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sexta-feira, 27 de abril de 2012

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: GESTORES INCOMPETENTES FAZEM MAL À SAÚDE.

PS foi visitado por representantes do Ministério
da Saúde (Foto: Reprodução/ Tv Integração)

Fogos de artifício, rádios transmitindo ao vivo, festa, bravatas. Esse, o resumo da transferência do Pronto Socorro para o prédio do "Hospital Municipal". Atraíram os holofotes. Criou-se um fato político em ano eleitoral. Durante o funcionamento: reclamações, falta de médicos, raio-x parado, etc. Muito pouco mudou em relação à qualidade do atendimento nas antigas instalações.
Agora, a notícia óbvia: o Ministério da Saúde determina que a Prefeitura desocupe o prédio do "Hospital Municipal". O prédio é inservível para essa finalidade. Provavelmente, essa unidade de emergência será transferida para a Policlínica, se e quando as novas instalações ficarem prontas.
O que dizer? Já falamos muito disso aqui. Antes, irregularidades na construção, desperdício de dinheiro público, ausência de fiscalização, incompetência, fortes indícios de má fé. Agora, demora na resolução do problema, falhas de planejamento do governo atual, omissão da Prefeitura na recuperação do prejuízo, mais desperdício de recursos públicos com transferência de equipamentos, incompetência.
Resumo e alerta. O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: GESTORES INCOMPETENTES FAZEM MAL À SAÚDE.

Clique aqui e leia a reportagem do Portal G1 sobre o assunto.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Acabou o barro e começou a poeira no bairro Vieno



Pitaco do blog

Várias administrações omissas criaram uma imensa divida do município com os moradores do Bairro Vieno.
A atual gestão afirma que quatro ruas do bairro serão parcialmente asfaltadas e que as demais serão cobertas com raspas de asfalto. Não se discute. Essas medidas, se concretizadas, irão amenizar parte dos problemas dos cidadãos do Vieno.
Mas isso ainda é muito pouco para resgatar a cidadania daqueles araguarinos. Esparramar restos de asfalto não é o mesmo que asfaltar. Pavimentar ruas sem construir galerias pluviais também não é a melhor solução. O Vieno necessita de um conjunto de melhorias definitivas. Medidas paliativas, sobretudo as adotadas em ano eleitoral, destinam-se, via de regra, a enganar o eleitor. Nada mais.

Os fins justificam os meios?


Outro tema abordado pelo ex-prefeito Miguel de Oliveira em sua coluna no Gazeta do Triângulo também merece algumas considerações. Refiro-me à parte em que o colunista fala sobre a reunião do "grupo dos doze", integrado por pré-candidatos a prefeito da cidade, entre eles: Alfredo Paroneto, Marlos Fernandes, Raul Belém e Werley Macedo.

Mais adiante, o colunista afirma que:
"Ressaltam os mesmos observadores que nunca se viu na cidade um movimento tão saudavelmente democrático quanto o desses doze (que talvez se restrinjam a dez) partidos políticos que desejam se unir. Que não é de pequena quantidade nem qualidade e tem a simpatia de duas emissoras, um dos pré-candidatos Raul ocupa cargo de relevo no Estado onde com certeza tem bom trânsito; o outro, Werley, é tido como um dos mais brilhantes vereadores e dinâmico micro-empresário. E Marlos, se ficar no esquema, foi vice-prefeito, suplente de deputado estadual e diretor de empresa do Estado. Homens que não escondem nada, não agem a portas fechadas, não oferecem cargos, e são de ficha limpa. É o que se diz."

Penso diferente. Não sou adepto da tese plebiscitária ou da teoria do "oito ou oitenta". Parece que é isso que se tenta enfiar na cabeça do eleitor. Calma com o andor, porque o santo é de barro, já diziam os mais sábios. Nem o prefeito Marcos Coelho é o diabo, nem a oposição é uma santa imaculada. Não estamos numa luta entre o Bem e o Mal. Logo, o eleitor terá a difícil missão de fugir dessa lógica maniqueísta, para, ao final, escolher o melhor para a cidade.

Não é só isso. Cismado que sou, me ponho a matutar. Será que a oposição tem realmente uma proposta diferente para a cidade? O texto de um oposicionista que até pouco tempo militava nas hostes palacianas nos deixa dúvidas. Vê-se, nos argumentos por ele manejados, que os métodos da oposição não são muito diversos dos utilizados pelo governo atual. Quer um exemplo?

O colunista afirma que o grupo de opositores têm "a simpatia de duas emissoras de rádio". Não se pode ter como trunfo esse tipo de argumento. É incoerente criticar a manipulação da mídia pelo governo e, ao mesmo tempo, vangloriar-se desse tipo de conduta. Sabe-se que a conta da conquista dessa "simpatia" da mídia acaba sendo paga pelo contribuinte durante os mandatos.

Em suma, parece-me, nessa análise inicial e superficial, que a oposição começou querendo jogar no mesmo nível ético rasteiro que o governo. Quando se nivela o jogo por baixo, perdem todos. Principalmente, o cidadão comum, que não vê sendo discutidos os temas mais relevantes do seu dia-a-dia (saúde, educação, segurança, trabalho, etc.).



Propagando a corrupção

A coluna do ex-prefeito Miguel de Oliveira, Gazeta do Triângulo, 21/04, toca em temas polêmicos. Neste post, abordo aquele em que o colunista fala dos gastos com publicidade às vésperas do processo eleitoral. Concordo com as indagações feitas por ele. De fato, a Prefeitura tem realizado gastos vultosos e estranhos com publicidade e propaganda. Já questionamos isso aqui várias vezes. Estranhamos a postura aparentemente muito branda do Ministério Público diante da utilização de recursos públicos para cultuar a imagem do atual prefeito.

Saboreiem o belo e provocativo texto do colunista e extraiam suas próprias conclusões:

Política IV – Propagando a corrupção
Prega-se nesta cidade de forma tão escancarada o uso do poder econômico (estão vivendo à custa dele?) que a qualquer hora penso que o Ministério Público poderá chamar alguém para se explicar, tamanha é a ênfase com que defendem o uso do dinheiro e a preponderância dos mais abastados.
Participaram ou estariam participando de algum esquema? Conhecem o mapa da mina? Experiência própria?
Estou pensando em requerer à Municipalidade e Legislativo informação detalhada de nomes e valores que se paga a guisa de publicidade. Jornais serem pagos por centímetro quadrado de espaço com divulgação legal e institucional é correto. Agências de publicidade, também. Mas será que no meio de tudo isso estariam outros recebendo? Existem? Se existem, vamos apurar quem, as razões etc.
Parece-me que é obrigatória a divulgação desses pagamentos. Estão publicando? De forma sintética ou analítica?
Jornalismo investigativo. Dará certo em Araguari? Será que a cidade comporta e alguns suportam? Ou vamos regredir à época da intimidação física, ditatorial e coronelismo?

Combate à Corrupção nas Prefeituras V

"Existem jornais que dependem das prefeituras, e o prefeito passa a exigir que ele se torne um veículo de propaganda do mesmo e da sua administração. Alguns jornais ganham a concorrência das publicações com um preço baixo do centímetro de coluna e depois recuperam a receita aumentando o espaço das publicações."
Fonte: O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil, cartilha editada por Amigos Associados de Ribeirão Bonito (Amarribo).
Acesse o site da Amarribo, clicando aqui.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Concurso caro?


A Prefeitura contratou a Funcab (Fundação Carlos Augusto Bittencourt) para realizar concurso público. Preço: 465 mil reais. Não foi feita licitação. Pesquisando na internet, verifiquei que essa mesma fundação, ao participar de licitação para realizar o concurso público das Centrais Elétricas de Rondônia (CERON), foi desclassificada por apresentar preço exorbitante (preço muito acima do de mercado). 
Vejam, na foto acima, que, se o concurso da CERON tivesse até 5 mil candidatos (semelhante ao de Araguari), o preço cotado pela Funcab seria de 297 mil reais. A empresa vencedora em Rondônia realizaria o mesmo serviço por 158 mil. Como essa cotação foi feita no final de 2009, poderíamos aumentar esses valores 30% (maior que a inflação no período), para encontrar o preço razoável para o concurso de Araguari. Então, a cotação da Funcab (exorbitante) seria de 386 mil (bem abaixo dos 465 mil reais que serão pagos pela Prefeitura). Já a da empresa que ofertou o menor preço em Rondônia corresponderia a 205 mil reais (menos da metade do que a Prefeitura irá pagar). Detalhe: a entidade que ganhou a licitação em Rondônia é de Minas Gerais. Logo, teve mais dificuldades logísticas para realizar o concurso em Rondônia. 
Trouxe esses dados para a reflexão dos leitores. Em breve, mais informações sobre o assunto.

Postagem em destaque

Enterro da PEC da Blindagem