Reportagem do Estadão informa que o governo federal vem sendo alertado desde maio sobre a falta de medicamentos para UTI. Apesar disso, resolveu dar prioridade à compra/fabricação de cloroquina.
Entenda:
De maio a julho, membros do Centro de Operações de Emergência (COE) informaram ao Ministério sobre desabastecimento de medicamentos para pacientes graves e sobras de cloroquina (mais de 4 milhões de comprimidos).
Essa informação foi confirmada por gestores do SUS que participaram de discussões do Ministério da Saúde. Segundo eles, os primeiros alertas sobre o desabastecimento de medicamentos contra a covid-19 foram feitos em maio.
Na reunião de 29 de maio, membros do COE mostraram-se preocupados sobre o desabastecimento de insumos e medicamentos. A ata de reunião aponta risco de falta de 267 “insumos”.
A reação inicial do governo federal aos alertas foi questionar os dados sobre desabastecimento relatados pelas secretarias e afirmar que a busca pelo produto cabia a Estados e Municípios. Somente um mês depois, o Ministério da Saúde resolveu atuar também na compra dos fármacos para UTI.
A reação inicial do governo federal aos alertas foi questionar os dados sobre desabastecimento relatados pelas secretarias e afirmar que a busca pelo produto cabia a Estados e Municípios. Somente um mês depois, o Ministério da Saúde resolveu atuar também na compra dos fármacos para UTI.
No dia 3 de julho, em nova reunião, o comitê alertou que houve um “estouro de preços devido à alta procura” e o Ministério da Saúde ainda corria atrás de compras desses medicamentos no Brasil e no exterior e de requisição de estoques da indústria farmacêutica. Na ocasião, representantes de Estados e municípios afirmaram ter remédios para mais 2 a 6 dias.
Por fim, a reportagem mostra que, até agora, o governo federal não conseguiu solucionar a falta desses medicamentos.
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