O jornal O Globo mostra que, desde o primeiro mandato de Bolsonaro como deputado (1991), foram nomeados, para seu gabinete e dos seus 3 filhos, 286 assessores. Desses, 102 têm algum parentesco ou relação familiar entre si. Vários desses assessores sequer compareciam ao local de trabalho.
Segundo o jornal, desses 286 funcionários, 64 tiveram sigilo quebrado a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro na investigação sobre a suposta prática de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Motivo: o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou “movimentação atípica” de R$ 1,2 milhão, entre 2016 e 2017, nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio. Recentemente, as investigações foram paralisadas por uma decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.
Ainda de acordo com o jornal, o policial militar da reserva Fabrício Queiroz, "emplacou sete parentes em três gabinetes da família Bolsonaro (Flávio, Carlos e Jair) desde 2006."
Questionado sobre os fatos narrados pelo jornal, Jair Bolsonaro respondeu: "Já botei parentes no passado, sim. Qual é o problema?"
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