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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fábrica de aviões tira sonho do papel no Triângulo Mineiro


Governo lança polo onde será montado o AX-2 Tupã. Tecnologia de ponta deve atrair até a gigante norte-americana Boeing



Publicação: 04/07/2012

Numa parceria entre empresariado, instituições de ensino e o poder público, Minas prepara para decolar num espaço de conhecimentos do segmento aéreo. Passados alguns anos do anúncio da formação do Complexo Aeronáutico de Minas Gerais, os projetos começam a sair do papel e empresas iniciam grandes investimentos, que, além de atrair receitas e gerar empregos, devem desenvolver tecnologia em segmentos de ponta. Ontem, no Triângulo Mineiro, o governo estadual lançou o Polo Aeroespacial de Tupaciguara – um dos cinco que compõem o complexo –, onde deve se instalar a planta da Axis Aerospace para fabricação da aeronave AX-2 Tupã e outras empresas do ramo para desenvolvimento de tecnologia. Até a norte-americana Boeing, maior indústria aeroespacial do mundo, estuda ter uma pequena unidade no polo.

Somados, os investimentos já anunciados em produção de tecnologia e implantação e ampliação de unidades voltadas para o setor aeronáutico superam R$ 1,5 bilhão. Até o fim do ano, no entanto, essa cifra deve crescer mais de 50%. Em Tupaciguara, o aporte ultrapassa R$ 600 milhões, se considerados os valores previstos para a instalação da fabrica da Axis e o montante esperado para outras empresas. Em Itajubá, a ampliação da fábrica da Helibras deve significar aporte de 350 milhões de euros e, em Lagoa Santa, a construção do Centro de Tecnologia e Capacitação Aeroespacial terá investimento de R$ 50 milhões (veja o mapa).
  

 Apresentação da maquete em tamanho natural da aeronave Tupã, da Axis Aeroespacial
No lançamento da unidade de Tupaciguara, ontem, foram confirmados financiamentos de cinco projetos, por meio do governo federal, que somam R$ 65,5 milhões, segundo o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Nárcio Rodrigues. São eles o Centro de Inovação Aeroespacial da Axis (R$ 28,5 milhões); a implantação do Centro de Asas Rotativas, em Itajubá, no Sul de Minas (R$ 11 milhões); a instalação de laboratórios aeronáuticos pela Universidade Federal de Uberlândia (R$ 11 milhões); o programa Brasil Profissionalizado, em Tupaciguara (R$ 7,5 milhões) e a implantação do Centro de Capacitação Aeronáutico de Lagoa Santa (R$ 7,5 milhões). Além disso, a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) já havia investido R$ 7,2 milhões no mock-up (maquete em tamanho real) do Tupã.

Avião

O avião executivo de pequeno porte, com capacidade para seis pessoas, deverá ter seu protótipo desenvolvido até o fim do ano que vem. Ontem foi apresentada sua maquete em tamanho real. A previsão é que esteja pronto para voar em 2014. Com isso, o período de produção e venda deve ser iniciado no ano seguinte. Nessa fase, devem ser investidos R$ 120 milhões. Mas o retorno é visto como certo. Estudos da empresa mostram que a demanda do setor é alta. “Se conseguirmos fabricar 81 mil unidades em 20 anos, venderemos todas”, afirma o diretor superintendente da Axis Aerospace, Daniel Marins Carneiro.

Mas a instalação da empresa em Tupaciguara não se resume à fabricação do Tupã. Outros projetos estão em fase de elaboração para o complexo de desenvolvimento de tecnologia de ponta. Duas áreas principais devem ser estudadas: propulsão a laser e hipersônica. Para isso, deve ser construído o maior túnel hipersônico do mundo, com tecnologia que sequer a Nasa domina. “Será possível fazer experimentos em alta velocidade que darão noção do escoamento aerodinâmico”, afirma o diretor da Axis. Isso teria, inclusive, chamado a atenção da Boeing.

Com a instalação de todas as empresas no Polo de Asas Fixas e o início da produção da aeronave, a expectativa é que sejam criadas 4 mil vagas diretas e indiretas, o que deve significar forte restruturação no formato da cidade. Atualmente são apenas 23 mil habitantes e a implantação dessas empresas deve atrair moradores da região, além de garantir maior qualificação. Nos próximos cinco anos, a previsão de investimento é superior a R$ 600 milhões. (destaque feito pelo blog)
Transcrito do Estado de Minas (www.estaminas.com.br)

Transparência nos Estados Unidos

EUA: Transparência inclui folha salarial de servidores da Casa Branca
 Yuri Freitas
 Do Contas Abertas

Após quase dois meses da entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação (12.527) no Brasil, a divulgação individualizada dos pagamentos do funcionalismo público continua sendo tema polêmico. Depois de cinco dias fora dos portais de transparência governamentais, ontem (6), o ministro Ayres Britto, presidente do Supremo Tribunal Federal, concedeu medida liminar e restaurou a divulgação dos vencimentos dos servidores públicos dos Três Poderes, de forma individualizada e detalhada. Contudo, essa discussão ainda deve rondar a administração pública. Em comparação a este cenário, nos EUA a iniciativa de tornar público à sociedade o salário de funcionários da Casa Branca – sede oficial do poder executivo no país – existe desde 1995. Em portal da internet, há a disponibilização do documento “Relatório Anual ao Congresso sob os funcionários da Casa Branca”. De acordo com o balanço, os 468 funcionários devem onerar o governo norte-americano, apenas em 2012, em cerca US$ 37,8 milhões (em torno de R$ 75,8 milhões, conforme cotação da moeda do dia 10 de julho). Os maiores salários são de R$ 349,6 mil anuais (R$ 29,1 mil mensais), valor recebido por 20 funcionários da Instituição. Dentre estes, consta John O. Brennan, assistente do presidente Barack Obama para “segurança da pátria e contraterrorismo”. Brennan, ex-membro da CIA, ganhou fama por ter sido personagem importante na captura e morte do terrorista Osama Bin Laden, em 2011. Outros que recebem a mesma quantia são Thomas Donilon, assessor para assuntos de Segurança Nacional da presidência, James Carney, da Secretaria de Imprensa, Cecilia Muñoz, diretora do Conselho de Política Doméstica, além de Jacob Lew, chefe de pessoal. Em maioria, o topo da lista de maiores salários (com R$ 29,1 mil mensais) é composto por funcionários que respondem diretamente a Barak Obama – como se fossem seus ministros – e fazem parte do Escritório Executivo do Presidente (EOP, sigla em inglês), com a exceção de Nancy D. Hogan (assistente do presidente e diretora de pessoal) e Bradley J. Kiley (assistente do presidente para gestão e administração). Ambas ganham o correspondente a R$ 330,7 mil por ano (R$ 27,6 mil por mês). Em posição oposta, os menores recebimentos são de R$ 83,2 mil por ano (R$ 6,9 mil por mês). Os cargos que concebem os menores pagamentos são os de “diretor associado para catálogo de correspondência”, “diretor associado de engajamento online”, além de “analista”. Concomitantemente, aparecem na lista pelo menos dois funcionários que não recebem pagamento por suas funções, nos cargos de “assessor de política sênior” e “assistente especial”. O salário de presidente e vice-presidente dos Estados Unidos, membros do Congresso Nacional e representantes da Suprema Corte de Justiça são pré-definidos e constam na página na internet do Senado Federal. Pelo site, todo cidadão norte-americano sabe que o presidente Barack Obama recebe R$ 812 mil por ano que, divididos por 12 meses do ano, equivale a R$ 67,6 mil mensais. Já o vice-presidente, Joe Biden, tem salário quase duas vezes menor do que o de Obama e recebe por mês cerca de R$ 38,5 mil, e por ano, R$ 461,4 mil. O presidente da Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados), John Boehner, recebe quase R$ 453,7 mil por ano, o que equivale a R$ 37,8 mil a cada mês. Contudo, os líderes da Minoria e Maioria da Casa recebem um valor menor por ano, aproximadamente R$ 392,6 mil, ou R$ 32,7 mil mensais. Já os membros e delegados do Senado Federal e Casa dos Representantes ganham, por mês, R$ 29,4 mil, e em um ano o equivalente a R$ 353,2 mil. No Congresso americano estão 535 parlamentares, sendo 100 senadores e 435 representantes. No Judiciário, o ministro da Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos, John Roberts, recebe por mês R$ 35,2 mil, e no ano, os rendimentos salariais somam R$ 422,4 mil. Apesar de ser um país visado por atos terroristas, o presidente Barack Obama declarou a “era da transparência”, dando publicidade ao maior número de informações governamentais. Ainda no início de sua gestão, Obama disse que “por muito tempo houve segredos demais nessa cidade (Washington)”. Para ele, só porque o governo dos Estados Unidos tem a prerrogativa legal de impedir que determinadas informações sejam divulgadas, não significa que seja sempre necessário fazer uso disso. A disposição em dar transparência reflete, inclusive, no site da Casa Branca, onde há um destaque para o acompanhamento dos gastos públicos por meio do link "o trabalho com o seu dinheiro”. Um memorando que consta no site explicita a posição de ser transparente: “estamos pedindo ao povo americano que confie em seu governo. Em contrapartida, temos de provar que os dólares estão sendo investidos em iniciativas e estratégias que fazem a diferença em suas comunidades e em todo o país”.

Transcrito do Portal da Transparência

Obra da Cemig incomoda moradores



Há aproximadamente dois meses, a Cemig efetuou reparos na rede de distribuição de sua subestação que fica na Av. Vereador Adolfo Duarte, Bairro de Fátima. Nesse serviço, foi danificado o asfalto para passagem de fios de alta tensão, ligando um lado da avenida ao outro. O problema, segundo morador daquela região, é que ainda restam entulhos no canteiro central da avenida e o asfalto não foi devidamente recuperado. O serviço inacabado gera poluição visual numa avenida utilizada por viajantes que acessam a rodovia rumo a Goiás. Além disso, o grande movimento de ônibus e caminhões na via produz trepidações, incomodando os moradores. 
As fotos abaixo retratam o problema:



Praça Juca Domingues precisa de manutenção




terça-feira, 10 de julho de 2012

Marcos Odorico Paraguaçu Coelho

Carro oficial do Prefeito de Araguari estacionado
sobre a calçada em frente à Câmara de Vereadores.


Na coluna Radar, Gazeta do Triângulo de hoje, temos a seguinte nota:
"CÓLICAA coluna percebeu certa insatisfação pelos corredores da prefeitura de Araguari, tudo por que alguém teria afirmado que a ordem de guinchar carros seria uma determinação do prefeito, o que não procede." 
Imaginem a cena. O prefeito Marcos Coelho dando ordem para guinchar carros estacionados em situação irregular.
Agora, acrescentem a ela a imagem do prefeito mandando guinchar o próprio carro, estacionado irregularmente em frente à Câmara de Vereadores, conforme foto acima. Não é interessante? 
Senhores, por vezes, a realidade imita a ficção. Lembram-se da novela e do filme "o Bem Amado", obra do grande Dias Gomes? Pois bem, o colunista retrata uma situação parecida com a vivida pelo prefeito de Sucupira, Odorico Paraguaçu. Depois de tanto esperar e tramar a morte de algum cidadão para inaugurar o primeiro cemitério da cidade, Odorico  acabou falecendo. Foi o primeiro a ser enterrado no cemitério que construiu. Estava inaugurada, assim, a sua maior promessa de campanha. 

Justiça Federal mantém andamento de 44 obras do PAC sob suspeita


MPF pediu suspensão de obras, mas governo alegou que tomou medidas.
Juíza entendeu que suspender obras colocaria em risco a 'coletividade'.


A Justiça Federal manteve o andamento de 44 obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que estavam ameaçadas de paralisação por conta de ações ajuizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Militar. Os procuradores da República alegavam que havia indícios de fraudes na licitação e execução de empreendimentos rodoviários do governo federal.

Diante das suspeitas de irregularidades, o MPF requisitou que a 21ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal embargasse as obras e ordenasse a suspensão dos pagamentos. Os contratos, que haviam sido assinados entre 2004 e 2005, estão sendo executados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e pelo Ministério do Exército.
Apesar dos questionamentos dos procuradores da República, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que as supostas irregularidades teriam sido sanadas. Os advogados da União destacaram que as suspeitas de fraude teriam sido constatadas pelo próprio governo em meio a uma inspeção da Controladoria Geral da União (CGU).

Segundo a AGU, já teriam sido adotadas medidas de controle interno para punir os responsáveis e encerrar todos os convênios questionados, que estavam sob a responsabilidade de fundações de apoio.

Os advogados da União ressaltaram à Justiça que, atualmente, os projetos alvo de suspeitas estão sendo tocados pelo Dnit e pelo Exército, sem qualquer participação das entidades responsáveis pelas irregularidades anteriores.

A parceria federal, justificou a AGU, teria como objetivo realizar manutenção de rodovias, sobretudo em lugares inóspitos. De acordo com o órgão, os acordos também estariam sendo usados em situações emergenciais.

No despacho em que rejeitou o requerimento dos procuradores da República, afirmou a assessoria da AGU, a juíza federal responsável entendeu que a concessão da liminar “colocaria em risco projetos sociais do governo federal que visam beneficiar toda a coletividade”.

A magistrada também teria complementado, dizem os advogados da União, que a paralisação dos empreendimentos não teria força de suspender os atos ilegais, na medida em que os convênios já estariam encerrados.
Fonte: Portal G1
Pitaco do Blog
Este é o famoso "rolo compressor". Formado pela conjunção de forças entre governantes e empreiteiros. O Judiciário já não resiste à marcação sob pressão impostas pelos adversários da moralidade. Bola pra frente! Vamos tocar as obras com irregularidade e tudo. Depois, os órgãos de controle correm, sem êxito, atrás dos prejuízos. Aí, a coletividade de bandidos se regozijará.
Sinceramente, por vezes, é injusto criticar a instituição Ministério Público. Não há motivação que se mantenha num país onde a ética e a legalidade são "estupradas" todos os dias. O promotor ou procurador tem que ter muito amor à camisa. No Brasil, trabalhar em órgãos de controle é como furar buraco n'água. Pura perda de tempo.

Crise de pessoas e valores na política



Abre aspas para o bacharel e doutor em Direito Gladston Mamede, que bem expressou o seu temor em relação à política brasileira:
"As chapas que foram inscritas para as eleições municipais apenas confirmam o que, há algum tempo, eu temo dizer a mim mesmo: a política passa por uma crise de pessoas e valores. Gravíssimo. Não há nomes. Não há pessoas. Não há debate. Não há ideias. Isto tudo é muito triste e perigoso. O pior é observar que esse sistema corrompido afasta jovens idealistas, fazendo com que o cenário político seja preenchido, quase integralmente, por pulhas. Noutras palavras: o que se vê no horizonte é uma tempestade que, mais cedo, mais tarde, irá nos banhar. Deus nos proteja."
Fonte: Blog do Instituto Pandectas 

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