Demonstrando toda esse medo, o Idec, a partir de notícia publicada no Estado de São Paulo em 18 de junho, assim se manifestou sobre a questão:
BC envia ao STF “tropa de choque” e documento terrorista sobre suposta insolvência de bancos
Matéria veiculada no Estadão, na quinta-feira passada (18/06), reproduzia, mais uma vez, o argumento terrorista dos bancos, de que o sistema financeiro quebrará se pagar aos poupadores o que lhes é devido em decorrência das perdas impostas pelos planos econômicos Cruzado, Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2. O jornal faz referência a um documento elaborado pelo Banco Central (BC) que afirma que alguns bancos podem se tornar insolventes se o Supremo Tribunal Federal (STF) acatar os argumentos dos poupadores que brigam na Justiça. A “tropa de choque”, nunca vista reunida assim para defender qualquer questão relativa ao consumidor brasileiro, incluiu o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente do BC, Henrique Meirelles, o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, e o procurador-geral da Fazenda, Luís Inácio Adams.
2 comentários:
Emprestar pra FMI, depender de bolsas e socorrer bancos? Sinceramente eu quero que desapareçam. Comecemos um modelo novo como eu pegar as minhas economias e aplicar diretamente numa empresa, cara a cara com os donos.
O Banco Central entrou na disputa dos bancos que não querem pagar os expurgos dos Planos Econômicos cruzado, Bresser, verão Collor I e Collor II. São 10.913 ações envolvendo somente os planos Collor I e II. O Bacen tenta evitar uma quantidade maior de processos que estão abarrotadando o judiciário. Também me dá muito trabalho prestando informações diariamente a juízes sobre esses direitos reclamados contra os bancos em liquidação extrajudicial. Tudo isso se refere a um prejuízo de R$ 180 bilhões se os bancos forem obrigados a pagar. A CEF deveria no caso de perda R$ 35 bilhões. O alerta do Bacen fez o STF suspender liminares em 515 mil processos. No caso de perda os Bancos (obrigando-os a pagar os correntistas) estes vão pedir indenização ao Estado que lhes causou o prejuízo. São repercussões dos planos econômicos que se espera nunca mais se repitam a bem de todos.
Essas informações foram publicadas em 13.4.2009. Procurei seu email no seu Blog e estou encaminhando cópia.
Abraço. Natal
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