois porque teria quebrado a lei do silêncio.
    Fonte: http://megaminas.globo.com/2010/02/19/apos-toque-de-recolher-policiamente-e-reforcado-no-bairro-morumbi

    Ei psiu!

    O cantor Michel Teló está em alta em Araguari. Fez dois shows na cidade nos últimos meses: um no final do ano passado patrocinado pela Mais FM e outro, no carnaval promovido pela Prefeitura Municipal (pago por nós, cidadãos-contribuintes).
    Eu sei que o preço de shows artísticos é algo meio subjetivo, uma vez que a fama do profissional, igualmente subjetiva, tem um peso considerável na fixação desse valor. Contudo, como comparar não ofende, gostaria de saber quanto o referido artista recebeu por essas apresentações. Quem pagou mais: a iniciativa privada ou o Poder Público?

    quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

    Fora, Arruda!!!



    Prenderam um Arruda!
    Mas ainda existem muitos outros Arrudas soltos por aí...
    Haja algemas Cartier!!!

    domingo, 7 de fevereiro de 2010

    Caro Hospital...

    É comum reclamarmos que a mídia regional (entenda-se: Tv Integração) somente divulga as mazelas de Araguari. Pode até ser que eles tenham uma certa predileção por essa "linha editorial". Entretanto, convenhamos, nós damos motivos para que más notícias da cidade ganhem repercussão regional e, por vezes, nacional.
    Refiro-me, neste momento, à divulgação das irregularidades cometidas na construção do Hospital Municipal. O assunto, que volta e meia frequenta os meios de comunicação araguarinos, agora ganha maior força com as graves constatações feitas pelo Ministério da Saúde.
    É claro que não se deve prejulgar ninguém. Contudo, os indícios de que o ex-Prefeito e outros gestores cometeram irregularidades são veementes. Afinal, a utilização de material de má qualidade e a execução de uma obra diversa da projetada (com redução de medidas importantes, por exemplo) indicam a ausência de fiscalização durante construção e, o pior, o recebimento de um hospital que não presta para a finalidade à qual se destina.
    Como conhecemos bem a política nacional, recheada de imagens de cédulas escondidas em meias e cuecas, é possível a partir dessas constatações, irmos além e questionar: que fim levou o dinheiro "economizado" na construção?
    Acredito que, além de exercer o sagrado direito de defesa no processo instaurado pelo Ministério da Saúde, o ex-Prefeito deve vir a público esclarecer o que efetivamente aconteceu. Convenhamos, não é tarefa fácil... Contudo, esperamos que um potencial candidato a Deputado Estadual seja minimamente transparente e honesto com a cidade que lhe confiou o comando da Prefeitura por dois mandatos.
    De qualquer forma, as investigações não podem parar até que sejam encontrados e punidos os responsáveis e devolvido aos cofres públicos o dinheiro gasto irregularmente. Com certeza, o episódio não se encerrará com essa apuração feita pelo Ministério da Saúde, uma vez que, no mínimo, a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União deverão fiscalizar a "obra".
    Maiores informações sobre o tema estão na notícia abaixo, extraída do site Megaminas (http://megaminas.globo.com/2010/02/06/prefeitura-vai-ter-que-devolver-quase-r4-mi-ao-ministerio-da-saude):

    Prefeitura vai ter que devolver quase R$4 mi ao Ministério da Saúde
    Por MGTV TV Integração

    deAraguari


    Dinheiro teria sido usado de forma irregular nas obras do Hospital Municipal de AraguariA Prefeitura de Araguari vai ter que devolver ao Ministério da Saúde quase R$4 milhões. O dinheiro teria sido usado de forma irregular nas obras do Hospital Municipal. Uma vistoria feita no prédio constatou vários problemas estruturais.

    O prédio que deveria atender cerca de 800 pessoas gratuitamente por dia está fechado. O local passou por reforma de 2003 a 2008 só que desde que as obras terminaram ainda não houve um atendimento sequer.
    O motivo são os inúmeros problemas estruturais. Rachaduras nas paredes, infiltrações. Num banheiro, por exemplo, não há barras de segurança e falta a mangueira do hidrante. A caixa d’água que deveria ter capacidade para 20 mil litros é para apenas cinco mil. E outro detalhe: a base do prédio deveria ter sido reconstruída 40 centímetros mais alta. Como está não dá vazão ao esgoto.
    A situação do Hospital Municipal de Araguari é tão complicada que uma comissão do Ministério da Saúde visitou a cidade e fez uma vistoria no prédio. O resultado está num relatório que praticamente condena a construção e ainda pede a devolução de quase R$4 milhões dos cofres do município para o governo federal.
    O relatório conclui que "a estrutura física está comprometida, que "houve pagamento por serviços não executados e compra de material inferior ao descrito no projeto".
    O procurador do município, Leonardo Borelli, acredita que a devolução dos quase R$4 milhões penalizaria ainda mais o município que precisa do hospital. Segundo ele, seria possível reativá-lo, mas para isso,seria necessário um novo investimento.
    Enquanto isso, R$2 milhões gastos com mobília e equipamentos estão sem utilidade. Mesas cirúrgicas, desfibriladores e monitores. Só o raio-x ainda na caixa custou R$80 mil. Nos quartos das enfermarias as camas estão vazias. Na cozinha mobiliada nem cheiro de comida.
    O ex-prefeito Marcos Alvim disse por telefone que vai entrar com defesa. Segundo ele, o Ministério da Saúde já tinha aprovado a inauguração do hospital, tanto que parte estava funcionando durante o governo anterior e só agora o Ministério fez nova fiscalização e reprovou a obra.

    sábado, 6 de fevereiro de 2010

    Combate à Corrupção

    MCCE ao acesso de todos
    O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) está em diversas comunidades virtuais na internet. A idéia é que, além do site oficial, esses novos espaços contribuam para divulgação da rede e estimule cada vez mais a participação da sociedade em ações de combate à corrupção eleitoral.
    Por ser uma rede social, o MCCE precisa também do apoio dos cidadãos e cidadãs interessados em mudar a realidade política do país. Para isso, o Movimento oferece vários canais de interação e através dos quais a sociedade pode conhecer e se atualizar sobre as ações do Movimento. Orkut, Facebook, Twitter são espaços virtuais onde o MCCE já está presente. Além do site oficial WWW.mcce.org.br
    De acordo com o membro do MCCE, Márlon Reis, responsável pela atualização dessas redes, são mais de 10 mil pessoas que já manifestaram o propósito de interagir por meio das comunidades na internet. A expectativa é que esse número continue a crescer, expandindo também ações de combate a corrupção eleitoral pelo país como: a compra de votos e o uso eleitoral da máquina, ou mesmo manifestando apoio e cobrando a aprovação do projeto da Ficha Limpa, que hoje tramita na Câmara dos Deputados.
    Em 2010, quando o Brasil terá novas eleições, esses espaços virtuais serão importantes ferramentas nas mãos dos eleitores, que devem ficar atentos ao passado de seus candidatos/as, assim como ter orientação de como agir e o que fazer para prevenir a corrupção eleitoral.
    Para fazer parte, acesse:
    No Facebook: http://www.facebook.com/group.php?gid=91633340771
    No Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=5065228
    No Twitter: twitter.com/fichalimpa


    MCCE Lei 9840 [mailto:mcce9840@gmail.com]
    Fonte: MCCE

    sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

    Feira de Artesanato

    Eu sei que a Fundação Aragauri de Educação e Cultura - FAEC - vem recebendo várias críticas, algumas delas merecidas, diga-se de passagem. Contudo, é preciso reconhecer, também, os seus acertos. Por exemplo, a feira de artesanato, realizada no canteiro central da Av. Mato Grosso, é uma das boas ações daquela fundação.
    A respeito disso, reproduzo a boa reportagem do Gazeta do Triângulo:
    FAEC realiza 2ª edição da feira de artesanato
    05-02-2010
    por Márcio Marques
    A Fundação Araguarina de Educação e Cultura – Faec, em parceria com a prefeitura, realiza no próximo final de semana a 2ª Feira de Artesanato nos canteiros centrais da avenida Mato Grosso, próximo ao Supermercado Tejotão. O objetivo da feira é aproveitar o tráfego intenso de veículos, devido ao período de férias, e levar até os turistas, que principalmente visitam a cidade de Caldas Novas (GO), a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a cultura de Araguari.
    Foto: Divulgação

    A feira terá início no sábado, dia 6, e se estenderá até a quarta-feira, dia 10, com horário de funcionamento das 9h às 22h. Serão expostos trabalhos de alunos da Casa do Artesão, da Associação dos Produtores Caseiros e Artesãos de Araguari – APICAR e autônomos interessados em mostrar suas obras.
     

    A feira foi realizada em sua primeira edição no mês de novembro do ano passado e obteve grande sucesso  com cerca de 40 artesãos expondo seus trabalhos, além de  comidas típicas e artistas da música local que demonstram todo o potencial cultural e gastronômico durante o evento, além de um pequeno parque para a diversão das crianças que também foi montado para a comodidade das famílias que por ali passarem.

    Devido a esse sucesso o mesmo local foi escolhido pelo apoio que o supermercado ofereceu à Faec, tais como: segurança, energia elétrica e iluminação.

    Os interessados em apresentar seus trabalhos no evento devem fazer o cadastro na Casa do Artesão localizada na rua Brasil Accioly, 86, Centro, das 8h às 17h.
    Fonte: http://www.gazetadotriangulo.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=11015&Itemid=29

    quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

    Administração Coelho ou Tartaruga?


    Confesso, fiquei impressionado com a rapidez com que o Prefeito vetou as emendas ao Projeto Novo Somma Infra.
    Relembrando o caso, a Câmara aprovou, entre outros, um empréstimo de R$ 5 milhões de reais para revitalização/asfaltamento de diversas vias da cidade. O projeto, que inicialmente contemplava somente a recuperação das avenidas-rodovias da cidade (Belchior de Godoy, Mato Grosso e Theodoreto Veloso de Carvalho), a partir de emendas de vereadores da oposição e da própria situação, passou a prever a pavimentação de 43 vias públicas.
    Ao que tudo indica, o Palácio considerou que as emendas mutilariam a concepção original do projeto, inviabilizando a revitalização das importantes três avenidas. Convém lembrar que foram os vereadores de situação que mais descaracterizaram o projeto, uma vez que, maliciosamente, nele incluíram a pavimentação de 26 vias (a maioria delas já asfaltada, diga-se de passagem).
    Se algum mérito existiu nessa guerra, ele está do lado dos vereadores de oposição, que chamaram a atenção do alcaíde e da própria sociedade para a necessidade de se cuidar um pouco dos bairros mais carentes de Araguari, como o Vieno e o Independência. Mais que mera revitalização de ruas, os moradores dessas regiões necessitam de um mínimo de respeito por parte da nossa classe política. Longe de qualquer "benesse" governamental, aqueles cidadãos  almejam apenas receber um tratamento minimamente digno, que pode ser traduzido no asfaltamento de uma rua, na construção de um escola ou de um posto policial.
    Pois bem, voltando ao foco, observa-se que uma administração "tartarugal", paradoxalmente, no caso do veto, foi extremamente ágil, devolvendo, nessa terça-feira, à Câmara um projeto por ela votado na sexta-feira passada. Causa estranheza essa velocidade "coelhal", sobretudo porque a Prefeitura tem se mostrado extremamente lenta em outros setores. Apenas para exemplificar, cito: 1) a lentidão na entrada em operação do Hospital Municipal, 2) o atraso na adoção de medidas de prevenção e combate à dengue, 3) a moleza na hora de acabar com a farra das empreiteiras, 4) a demora na regularização da situação do funcionalismo municipal (excesso de cargos de confiança, não-realização de concursos públicos, desvios de função, etc).
    Diante disso, deixo a você, caro leitor, um questionamento: a escolha da velocidade "tartarugal" ou "coelhal" seria proposital?

    Observação: propositalmente, coloquei a foto de um homicídio ocorrido no Bairro Vieno para exemplificar a falta de equipamentos urbanos mínimos naquela área. Não é preciso muito esforço para ver as condições da via pública onde ocorreu o crime. Talvez o aumento da criminalidade nos bairros mais carentes caminhe lado-a-lado com a omissão do poder público, que não devolve à população uma mínima parte dos impostos que pagamos. Num linguajar mais singelo e claro, é preciso roubar menos, gente!
    Fotografia extraída de: http://www.gazetadotriangulo.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=9661&Itemid=29

    Postagem em destaque

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    Uma idosa de 89 anos, em situação de vulnerabilidade, teve sua ação contra a Energisa/SA encerrada sem análise de mérito, após não comparece...