terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Novas mudanças no trânsito?


Abre aspas para a coluna Radar, Gazeta do Triângulo, 05/01/2013:
EM ESTUDO
A coluna esteve recentemente com o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Wanderley Barroso, que adiantou estar avaliando as mudanças realizadas na administração anterior em relação à mão única de algumas vias e pelo visto, muitas devem ter seus sentidos de mão dupla retornados. Quanto à rua Joaquim Barbosa, existe uma grande aceitação para que a via permaneça como está, ao contrário da rua Coromandel também no bairro Amorim.

Pitaco do Blog
Mais uma informação preocupante. Se há necessidade de mudanças, é porque as feitas anteriormente foram incorretas. Estou certo?

Daí, pergunta-se: e os gastos feitos com as alterações?

Motivo da pergunta: as mudanças realizadas na gestão anterior ocasionaram custos com sinalização. Basta olhar a relação dos maiores fornecedores da Prefeitura que iremos constatar a ocorrência de grandes pagamentos feitos à empresa que prestou esses serviços de sinalização.

Conclusão: é preciso que qualquer medida a ser adotada agora seja precedida de estudos consistentes. Não se pode alterar, a todo instante, o sentido das vias públicas da cidade. Isso, além de confundir a população, causa gastos desnecessários aos cofres públicos.

4 comentários:

Anônimo disse...

ADIVINHA QUE ERA DONOS DA EMPREITEIRA QUE FAZIA SERVIÇOS PRO SERVIÇOS URBANOS DO GOVERNO ANTERIOR NA SINALIZAÇÃO? GANHA UM DOCE QUEM RESPONDER WALMIR BRASILEIRO E ADRIANO SOUSA, DO JORNAL GAZETA, O MESMO ADRIANO QUE FALA QUE NOS SERVIDORES FAZEMOS CORPO MOLE

Alessandre Campos disse...

O que mais tem é gente achando que entende de trânsito. A imprensa, principalmente, são experts em urbanismo. Será que o Sec. de Transito irá resolver o problema das viaturas de policias paradas no meio das ruas (Av. Tiradentes) e sobre as calçadas principalmente sobre rampas de acessibilidade?

Anônimo disse...

Este é um problema de Engenharia de Trânsito, de engenheiro civil com formação em engenharia plena, ou de especialista no seguimento. Para mudanças há de fazer estudos de fluxo e outros estudos, “pari passu”, aplicar os velhos e atuais conceitos de Douglas Mc-Gregor, pressupostos da teoria X e Y, POC3 - (Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar) de Henry Fayol, princípios do raciocínio cartesiano de Descartes - (EASE) da Evidência, da Análise, da Síntese e da Enumeração; e outros. Tudo com o fito de se tomar a melhor decisão à luz de um PDCA, ferramenta utilizada na qualidade, instrumentos muitas vezes desconhecidos por muitos de nossos gestores públicos. Portanto, se continuarmos a realizar mudanças especulativas em nosso trânsito municipal, não resolveremos, da melhor forma, os seus problemas.
Estamos fazendo direito o dever de casa?
Engenheiro Antônio Carlos Soares Ribeiro

Alessandre Campos disse...

Os problemas do trânsito vão além dos números, das matrizes, das tabelas, das estatísticas, dos planos, etc. pois, estes são apenas ferramentas de diagnóstico ou de prognósticos. Não adianta nada disso se não houver uma equipe multidisciplinar (arquiteto, engenheiro, geógrafo, estatístico, economistas, advogados, etc) avaliando, ajustando, planejando e executando ações para resolver os grandes problemas que passam pelo desenho urbano, capacidade viária das vias, hierarquização das vias, segurança ao pedestre - que deve ser privilegiado sempre; da sinalização correta e, sobretudo, da EDUCAÇÃO de todos os atores sociais envolvidos no uso, no planejamento, na execução, na avaliação e no ajustamento de todas as ações voltadas para a mobilidade e acessibilidade, ou seja, as garantias de ir e vir.

É atribuição de qual profissional relativo ao sistema viário, trânsito e afins? (Ver Resolução do CAU/BR Nº 21 DE 05.04.2012 - http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucao-cau-21-2012.htm)

Nem sempre o menor percurso é o mais seguro.

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