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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ministro de Hitler "faz escola" em Araguari

Joseph Goebbels

Para Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolph Hitler, "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.". Parece ser esse o lema de alguns jornalistas da cidade quando o assunto é a conduta do prefeito Marcos Coelho.

A "síndrome de Goebbels" pode ser vista, por exemplo, na propagação da idéia de que o atual prefeito é honesto. Para introduzir ou reforçar na mente dos araguarinos a certeza de que o prefeito tem essa virtude (que, na verdade, deveria ser uma obrigação de todo gestor público), alguns jornalistas cometeram um erro primário. Distorceram o resultado da primeira pesquisa eleitoral realizada pelo jornal O Tempo, de Belo Horizonte.

O Correio de Araguari (clique aqui), bem como as colunas Em Resumo (clique aqui) e Radar (clique aqui), do Gazeta do Triângulo, cometeram essa falha, ajudando a propagar o mantra da honestidade. Segundo os jornalistas/colunistas responsáveis, o prefeito é considerado honesto por 99% dos araguarinos. Não foi essa a conclusão da pesquisa. Conforme já demonstrado em outro post (clique aqui), 60,8% dos entrevistados pelo jornal O Tempo entre os dias 29/04 e 04/05 reprovavam a gestão atual. Entre esses, apenas 1% a reprovava por considerá-la desonesta. Isso é bem diferente de afirmar que 99% das pessoas consideram o prefeito uma pessoa honesta.

A pergunta que me martela a mente é a seguinte: a quem serve esse tipo de jornalismo? Eu tenho algumas suspeitas. 


Intencionalmente ou não, ele está servindo aos atuais detentores do poder. Veja um exemplo. A coligação que apóia a reeleição do prefeito Marcos Coelho recebeu o nome de Ética: sigla formada pelas iniciais das palavras experiência, trabalho, integridade, credibilidade e ação. Ora, a escolha da palavra Ética não surgiu por acaso. Demonstra que os marqueteiros da coligação escolheram, como lema, a suposta honestidade do prefeito. Valeram-se, obviamente, de uma imagem construída e reforçada, em parte, pelas informações inverídicas acima mencionadas. 


Veiculando inverdades, esse tipo de jornalismo praticado por alguns em Araguari acabou servindo de instrumento de propaganda de governantes. Semelhante à escola de Goebbels, ajudou a cultuar nome e imagem de detentores do poder. Como "seguro morreu de velho", permaneço com uma dúvida. Fechando o post, a repasso aos leitores. Se essas falhas forem propositais, fariam parte de alguma estratégia de marketing previamente colocada em prática a partir da proximidade entre governantes e alguns jornalistas?

Moradores questionam retirada de terra em avenida

Perguntar não ofende

Enquanto as formiguinhas vão e vêm, não custa perguntar: o raio-x e o mamógrafo (públicos) da Policlínica já estão funcionando?

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Juiz federal inspeciona Hospital Municipal em Araguari


Foto: Arquivo
A inspeção será acompanhada por representantes do município


Medida antecede audiência de instrução marcada para o mês de outubro

SÁVIA DE LIMA, Araguari - Com o objetivo de verificar in loco os problemas apontados pelo Ministério Público Federal em ação civil pública e processo criminal movidos contra o ex-prefeito Marcos Alvim e outras quatro pessoas, o juiz José Humberto Ferreira, titular da 2ª Vara Federal em Uberlândia, estará hoje, dia 20, em Araguari para realizar uma inspeção judicial. 

Marcada para as 14h, a inspeção será acompanhada pela equipe da Justiça Federal bem como representantes do município de Araguari, tendo em vista que a secretaria de Saúde foi intimada para disponibilizar o acesso ao imóvel. De acordo com informações obtidas pela reportagem, as partes envolvidas também foram intimadas para acompanhar a inspeção caso assim desejem. 

Nas ações, o procurador Cléber Eustáquio Neves, representante do Ministério Público Federal (MPF), denuncia o ex-prefeito por improbidade administrativa e por crimes cometidos durante a construção do Hospital Municipal previstos no Código Penal Brasileiro (arts. 299 e 312), na Lei 8.666/93 (Lei de Licitações – art.92) e na Lei 201/67 (Lei dos Prefeitos – art. 1º, I e XI). 

Além de Marcos Alvim, respondem judicialmente pelas acusações do MPF, com exceção dos crimes previstos na Lei dos Prefeitos, Rosi Mari Teresinha Cima - Engenharia e Empreendimentos LTDA (administradora da empresa que executou a obra) e os engenheiros Galeno Monteiro Araújo (então secretário municipal de Obras), Paulo Araújo (então diretor do Departamento de Engenharia) e Marcelo Maldaner (responsável técnico da Cima). 

A conduta adotada pelos envolvidos, segundo o MPF, comprometeu o projeto e inviabilizou o seu verdadeiro objetivo que era o de atender a população, pois, conforme relatório da própria Fundação Nacional de Saúde, o imóvel é inservível para fins hospitalares e deve ser demolido. Entre as principais falhas na infraestrutura, técnicos do governo federal apontaram o efeito esponja do piso, a altura irregular do pé-direito, problemas na parte hidráulica, inclusive, em tubulações para a passagem de oxigênio. 

Como provas, o MPF anexou aos processos relatórios da Divisão de Convênios e Gestão do Ministério da Saúde, de inspeções da Controladoria Geral da União e de levantamentos técnicos da Vigilância Sanitária Estadual bem como cópias de documentos da própria prefeitura de Araguari e de processo criminal por sonegação fiscal contra a então administradora da Cima.  

De acordo com a Justiça Federal, a audiência de instrução para tratar do assunto está marcada para ocorrer no dia 17 de outubro.



Transcrito do jornal Gazeta do Triângulo, edição de 20/07/2012.


Pitaco do Blog
O processo segue seu curso. Lento. É assim que as coisas funcionam em terras tupiniquins. Espera-se que, pelo menos, ao final seja feita a justiça possível.
Não se espera uma justiça perfeita. Isso não existe. Não existirá decisão judicial capaz de reparar todos os prejuízos sofridos pela sociedade araguarina com o não-funcionamento do Hospital Municipal.
Agora, antes de culparmos o Poder Judiciário pela lentidão, devemos fazer um mea culpa. Nós contribuímos para o quadro atual. Os supostos envolvidos por ação (ex-prefeito) ou omissão (vereadores da época, que aliás nem foram processados) são agentes públicos. Não vieram de Marte. Foram eleitos pelo bom povo araguarino. Pensemos nisso!

1ª Pesquisa Eleitoral em Araguari



Pesquisa em Araguari
O Instituto Veritá em parceria com a TV Paranaíba (afiliada da Rede Record) divulgou ontem a primeira pesquisa de opinião sobre a eleição para prefeito de Araguari, após o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral. O empresário Raul Belém (PP) aparece na frente na pesquisa estimulada. Ele tem 41,1% da intenção de votos. O atual prefeito Marcos Coelho (PMDB) está em segundo lugar com 29,4%. O terceiro colocado na pesquisa é o candidato do PSOL, Serginho de Jesus, que tem 1,2%. Foram 19,4% dos entrevistados que não souberam ou não quiseram responder. Brancos e nulos totalizaram 8,9%. A pesquisa registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) com o número MG-00149/2012 foi realizada entre os dias 14 e 16 de julho e foram consultadas 504 eleitores. A margem de erro é de 4,35 pontos percentuais para mais ou para menos.
Atualização em 26/08/2012 às 14h36: como o link do Correio de Uberlândia onde constava o resultado da pesquisa não está mais acessível, disponibilizo abaixo o link do próprio Instituto Veritá, responsável pela realização da pesquisa: http://www.institutoverita.com.br/ultimas.html

Jogando dinheiro fora


A Prefeitura está jogando dinheiro fora. Ou melhor, está ajudando a enriquecer o Correio de Araguari. Explico.
O município estava (eu disse: estava) doando até o dia 20 de junho 9.000 metros cúbicos de terra aos cidadãos (essa medida em ano eleitoral já seria discutível, mas não vem ao caso agora). Ocorre que, mesmo depois do dia 20 de junho, a Prefeitura vem pagando ao Correio de Araguari, pela publicação no Correio Oficial, de um comunicado informando a doação dessa terra (bem público, diga-se de passagem). Essa publicação irregular ocorreu nas edições de 22/06, 27/06, 04/07, 06/07, 11/07, 18/07 e 20/07, conforme foto acima.
Seria bom que integrantes do governo explicassem ao cidadão-contribuinte o porquê dessa publicação desnecessária e onerosa aos cofres públicos. Aliás, seria salutar que o Ministério Público atuasse  com o rigor necessário nesse caso, cobrando a devolução de valores eventualmente pagos ao jornal de forma indevida.

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