A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, manteve paradas por mais de 120 dias investigações sobre o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Entre os casos, estão a apuração de Wal do Açaí e Nathalia Queiroz, filha de Fabrício Queiroz. No período, Dodge articulava a recondução ao cargo de chefe da PGR por mais dois anos.
Somente na última terça-feira (6), Dodge desengavetou os papéis e os mandou de volta para a primeira instância. Desde o início da semana passada, seu nome perdeu força na disputa para seguir no posto.
Um dos casos em apuração é o de Wal do Açaí. Moradora de Angra dos Reis (RJ), Walderice Conceição atuou como funcionária fantasma na época em que o hoje presidente era deputado federal, conforme revelou a Folha.
O outro caso envolve Nathalia Queiroz, que estava ligada ao gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara ao mesmo tempo em que atuava como personal trainer, situação também revelada pela Folha. Ela é filha de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que se tornou estopim de investigações contra o filho do presidente.
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