Rafael Kesler*

Época de eleição chegando, portanto, vamos falar de política.
Assim como o fétido lixo é e deve ser descartado; homens e mulheres que precariamente exercem a política também podem e devem ser descartados de seus respectivos mandatos.
O leitor pode perguntar: não seria esse termo “DESCARTAR” muito forte, violento, agressivo? Respondo convicto: não. É designação verdadeiramente apropriada quando colocamos em consideração o mal que a “política insatisfatoriamente praticada por pessoas indubitavelmente sem caráter e/ou incompetentes” causa na vida de milhares e milhares de brasileiros.
Detentores de mandatos eletivos que não satisfazem os interesses do povo e que desrespeitam escancaradamente os preceitos do nosso arcabouço jurídico são mais lesivos que armas de fogo, SIM. Suas danificas ações ou perniciosas inações literalmente podem matar, prejudicar ou ferir incontáveis indivíduos no cotidiano oprimido deste país gigantesco e desestruturado.
A lógica é a seguinte: “políticos e mulheres políticas descartáveis” não se preocupam com estradas e rodovias esburacadas, sem infraestrutura e perigosas, portanto, pessoas morrem frequentemente nesses locais; “políticos e mulheres políticas descartáveis” não se preocupam em resguardar a segurança da população, portanto, o índice de criminalidade só cresce, de forma vertiginosa, e, como conseqüência, pessoas morrerem ou são feridas diariamente nas desorganizadas ruas, estradas e rodovias deste violento Brasil (onde parece prevalecer a fórmula preconizada por Hobbes, o homem é o lobo do próprio homem); “políticos e mulheres políticas descartáveis” não se preocupam com o estado de saúde da sociedade, portanto pessoas morrem ou tem suas condições agravadas nos desumanos e defasados hospitais, “postinhos” e pronto-socorros brasileiros.
Pessoas morrem por causa dos “políticos e mulheres políticas descartáveis”.
Pessoas sentem-se vulneráveis e inseguras por causa dos “políticos e mulheres políticas descartáveis”.
Pessoas são prejudicadas diariamente pelos atos ou omissões dos “políticos e mulheres políticas descartáveis”.
Ora, por qual motivo então eu não faria a seguinte proposta, ou melhor, o seguinte convite: “VAMOS DESCARTÁ-LOS DA VIDA POLÍTICA?!”.
Se você está cansado de ver “políticos e mulheres políticas descartáveis, descarados, desavergonhados” tentando se reeleger ou mesmo serem eleitos, faça o seguinte: não permita que isso aconteça.
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* Araguarino, 24 anos, bacharelando em Direito, licenciando em Letras, premiado por duas vezes consecutivas no Concurso Nacional de Contos Abdala Mameri, colunista do jornal Diário de Araguari (às terças, quintas e domingos).
Contato: rafaelkesler1234@hotmail.com


