Não é suficiente a futura Presidente da República dizer que não irá tomar iniciativa para recriar a CPMF. É preciso mais. Espera-se que ela assuma, perante os cidadãos-contribuintes, o compromisso de não permitir que sua ampla maioria no Congresso o faça. Igualmente, não se aceita a afirmação de que a volta do famigerado tributo visa a atender ao interesse da maioria dos Estados.
Em vez de gastar mais, por que não gastar melhor o produto do suor dos brasileiros? Já passou da hora de termos uma gestão decente dos recursos públicos. Estamos cansados de ver o sucateamento proposital da rede pública de saúde. Chega de assistirmos aos constantes desvios de recursos públicos em licitações fraudulentas, na subtração de medicamentos, no pagamento de medicamentos e equipamentos hospitalares que não foram entregues, na "construção" de hospitais que nunca ficarão prontos. Vamos dar um basta nas mordomias de alguns profissionais de saúde, que não cumprem suas jornadas de trabalho ou que atendem mal à população que, no fim das contas, é quem lhes paga o salário.
É preciso um choque de gestão. Necessário buscar a ética perdida. Mister cessar a burla às leis deste país. Caso contrário, a sanha tributária de um Estado paquidérmico só irá aumentar sem que o povo brasileiro receba, em troca, um tratamento minimamente digno em áreas tão essenciais, quanto a da saúde.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
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2 comentários:
Eu também acho que basta, mas o quê posso fazer? Não pagar? É automático. Pressionar os eleitos? Depois das eleições ficam invisíveis e inacessíveis. Ir às armas? Nos tomaram...
Marcos, se pontualmente divergimos (muito pontualmente, diga-se) convergimos no entendimento da necessidade de moralidade no trato da coisa pública.
Amanhã, em minha coluna semanal no jornal "Diário de Araguari" traduzo em versos (pobres, obviamente) esse nosso clamor.
Parabéns pela postagem. Minha reiterada admiração.
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