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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A Política e a Roda

Para o bem ou para o mal, a política acaba fazendo a roda girar. À medida que se aproxima o pleito, ao mesmo tempo em que os ventos começam a soprar favoravelmente, alguns icebergs aparecem no horizonte.Por isso, boas e más notícias começam a pipocar na mídia.
Do lado bom, vem a informação de que a licença ambiental para a duplicação da BR-050 (trecho Uberlândia-Divisa MG/GO) já foi obtida. Claro, alguns políticos precisam faturar com esse fato. Não sei como ainda não apareceram fotografias de algum deputado beijando a tal licença e comprovando, por meio do exame de DNA, ser o pai da criança.
Do outro lado, ressurge com maior força a questão das graves irregularidades cometidas pelo governo Marcos Alvim na construção do Hospital Municipal. Pelo que consta no jornal governista (Correio de Araguari), o Ministério da Saúde detectou o óbvio, ou seja, a existência de diversas falhas na "obra". Ao final, aquele órgão concluiu que mais de três milhões e setecentos mil devem ser devolvidos pelo município à União e ao Estado. É óbvio, alguém irá pagar a conta e, ao que tudo indica, os antigos gestores terão um certo trabalho para reparar, ao menos em parte, o prejuízo que causaram à população araguarina. 
Assim caminha a cidade...


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Guerra e Birra


Continua a guerra suja entre situação e oposição, uma tentando atribuir à outra a culpa pelos buracos que se proliferam na cidade. Em especial, o campo de batalha principal são as avenidas Belchior de Godoy, Mato Grosso e Theodoreto Veloso de Carvalho, vias responsáveis pela ligação entre as rodovias BR-050 e MG-223. Nota-se, pela foto acima, que os efeitos desse conflito podem ser vistos no aumento do número e da dimensão dos buracos produzidos, naquelas importantes vias, pela omissão dos agentes políticos da cidade.

De um lado, o grupo palaciano afirma que os três vereadores de oposição são os responsáveis pelos buracos, uma vez que votaram contra o projeto de empréstimo para revitalização das citadas avenidas. De outro, os oposicionistas asseveram que as planilhas relativas ao projeto contém diversas falhas no cálculo da dimensão das vias, o que poderia gerar um aumento no valor do empréstimo e um sobrepreço na obra.

Diante do impasse, alguns fatos relativamente recentes merecem destaque. Falo sobre dois deles.

Primeiro, o surgimento de outdoors na cidade, imputando aos oposicionistas a responsabilidade pela existência dos buracos nessas vias. Tal fato, que poderia se traduzir numa simples manifestação de pensamento, acabou ultrapassando o regular exercício de um direito do seu autor, na medida em que, ao que consta, os referidos painéis, além de veicularem uma inverdade, foram confeccionado a pedido de um assessor de vereador ligado ao grupo palaciano. Dessa forma, cabe um pedido de indenização por parte dos vereadores "difamados" pela referida midia, que afirma, falsamente, serem eles os culpados pelos buracos que, na verdade, foram criados pela omissão do Poder Executivo. Além disso, considerando que o patrocinador das citadas placas pertence a gabinete de vereador, convém investigar a origem dos recursos que pagaram a veiculação daquela opinião (provavelmente, a "publicidade" foi custeada com recursos da tal verba indenizatória paga aos vereadores ou bancada por empresas interessadas em executar os serviços de recuperação das vias).

Segundo e, na minha opinião, mais grave, o Prefeito Municipal, mesmo sabendo das péssimas condições das vias, declarou que não irá tapar as crateras nelas existentes. Em outras palavras, o Chefe do Poder Executivo, a quem demos procuração para gerir a cidade, está simplesmente fazendo birra por não ter conseguido a aprovação do empréstimo. Como o próprio nome (birra) indica, trata-se de um ato extremamente infantil, visando a acabar com a paciência da população e a empurrar goela abaixo dos oposicionistas a aprovação de um empréstimo com base em projeto defeituoso e possivelmente lesivo aos cofres públicos. Não é essa, sinceramente, a ação esperada de um administrador da coisa pública.

Com essa guerra absurda, quem perde são os usuários das vias e a própria democracia. Aqueles porque continuam se sujeitando a acidentes e danos ao trafegar por aquelas importantes elos entre as rodovias que cortam o município. Esta última porque o que se vê por parte dos governantes de ocasião é justamente a prática de atos lesivos ao jogo democrático. Afinal, quem entra nessa peleja pode até não se conformar com a derrota num processo legislativo, mas jamais poderá fugir ao debate técnico e político proposto pelos três vereadores contrários ao empréstimo nas atuais condições.

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