A presidenta Dilma está inconformada com a espionagem feita pelos Estados Unidos em assuntos ligados ao seu governo. Ela tem razões para isso. Não há justificativa plausível para um país vasculhar a vida da nossa chefe de estado ou as condutas comerciais da Petrobras.
Entretanto, neste último caso (Petrobras), faltou um pouco de coerência à nossa presidenta. Essa "bisbilhotagem" não é nada democrática e, com certeza, tem finalidade comercial. Deve ser reprimida e até gerar uma indenização ao Brasil. O problema, contudo, é que a presidenta, em vez de se preocupar somente com o que os EUA querem saber a respeito da Petrobras, deveria tratar de vigiar os dirigentes e empregados da própria empresa.
Isso mesmo! A Revista Época trouxe à tona um esquema de cobrança de propina na estatal que estaria beneficiando políticos do "santo" PMDB, aliado já histórico do PT de Dilma. De acordo com um ex-funcionário da empresa, todos os empresários com contratos na área internacional a partir de 2008 tinham de pagar um pedágio que era repassado ao PMDB, sobretudo à bancada mineira do partido na Câmara, responsável pela indicação do ex-diretor internacional da Petrobras Jorge Zelada, que deixou o cargo em julho do ano passado.
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Um comentário:
petROUBÁS - A maior empresa do Brasil.
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