quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Ex-vereador do RJ é condenado por exigir parte do salário de servidores

Para juiz, ex-presidente da Câmara dos Vereadores praticou concussão e peculato.
Por exigir que cinco servidores devolvessem a maior parte de seus salários, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Casimiro de Abreu Alessandro Macabú Araújo, o Pezão, foi condenado a 36 anos e 2 meses de prisão por concussão, peculato e associação criminosa. O seu ex-chefe de gabinete Jairo Macabu Soares foi condenado a 26 anos e 1 mês, com a perda do cargo, e o ex-assessor especial Wilson da Silva Oliveira Neto, a 4 anos e 10 meses.

O caso é semelhante ao do senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ). O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que os funcionários dos gabinetes de 27 deputados estaduais, incluindo os do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), devolviam parte dos salários aos parlamentares, numa operação conhecida como “rachadinha”. 

Clique aqui e leia a reportagem completa no site Consultor Jurídico.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Brasil não autorizou inspeção da ONU em barragens


O governo brasileiro não autorizou a viagem de um relator da ONU para verificar a situação das barragens e do meio ambiente após o desastre de Mariana, em 2015. Baskut Tunkat, relator da ONU sobre a implicação para os Direitos Humanos da Gestão Ambiental e Substâncias Tóxicas, afirmou ter solicitado por diversas vezes autorização para avaliar a resposta estatal ao caso de Mariana e examinar os riscos de novos desastres. Somente no ano passado, ele enviou duas cartas oficiais ao governo brasileiro pedindo a realização de inspeção. A última, em dezembro. Não recebeu respostas.

Clique aqui e aqui para ler reportagens sobre o tema.

Pitaco do blog
ONU? Va-ga-bun-da! Co-mu-nis-ta! Vai pra Cuba! Como disse o presidente, Jair Bolsonaro, em Davos (Suíça), "nós somos o país que mais preserva o meio ambiente no mundo" (clique aqui).


"Somos o país que mais preserva o meio ambiente"



O título do post parece piada, mas não é. É um trecho do discurso de Jair Bolsonaro em Davos (Suíça).

Ex-presidente da Câmara é multado pelo TCE


O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais - TCE-MG aplicou multa de R$ 1 mil ao ex-presidente da Câmara de Vereadores de Araguari, Giuliano Tibá. A causa da multa foi a ilegal concessão de empréstimo pessoal (adiantamento salarial) ao vereador Paulo do Vale. De acordo com a denúncia feita pela Associação do Direito e da Cidadania da Cidade de Araguari - ADICA, acatada pelo TCE-MG, o vereador indevidamente beneficiado realizou gastos em estabelecimentos conveniados com a Câmara Municipal, nos meses de agosto a dezembro de 2016, em valores superiores ao subsídio mensal. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Licença-prêmio indevida


Mesmo em crise financeira, a Prefeitura de Araguari vem pagando indenizações de licença-prêmio a seus servidores. A cada 10 anos de serviço efetivo, o servidor adquire 6 meses dessa licença.  Quando o servidor não goza o benefício, é feita a conversão em pecúnia. 

Além da crise financeira, a medida é, no mínimo, de duvidosa legalidade. Isso porque servidores comissionados estão sendo beneficiados com a licença e a indenização. No funcionalismo federal, essa licença não mais existe. Em outros entes da federação, somente é devida a servidores efetivos (concursados). A concessão dessa licença a servidores comissionados contraria, inclusive, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. 

Distribuindo dinheiro e cadáveres


Diretores da Vale receberam bônus milionários após o desastre de Mariana. Enquanto isso, as vítimas do "acidente" perderam a vida, a família, a casa... O alerta é do procurador da República Hélio Telho. 

domingo, 27 de janeiro de 2019

Mãos sujas de lama e sangue


De acordo com o portal G1 (clique aqui), proposta que endureceria as regras de licenciamento ambiental para as atividades de mineração está parada na Assembleia Legislativa há mais de um ano. O projeto, criado em 2016, pretendia evitar novos acidentes, como o da Samarco, em Mariana. Para isso, previa a criação de regras mais rígidas de licenciamento para a construção de novas barragens e endurecia a fiscalização sobre as já existentes. Os responsáveis pela ausência de respostas efetivas a esse tipo de desastre (criminoso, muitas vezes) estão com as mãos sujas.

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