Vereadora denuncia que formulários de entrevista para seleção de empregados da Missão Sal da Terra, gestora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), contêm questionário sobre a religião dos candidatos. A referida entidade é evangélica e, segundo a denúncia, estaria selecionando pessoas com esse perfil religioso para trabalhar na UPA.
Bem, essa denúncia deve (ou pelo menos deveria) ser devidamente apurada. A propósito, esse tipo de fato pode até ser verídico, na medida em que os critérios de escolha dos "empregados da UPA", conforme já alertamos (clique aqui), não é público e objetivo, como exigem a Constituição Federal e as leis regentes dos contratos de gestão. Essas falhas criam o ambiente propício para vicejarem favorecimentos indevidos.
De qualquer sorte, esse tipo de denúncia, no máximo, irá produzir uma marolinha política. Deveria, contudo, gerar consequências mais efetivas. Além de denunciar na tribuna da Câmara, os vereadores (pelo menos, aqueles que trabalham para a população) deveriam enviá-la ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais e ao Poder Judiciário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário