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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Você conseguiria viver com um "aflitivo" salário de R$ 42 mil?










O subprocurador Nívio de Freitas Silva Filho reclamou diretamente ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, de sua remuneração na PGR. Disse estar "muito preocupado" em ter condições para permanecer no cargo. A reclamação foi feita em uma reunião extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público Federal no dia 29 de novembro de 2019.

Apesar de receber uma remuneração bruta de R$ 42,2 mil, o subprocurador considerou a situação aflitiva:

"Está nos afligindo, está muito difícil, os vencimentos já não chegam ao final do mês. É uma situação aflitiva. Há uma quebra de paridade. Confesso que estou ficando muito preocupado se tenho condições de me manter no exercício da minha função. Facilmente posso demonstrar para todos como é oneroso para mim o exercício do cargo de subprocurador-geral da República. Tenho que manter aqui residência, todas as despesas e me preocupo profundamente".

As informações estão na coluna do jornalista Guilherme Amado, da Época (clique aqui).


Já publicamos aqui outros casos de descontentamento com esses "baixos" salários:

General Heleno reclama de ganhar "apenas" R$ 19 mil por mês

Miserê: procurador do MPMG reclama do salário de R$ 24 mil



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