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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ei psiu!

O cantor Michel Teló está em alta em Araguari. Fez dois shows na cidade nos últimos meses: um no final do ano passado patrocinado pela Mais FM e outro, no carnaval promovido pela Prefeitura Municipal (pago por nós, cidadãos-contribuintes).
Eu sei que o preço de shows artísticos é algo meio subjetivo, uma vez que a fama do profissional, igualmente subjetiva, tem um peso considerável na fixação desse valor. Contudo, como comparar não ofende, gostaria de saber quanto o referido artista recebeu por essas apresentações. Quem pagou mais: a iniciativa privada ou o Poder Público?

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Feira de Artesanato

Eu sei que a Fundação Aragauri de Educação e Cultura - FAEC - vem recebendo várias críticas, algumas delas merecidas, diga-se de passagem. Contudo, é preciso reconhecer, também, os seus acertos. Por exemplo, a feira de artesanato, realizada no canteiro central da Av. Mato Grosso, é uma das boas ações daquela fundação.
A respeito disso, reproduzo a boa reportagem do Gazeta do Triângulo:
FAEC realiza 2ª edição da feira de artesanato
05-02-2010
por Márcio Marques
A Fundação Araguarina de Educação e Cultura – Faec, em parceria com a prefeitura, realiza no próximo final de semana a 2ª Feira de Artesanato nos canteiros centrais da avenida Mato Grosso, próximo ao Supermercado Tejotão. O objetivo da feira é aproveitar o tráfego intenso de veículos, devido ao período de férias, e levar até os turistas, que principalmente visitam a cidade de Caldas Novas (GO), a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a cultura de Araguari.
Foto: Divulgação

A feira terá início no sábado, dia 6, e se estenderá até a quarta-feira, dia 10, com horário de funcionamento das 9h às 22h. Serão expostos trabalhos de alunos da Casa do Artesão, da Associação dos Produtores Caseiros e Artesãos de Araguari – APICAR e autônomos interessados em mostrar suas obras.
 

A feira foi realizada em sua primeira edição no mês de novembro do ano passado e obteve grande sucesso  com cerca de 40 artesãos expondo seus trabalhos, além de  comidas típicas e artistas da música local que demonstram todo o potencial cultural e gastronômico durante o evento, além de um pequeno parque para a diversão das crianças que também foi montado para a comodidade das famílias que por ali passarem.

Devido a esse sucesso o mesmo local foi escolhido pelo apoio que o supermercado ofereceu à Faec, tais como: segurança, energia elétrica e iluminação.

Os interessados em apresentar seus trabalhos no evento devem fazer o cadastro na Casa do Artesão localizada na rua Brasil Accioly, 86, Centro, das 8h às 17h.
Fonte: http://www.gazetadotriangulo.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=11015&Itemid=29

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Administração Coelho ou Tartaruga?


Confesso, fiquei impressionado com a rapidez com que o Prefeito vetou as emendas ao Projeto Novo Somma Infra.
Relembrando o caso, a Câmara aprovou, entre outros, um empréstimo de R$ 5 milhões de reais para revitalização/asfaltamento de diversas vias da cidade. O projeto, que inicialmente contemplava somente a recuperação das avenidas-rodovias da cidade (Belchior de Godoy, Mato Grosso e Theodoreto Veloso de Carvalho), a partir de emendas de vereadores da oposição e da própria situação, passou a prever a pavimentação de 43 vias públicas.
Ao que tudo indica, o Palácio considerou que as emendas mutilariam a concepção original do projeto, inviabilizando a revitalização das importantes três avenidas. Convém lembrar que foram os vereadores de situação que mais descaracterizaram o projeto, uma vez que, maliciosamente, nele incluíram a pavimentação de 26 vias (a maioria delas já asfaltada, diga-se de passagem).
Se algum mérito existiu nessa guerra, ele está do lado dos vereadores de oposição, que chamaram a atenção do alcaíde e da própria sociedade para a necessidade de se cuidar um pouco dos bairros mais carentes de Araguari, como o Vieno e o Independência. Mais que mera revitalização de ruas, os moradores dessas regiões necessitam de um mínimo de respeito por parte da nossa classe política. Longe de qualquer "benesse" governamental, aqueles cidadãos  almejam apenas receber um tratamento minimamente digno, que pode ser traduzido no asfaltamento de uma rua, na construção de um escola ou de um posto policial.
Pois bem, voltando ao foco, observa-se que uma administração "tartarugal", paradoxalmente, no caso do veto, foi extremamente ágil, devolvendo, nessa terça-feira, à Câmara um projeto por ela votado na sexta-feira passada. Causa estranheza essa velocidade "coelhal", sobretudo porque a Prefeitura tem se mostrado extremamente lenta em outros setores. Apenas para exemplificar, cito: 1) a lentidão na entrada em operação do Hospital Municipal, 2) o atraso na adoção de medidas de prevenção e combate à dengue, 3) a moleza na hora de acabar com a farra das empreiteiras, 4) a demora na regularização da situação do funcionalismo municipal (excesso de cargos de confiança, não-realização de concursos públicos, desvios de função, etc).
Diante disso, deixo a você, caro leitor, um questionamento: a escolha da velocidade "tartarugal" ou "coelhal" seria proposital?

Observação: propositalmente, coloquei a foto de um homicídio ocorrido no Bairro Vieno para exemplificar a falta de equipamentos urbanos mínimos naquela área. Não é preciso muito esforço para ver as condições da via pública onde ocorreu o crime. Talvez o aumento da criminalidade nos bairros mais carentes caminhe lado-a-lado com a omissão do poder público, que não devolve à população uma mínima parte dos impostos que pagamos. Num linguajar mais singelo e claro, é preciso roubar menos, gente!
Fotografia extraída de: http://www.gazetadotriangulo.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=9661&Itemid=29

domingo, 24 de janeiro de 2010

O que fazer com essa tal liberdade....

Não quero, jamais, ser considerado um crítico da liberdade de imprensa. Ao contrário, além de defendê-la na condição de profissional do direito, de certa forma, valho-me também dela para usar este espaço democrático da blogsfera.
Contudo, na condição de cidadão araguarino e de mero leitor dos jornais e ouvinte das emissoras de rádio da cidade, não posso ficar calado diante de alguns absurdos escritos e falados em nome dessa tal liberdade.
Na edição de 14 passado do Correio de Araguari, o subscritor da coluna Salada Mista, sob o pretexto de defender a liberdade de imprensa na cidade, teceu críticas aos politiqueiros que, segundo ele, tentam silenciar integrantes da imprensa escrita e  falada. Nada mais natural que um jornalista defenda a sua independência e a de seus colegas. Entretanto, como em Araguari o buraco é sempre mais embaixo, a questão erece uma análise mais aprofundada.

Para entendermos o quadro, é preciso saber quem está criticando os denominados politiqueiros. Trata-se, no caso, do senhor Limirio Martins, que além de assinar aquela coluna semanal e apresentar três programas diários na Rádio Araguari, ocupa cargo comissionado na Prefeitura. Com essa informação e considerando outras manifestações dele, já é possível extrairem-se algumas conclusões.
Primeiro, ao que tudo indica, os tais politiqueiros serão sempre aqueles que fizerem oposição ao governo ao qual pertence o referido radialista.  Essa afirmação é comprovada, inclusive, pela manifestação do brilhante jornalista Ronaldo César Borges, na coluna Drops do Gazeta do Triângulo, que noticiou a perseguição que aquela emissora de rádio vem fazendo aos vereadores que votaram contra o projeto Somma, originário do Chefe do Executivo, que, coincidentemente, pertence ao mesmo partido do Senador Wellington Salgado, proprietário da emissora.
Segundo, paradoxalmente, o radialista acaba sendo a maior vítima da praga que ele mesmo combateu, uma vez que, ao assumir cargo comissionado na Prefeitura, deixou-se capturar pelo poder político, abdicando daquilo que é mais caro a um jornalista: a imparcialidade. Qual a credibilidade de um homem de imprensa cujas manifestações são contaminadas pelo seu manifesto interesse em agradar os governantes de ocasião e, com isso, permanecer no cargo público?

Pode até parecer ranhetice desse humilde aprendiz de blogueiro, mas as conclusões acima, sobretudo a segunda, foram também confirmadas pela mais patética cena produzida no jornalismo araguarino. Dias atrás, durante entrevista no programa Salada Mista, na mesma Rádio Araguari, o ilustre radialista perguntou ao Prefeito Marcos Coelho, coincidentemente seu chefe na Prefeitura, se os ocupantes de cargos comissionados teriam aumento de salário. Vale dizer: atuando em causa própria, demonstrou parcialidade e confundiu a relevante missão de um jornalista com o seu mero interesse particular em ter o salário aumentado (recomposto).

Diante disso e já pedindo desculpas pela insistência em temas desagradáveis, encerro esta postagem com algumas perguntas. Esse comportamento  do radialista obedece aos limites da  liberdade de imprensa? Ou, ao contrário, escancara a forma aparentemente velada como o poder político consegue capturar membros da imprensa, tornando-os dóceis e subservientes? Atitudes dessa espécie são ainda exceções ou estão se tornando regra em Araguari? Diante desse tipo de fato, qual o grau de confiabilidade da imprensa em Araguari? Reflitamos...
Fontes usadas na postagem:

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Como se faz imprensa

Da coluna de Luciano Beregeno, do Gazeta do Triângulo (http://www.gazetadotriangulo.com.br/gazeta/index.php?option=com_content&task=view&id=9250&Itemid=42), extraio um ensinamento que não deveria ficar circunscrito ao âmbito daquele jornal. Deveria ir além, ensinando a todos os jornalistas da cidade como se faz uma verdadeira imprensa. A propósito, esta frase serve como um puxão de orelhas a quem desvirtua o uso da imprensa em Araguari. A carapuça serve perfeitamente para outros jornais e certas emissoras de rádio da cidade...

“A Gazeta não vai permitir que estranhos ao poder instalem tentáculos em todos os segmentos da administração municipal. É nosso trabalho sermos vigilantes e zelar pelo estrito cumprimento do respeito à coisa pública. Investiguem, apurem e chequem. O que estiver obscuro, tragam à luz da verdade.”
Darli Amaral, diretor-presidente do grupo Gazeta, em reunião com editores dos veículos do grupo, sobre as tensões do Caso dos Eucaliptos.



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