segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Moradores reclamam de passarela



             Os moradores que utilizam a passarela que liga vários bairros, como Independência, aos bairros São Sebastião, Sewa, Vieno e parte alta do Goiás, continuam reclamando e preocupados com a situação da mesma. Com o período chuvoso, o risco de acidentes é constante, principalmente para crianças e idosos. A passarela é escorregadia e não possui segurança. Provocou um acidente com uma senhora, que teve o braço fraturado. Sempre acontecem  acidentes ali. O Corpo de Bombeiros de Araguari já condenou a mesma. Devido ao tempo, começou a enferrujar. Os usuários sentem a passarela balançar quando as máquinas ferroviárias estão funcionando.
             "Nós precisamos com urgência de um viaduto, existe também a falta de segurança por parte de um grande numero de usuários de droga, que usam da passarela para práticas de furtos e assalto a mão armada, cobram pedágios de todas as pessoas que trafegam por ali, a policia já registrou varias ocorrências como estupro, roubos, tráfico e recentemente ocorreu um homicídio onde o corpo foi encontrado nas proximidades, temos muito medo, cadê às autoridades políticas do nosso município para tomar as  devidas providências", afirmou José Maria dos Santos, morador do bairro Goiás parte alta.
Colaboração: João Carlos de Almeida, Rádio Vitoriosa de Araguari

Pitacos do blog:
O pessoal daquela região é simplesmente ignorado pelas autoridades municipais. As dificuldades de acesso aos bairros não é o único problema. Além do mau estado da passarela, os moradores convivem com a falta de transporte público, de infraestrutura, de segurança, de saúde, de educação, etc. Em suma, apesar de o voto deles ser igual ao de qualquer outra pessoa, são tratados como cidadãos de segunda categoria. Um absurdo!!!

Ação entre amigos

O novo modelo de administração já tinha lá suas peculiaridades. Nem bem esgotou o seu ciclo, eis que surge agora o novíssimo modelo de administração. Coisas estranhas estão (continuam) acontecendo no Palácio dos Ferroviários. Destaque para a criação de uma engenhosa forma de financiar campanhas políticas.
Presente de grego. Cada secretário municipal do governo Marcos Coelho recebeu, "de brinde", um bloquinho com 10 cupons de "Ação entre amigos" (a famosa rifa), com a incumbência de vendê-los. Detalhe: a finalidade da arrecadação seria custear despesas de campanha do vice-prefeito, Jubão, a deputado estadual. O prêmio: um Ford KA.
Convenhamos, os nossos políticos são mais criativos que os das outras cidades. Além de ser uma nova forma de financiamento de campanha (desconhecida do TSE, com certeza), a invenção introduz importantes alterações nas competências dos secretários. Agora, além de cuidar das atribuições da pasta (saúde, educação, etc.), eles terão que, também, vender rifas. Será que, doravante, o desempenho desses secretários vai ser medido tão somente pela quantidade de cupons vendidos?

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Finalmente, o Batalhão de Polícia

Nona Companhia de Polícia Militar, enfim, é elevada à categoria de Batalhão
por Sávia de Lima

Na próxima segunda-feira, dia 30, o governador Antônio Anastasia (PSDB/MG) deve oficializar a elevação da Nona Companhia de Polícia Militar de Araguari à categoria de Batalhão. Na oportunidade, ele irá se reunir com o prefeito Marcos Coelho de Carvalho (PMDB), major Ailton Donisete, comandante da 9ª Companhia, e também com os representantes de Ituiutaba e de outras cidades contempladas com a criação de batalhões.


Foto: Arquivo
Sede da 9.ª Companhia de Polícia Militar Independente
de Minas Gerais em Araguari

Procurado pela reportagem, o major confirmou que estava em Belo Horizonte na manhã de ontem, dia 25, cumprindo agenda com o Comando Geral da PM e que o memorando relativo à elevação já havia sido publicado. “No entanto, o anúncio oficial acontecerá somente na segunda-feira, por intermédio do governador”, informou.

Neste sentido, o comandante esclareceu que, em princípio, a elevação à categoria de Batalhão não irá alterar em nada o funcionamento da unidade no município. “Como eu disse anteriormente, essa medida modifica apenas a configuração administrativa da unidade. É claro que teremos que preencher novos cargos no futuro, mas isso acontecerá no momento oportuno”, destacou.

Com a elevação, a Nona Companhia passará a ser denominada como 53º Batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais.

Fonte: Gazeta do Triângulo

Pitacos do Blog:
Trata-se de ótima notícia para a cidade, tão carente, também, de segurança pública. Esperamos dias melhores com a chegado do 53º BPM.
Agora, as dúvidas...
Onde estão os pais da criança? A vinda do Batalhão é um filho bonito; logo, a briga pela paternidade política vai ser grande. Quem se habilita?
Só o Prefeito irá se reunir com o Governador? Cadê a Presidente da Câmara, que anda a tiracolo do alcaide? E os vereadores da situação? Vão perder esse passeio?

13º salário de vereador e outras mutretas

O Natal está chegando. Época de festas, de presentes. Data máxima da cristandade, diriam os mais antigos. Em Araguari, não é diferente. Nós, que já pagamos um salário absurdo aos vereadores, vamos lhes dar mais um presente. Movidos pelo espírito natalino (ou pela omissão?!), bancaremos, agora, o décimo terceiro salário dessa galera tão "laboriosa".
É isso mesmo! Além dos 7 mil reais mensais e das verbas de gabinete (cujo valor não é ninguém sabe), nossos "competentes e honestos" edis vão receber, também, o décimo terceiro salário. Nessa hora, pouco importa se esse benefício é legal e legítimo. Não interessa se é moral recebê-lo. O importante é se locupletar, ou seja, se enriquecer às custas do contribuinte.
Engraçado, se não fosse trágico. Na hora de efetivar direitos da população, esses mesmos edis afirmam esbarrar na falta de recursos. Vociferam não poderem violar as leis e a Constituição Federal. Em especial, demonstram um imenso temor da tal Lei de Responsabilidade Fiscal. Diversamente, quando se cuida de encher os próprios bolsos, essa preocupação não existe. Pague-se! Discuta-se a legalidade depois!
Pessoal, tá na hora de acordar! Tudo bem que é o dinheiro quem elege esses "caras", mas temos que resistir bravamente a essas e a outras picaretagens. Como pode um vereador ganhar 7 mil reais por mês numa cidade como Araguari? Como é possível a Câmara esconder o quanto gasta com essa turma? Por que em Araguari ser vereador virou profissão (das mais rentáveis, diga-se de passagem)? Por que a Câmara não realiza concursos públicos? Quantos comissionados, laranjas e parentes de vereadores existem na Câmara? Por que a Presidente daquela Casa passa a maior parte do tempo viajando ao lado do Prefeito? Como são feitas as prestações de contas dessas viagens? Por que os vereadores assistem, passivamente, às irregularidades cometidas pelo governo atual e pelos anteriores? Por que a Câmara não puniu os vereadores e servidores que roubaram dinheiro público na década de 90? Por quê? Por quê? por quê?...

Acusados de trabalho escravo doaram R$ 54,5 mil a candidatos em 2010

Milton Júnior
Do Contas Abertas
Combatente declarado do trabalho escravo, o deputado federal reeleito Paulo Piau (PMDB/MG) recebeu ajuda financeira de R$ 1 mil de um fazendeiro acusado pelo Ministério do Trabalho de ser responsável pelo uso de mão-de-obra escrava em Ananás (TO). Outro peemedebista, o empresário e eleito deputado federal pelo estado de Sergipe, Fábio Reis, também foi agraciado com uma doação de R$ 50 mil, neste caso de um fazendeiro incluído na “lista suja da escravidão” em dezembro de 2008 por manter 48 pessoas sob condições consideradas subumanas.
Em março de 2007, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Tocantins libertou oito trabalhadores da Fazenda Guanabara, pertencente a Marco Antônio Andrade Barbosa. “O Marco Antônio é de Uberaba (MG), onde também fica minha base política. Nós temos uma convivência lá por meio do Sindicato Rural de Uberaba e das cooperativas agropecuárias. Então, a nossa ligação chama-se Uberaba. Não tem nada a ver com o Tocantins e, aliás, eu nem tinha conhecimento desse processo de trabalho escravo”, garante Paulo Piau. 


Pitaco do blog
Esta informação nos mostra por que é tão dificil combater práticas ilegais no país. É que, entre os financiadores de campanhas políticas, encontram-se criminosos de toda espécie. Quais interesses defendem os políticos financiados por fazendeiros escravocratas, por fornecedores do governo, por pessoas ligadas a organizações criminosas?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Funcionários públicos com fome e sem transporte

O novo modelo de administração continua aprontando das suas. Entre as várias vítimas de  uma gestão desastrada, temos agora os funcionários públicos.
Alguns funcionários ligaram nas emissoras de rádio da cidade para reclamar que, até hoje, dia 23, ainda não receberam o vale-transporte deste mês. Vale dizer: estão tirando dinheiro do próprio bolso para irem trabalhar. Pior: esses mesmos servidores não estão recebendo vale-alimentação porque a Prefeitura não conseguiu fazer uma licitação para escolher a empresa que iria prestar esse serviço.
Agora, pasmem, a Prefeitura não consegue sequer pagar um vale-alimentação de R$ 35,00 por mês aos seus servidores. Isso é um absurdo! Em Brasília, por exemplo, há servidores que recebem esses mesmos R$ 35,00 de vale-alimentação, só que por dia de trabalho, o que dá algo em torno de R$ 700,00 por mês. Claro, nem tanto ao céu nem tanto à terra. Mas, o valor pago pelo município é simplesmente irrisório e indecente.
Vai aqui uma sugestão: por que não editar uma lei determinando o pagamento do vale-alimentação em pecúnia? Em vários lugares do país, as coisas funcionam assim. Ainda se economizam recursos, uma vez que não é preciso contratar empresa para o fornecimento de talonários ou cartões. Ou será que, além de pagar uma "merreca" para os funcionários, a Prefeitura quer enriquecer alguma empresa do setor de cartões-alimentação?
Para finalizar, uma pergunta: cadê o sindicato da categoria?

A novela de sempre: "Hospital" Municipal

Hospital Público de Araguari está condenado a ser desativado definitivamente

Após ser construído, equipado e inaugurado seguidas vezes sem nunca ter entrado plenamente em funcionamento - devido aos cinco relatórios do Ministério da Saúde que consideraram a infraestrutura comprometida para atender à população -, o Hospital Municipal de Araguari ainda corre o risco de ser desativado definitivamente. Com investimento de, aproximadamente, R$ 4 milhões, que estão sendo cobrados na Justiça pela União, a obra entregue em 2003 é objeto de ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal.
A definição da viabilidade do funcionamento vai depender de um laudo que será confeccionado por engenheiros civis da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para ser contraposto aos relatórios da União.
Segundo o Ministério da Saúde, os dois pontos mais críticos são o efeito esponja do piso e a altura do pé direito do edifício. Caso funcionasse, o hospital teria em sua plenitude 60 leitos para internações e capacidade para 800 atendimentos por dia.
Segundo a Prefeitura de Araguari, a nova inspeção deverá ser realizada ainda neste ano. “Precisamos que os técnicos da UFU elaborem o laudo para saber se o hospital pode ser utilizado ou não. Eles já fizeram a vistoria prévia”, afirmou a secretária de Planejamento, Thereza Christina Griep. Ela disse que o processo para a contratação está em andamento e deve ser concluído ainda em novembro.
“O governo estadual está disposto a ajudar se houver um parecer favorável dos técnicos. Mas há um parecer do Ministério da Saúde que condena o hospital completamente. Ele também terá que ser avalia com esse da UFU”, afirmou o diretor da Gerência Regional de Saúde (GRS), Daltro Catani.

Leia o restante da reportagem no Correio de Uberlândia

PITACOS DO BLOG
O assunto é chato e repetitivo. Não tocar nele, contudo, é um erro. Não se cuida simplesmente de mexer em feridas, mas sim de procurar uma saída. Solucionar o problema, convém dizer, implica colocar o hospital em funcionamento, punir os responsáveis e recuperar o dinheiro mal gasto (desviado?!).
Acerca da adoção de medidas para "fazer" o hospital funcionar, constata-se a omissão do governo atual. Após dois anos de mandato, quase nada foi feito nesse sentido. Apenas vãs promessas. Prometer sem agir é igual a zero. Estamos esperando ações governamentais eficazes nessa área. Enquanto isso não acontecer, nossos cidadãos vão continuar morrendo por falta de um atendimento minimente razoável na área da saúde.
Em termos de responsabilização, o processo de improbidade administrativa em curso na Vara Federal de Uberlândia, embora demorado, poderá amenizar o prejuízo sofrido pela União. Além disso, poderá ocorrer a reparação dos danos mediante a instauração de tomada de contas especial no âmbito da União e do Estado.
Ainda, há que se falar em responsabilização política. Nesse campo, o resultado da ação de improbidade administrativa poderá ocasionar reflexos na vida política dos envolvidos, que provavelmente serão atingidos pela Lei da Ficha Limpa. Mas não deveria terminar por aí.
Com efeito, nós cidadãos, deveríamos cobrar a punição, também, de todos aqueles que se omitiram durante a construção do hospital. Essa fiscalização, aliás, era o comportamento esperado da Comissão Legislativa de Inquérito (CLI) instaurada pela Câmara de Vereadores. De cara, deveríamos exigir que fossem ouvidos por ela todos os vereadores da legislatura de 2001 a 2004, entre eles: Eunice Maria Mendes (à época na oposição), Júberson dos Santos Melo (líder do governo Marcos Alvim), Tiboca(vereador sempre da situação) e Luiz Antônio Lopes (vereador da base do governo Marcos Alvim). Afinal, por que todos eles permaneceram em silêncio diante das irregularidades na construção do hospital? Frise-se, essas irregularidades eram tão visíveis que até revestimentos de cores diferentes foram utilizados numa mesma parede. Era bater o olho e ver!
Bem, como sabemos que essa CLI vai terminar em pizza, cabe-nos então exercer essa fiscalização. Democraticamente, convém, nas próximas eleições, afastarmos da vida pública os responsáveis (por ação ou omissão) pelo desperdício de recursos públicos e pela falta de um hospital municipal em Araguari.

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