sexta-feira, 14 de agosto de 2020

O tempo passa...

Quatro anos após a prática dos supostos crimes eleitorais, o Ministério Público ofereceu denúncia contra o prefeito Marcos Coelho, dois vereadores e outros envolvidos. As denúncias foram recebidas pela juíza da 16ª Zona Eleitoral. 

Ano de eleição é mágico

 


Faço minhas as palavras do professor Ernesto Rosa. As obras referidas por ele estão em Araxá, mas, o modo de agir de políticos e de órgãos de controle (Ministério Público, por exemplo) é idêntico ao de Araguari.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Gabinete de Jair Bolsonaro abasteceu 'rachadinha' por meio da filha de Queiroz


Postagem nas redes sociais indicando que Nathália trabalhava no Rio de Janeiro no mesmo período em que estava lotada no gabinete de Jair Bolsonaro, em Brasília.

De acordo com a Folha de S. Paulo (leia aqui), a personal trainer Nathália Queiroz continuou repassando a maior parte de seu salário ao pai, Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), mesmo quando empregada no gabinete do então deputado Jair Bolsonaro na Câmara. Extratos bancários mostram que ela transferiu R$ 150.539,41 --77% do total que recebeu-- para a conta do pai de janeiro de 2017 a setembro de 2018. 

Em dezembro de 2018, a própria Folha já havia mostrado que Nathália era funcionária fantasma do gabinete de Jair Bolsonaro. Ela trabalhava, no Rio de Janeiro, como personal trainer no mesmo período em que recebia pela Câmara dos Deputados, de dezembro de 2016 a outubro de 2018. (clique aqui).

terça-feira, 11 de agosto de 2020

MPMG deflagra nova fase da Operação Hoopoe, com mandados de busca e apreensão

 Promotorias de Justiça de Araguari (foto: Diário de Uberlândia).

Promotorias de Justiça de Araguari (foto: Diário de Uberlândia).

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio das Promotorias de Justiça Criminal e do Patrimônio Público de Araguari, deflagrou no início da manhã desta terça-feira, 11 de agosto, a 4ª fase da Operação Hoopoe, que investiga desvios de recursos públicos na Prefeitura de Araguari, no Triângulo Mineiro. Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Segundo o MPMG, os alvos foram um servidor da prefeitura e quatro ex-servidores municipais. Os mandados, expedidos pela Justiça, foram cumpridos em Araguari (7) e Uberlândia (2) nas respectivas residências dos investigados.

Uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas e um menor foi apreendido por ato infracional (uso de entorpecente).

Foram apreendidos documentos, celulares, computadores, dinheiro e joias.

A operação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate as Organizações Criminosas (Gaeco) e das Polícias Civil e Militar de Minas Gerais.

De acordo o MPMG, a 4ª fase da Operação Hoopoe representa a continuidade das investigações que tiveram início em 2017, com escutas telefônicas para se identificar atos ilícitos relacionados ao cemitério municipal. Contudo, em razão da complexidade dos fatos e descoberta de outras ilegalidades, os trabalhos ainda seguem. Há indícios da prática de crimes de organização criminosa, peculato, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

Fonte: MPMG

domingo, 2 de agosto de 2020

Corrupto reclama do tamanho do pacote de dinheiro



Em outro post (leia aqui), falamos que a circulação de notas de alto valor, como a de R$ 200, facilitaria a prática de corrupção. Essa afirmação pode ser confirmada, por exemplo, pelas investigações da Operação Caixa de Pandora. Flagrado ao receber propina, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda reclamou, junto ao delator Durval Barbosa, da dificuldade de sair com o pacote de dinheiro que acabara de receber. A conclusão óbvia é a de que, se as notas fossem de valor maior, esse pacote seria muito mais discreto e fácil de transportar.

Nota de 200 reais facilita a prática de corrupção








O governo federal vem adotando medidas que facilitam a vida dos criminosos. Uma delas é a criação da cédula de R$ 200, cuja circulação facilitará a prática de corrupção.

A circulação de cédulas de alto valor contraria o que vem sendo feito por outros países que combatem a lavagem de dinheiro. A União Européia, por exemplo, retirou de circulação essa notas (leia aqui).

A medida também foi criticada por especialistas, como Júlio Marcelo, procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União. Segundo ele, "no início do ano passado, cogitou-se retirar de circulação as notas de R$ 100 para dificultar transações ilícitas em espécie".

sábado, 1 de agosto de 2020

Covid-19: Ministério Público recomenda não realização do vestibular presencial da Imepac
















O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) recomendaram à Prefeitura Municipal de Araguari e ao Centro Universitário IMEPAC a não realização do vestibular presencial, previsto para o dia 2 de agosto.

Para os promotores Fernando Henrique Zorzi Zordan, Cristina Fagundes Siqueira e Henrique Otero Costa, que assinaram o documento, a realização do evento "EXPÕE A RISCO TODA A COLETIVIDADE DO MUNICÍPIO DE ARAGUARI, bem como viola os artigos 2º, I e 6º, I, da Deliberação nº 17 do Comitê Extraordinário COVID-19 do Estado de Minas Gerais."

Ao final, recomendam:

I. Ao MUNICÍPIO DE ARAGUARI, representado pelo Prefeito Municipal, Senhor Marcos Coelho de Carvalho, e pelo Secretário Municipal de Saúde, Senhor Fabrizio Alves Martins:

- Que atuem preventivamente impedindo a realização do PROCESSO SELETIVO para o Curso de Medicina, na modalidade presencial, pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO IMEPAC, em 2 de agosto de 2020, na Avenida Minas Gerais, nº1889, Centro, Araguari, tendo em vista a violação do artigo 2º, inciso I, da Deliberação nº 17 do Comitê Extraordinário Estadual de enfrentamento ao COVID-19, ao qual o Município de Araguari se encontra obrigado, por força de decisão de tutela de urgência proferida nos autos nº 5003283-03.2020.8.13.0035;

- Procedam, acaso necessário, com a suspensão do alvará de funcionamento do Centro Universitário IMEPAC, a fim de evitar infringência ao artigo 2º, inciso I, da Deliberação nº 17 do Comitê Extraordinário Estadual de enfrentamento ao COVID-19, sem prejuízo de outras responsabilizações, após devida apuração legal, nos âmbitos administrativo, cível e criminal, levando-se em conta o interesse sanitário público para controlar a pandemia do novo Coronavírus (2019-nCOV), nos termos do art. 85, § 3º, do Código Sanitário do Estado de Minas Gerais.

II.Ao Centro Universitário IMEPAC Araguari, representado pelo seu Presidente, Senhor José Júlio Antunes Lafayette:

- Que, no âmbito de abrangência de suas atribuições, ABSTENHA-SE DE REALIZAR PROCESSO SELETIVO, na modalidade presencial, em quaisquer dependências, públicas ou privadas, na cidade de Araguari/MG, que importe reunião de um público total, no mesmo prédio (independente de divisão em salas), superior a 30 (trinta) pessoas, em obediência ao artigo 2º, inciso I, da Deliberação nº 17 do Comitê Extraordinário Estadual de enfrentamento ao COVID-19, sob pena de apuração de responsabilização administrativa, cível e criminal, por infringência do art. 268 do Código Penal, às normas do Código de Defesa do Consumidor e de normas sanitárias de distanciamento social, atualmente vigentes no Estado de Minas Gerais e no Município de Araguari, de cumprimento cogente.

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