sexta-feira, 8 de maio de 2015

Investigações com cheiro de pizza



No Brasil é assim. Corrupto e criminoso assumido, Paulo Roberto da Costa, ex-diretor da Petrobras, é chamado de vossa senhoria por deputados durante depoimentos à CPI do Petrolão. Por que não o chamaram de colega? Ficaria melhor. Em Araguari não é muito diferente. Pessoas acusadas de realizar pagamentos ilegais (em dinheiro vivo) a motoristas que prestaram serviços à Prefeitura não são tratadas como investigadas pela CLI da Caçamba, mas sim como meras "testemunhas". Acusados de transportar dinheiro público em bolsas para realizar pagamentos na calada da noite podem ser apenas "testemunhas"?  Resta a impressão de que, em ambos os casos, a massa está sendo preparada para confecção da pizza.

Um comentário:

Ianis disse...

Prezado Auditor,

Eis o (desa)PARECER, em breve RELAPSO... digo, RELATO:

Parecia dinheiro, mas não era dinheiro;
Parecia bolsa, mas não era bolsa;
Parecia público, mas não era público;
Parecia que a origem era o banco.

Da praça.

Parecia recibo;
Parecia pagamento;
Parecia que eram muitos...
Desapareceram todos.

Mas voltaram, por mais.

Quem estava lá, viu, mas não viu;
Se disse que disse que viu, viu que não deveria dizer que disse que viu.

E no final de tudo, A CULPA é da noite, que CALADA, já está - assim como toda a POPULAÇÃO - devidamente empapuçada de PIZZAS.

Diante os últimos acontecimentos, e no atual contexto, opino por laxante a todos, para que se regule imediatamente tal (indi)Gestão.

Não recomendo a ninguém testemunhar o resultado disso, mas se o fizer, e disser o que viu, EU é que não vou querer escutar o que se disse que viu, nem lá, nem aqui, nem na pizza que a caçamba repartiu.

Atenciosamente,
Janis Peters Grants.

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