sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Pessoas com deficiência trabalham na digitalização de processos do TCDF


O Tribunal de Contas do Distrito Federal recebeu nesta semana um grupo de profissionais, formado por pessoas com deficiência, que irão realizar, nos próximos meses, a digitalização dos processos físicos remanescentes que ainda tramitam no TCDF. Eles começaram a trabalhar nesta segunda-feira, dia 7 de outubro. São seis digitalizadores – quatro com déficit auditivo e dois com deficiência física – e um supervisor com formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Mais de 2,7 milhões de documentos e imagens serão digitalizados por esse grupo, e a expectativa do Tribunal é que o trabalho seja concluído em um ano. Eles foram selecionados pela Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial – CETEFE, contratada pelo TCDF para a realização do serviço.

A CETEFE é uma associação sem fins lucrativos, que executa um programa social de trabalho e inclusão tecnológica de pessoas com deficiência. A associação oferece capacitação profissional e promove a inclusão dessas pessoas no mundo do trabalho em instituições públicas e privadas.

TCDF sem papel – A digitalização dos processos físicos remanescentes em tramitação faz parte da iniciativa TCDF Sem Papel. Esse projeto, já em desenvolvimento, inclui outras três ações a serem implementadas: o Protocolo Digital, que permitirá o recebimento, vista e cópia de processos e documentos em meio digital; o Barramento PEN, que trata da interoperabilidade entre o sistema de processo eletrônico do Tribunal (e-TCDF) e o Sistema Eletrônico de Informações (SEI); e a Expedição Digital, que permitirá a emissão de documentos para terceiros em meio digital.

Além de reduzir significativamente o consumo de papel, a digitalização dos processos contribui para maior eficiência e celeridade das ações de controle externo, pois elimina rotinas desnecessárias e proporciona maior acessibilidade aos documentos produzidos pelo Tribunal.

A farra da licença-prêmio para comissionados


A Prefeitura reclama da crise econômico-financeira. Salários atrasam. Mas, o pagamento de indenização de licença-prêmio aos comissionados não. Chamou a atenção o caso de um servidor filiado ao Partido Solidariedade que ingressou na Prefeitura em 2017. Ao ser exonerado, em 2019, ele recebeu R$ 27 mil de indenização por licenças não gozadas. Logo depois, foi novamente nomeado, agora para outro cargo comissionado.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Itália aprova a redução do número de parlamentares

Senado da Itália.

A Câmara dos Deputados da Itália aprovou nesta semana a redução de um terço no número de parlamentares nas duas Casas do Congresso. Com a mudança, o número de deputados será reduzido de 630 para 400 e o de senadores passará de 315 para 200.

Estima-se que a redução, que começará a valer para as eleições de 2023, proporcionará uma economia de 500 milhões de euros por legislatura. 

Sem dúvida, medida parecida seria bem-vinda por aqui. Além de reduzir o número de parlamentares (hoje, 513 deputados e 81 senadores), o Brasil deveria cortar também os altíssimos gastos com vantagens verdadeiramente indecentes, como as tais cotas parlamentares ou verbas indenizatórias.

Postagens indicam apoio de vereadores a candidatas ao Conselho Tutelar




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