quarta-feira, 31 de julho de 2013

Revolucionando a Ciência Política


O pensador Nicolau Maquiavel, ao escrever “O Príncipe”, não tinha a menor ideia do quanto seria politicamente útil aos governantes nomear um número excessivo de cargos comissionados.

Fonte: coluna "Matutando", jornal Observatório (30/07).

Mau cheiro incomoda moradores do Monte Moriá

      Mau cheiro oriundo de estação de esgoto da SAE incomoda moradores (foto: Observatório).

A alegria de morar em casa nova tinha tudo para ser completa. Entretanto, alguns problemas ainda incomodam os moradores do Residencial Monte Moriá. A ausência dos serviços de correios, por exemplo, é um problema que atinge a todos eles.

O Observatório, atendendo ao chamado desses moradores, verificou a ocorrência de um problema específico dos que residem nas proximidades da estação de bombeamento de esgoto daquela localidade. De acordo com eles, a referida estação exala um forte mau cheiro. A senhora Divina Lúcia, por exemplo, afirma que, por causa do problema, somente é possível almoçar com as portas da casa fechadas.


Ciente desse fato, o jornal procurou informações junto à Superintendência de Água e Esgoto (SAE).  Naquela entidade, foi recebido pela engenheira Sandra Salomão, que se prontificou a comparecer ao local para verificar o ocorrido. Ressaltou que,  provavelmente, o mau cheiro oriundo da estação ocorre nos horários em que a bomba para de funcionar. Comprometeu-se a “aumentar o suspiro” (altura da saída), providência que, segundo ela, solucionaria o problema.

Transcrito do jornal Observatório (30/07/2013)

CARRINHO DE COMPRAS: Gastos com lanches e eventos


A Prefeitura estima gastar mais de R$ 304 mil com lanches (salgados, quitandas, refrigerantes, tortas, etc.) de agosto a dezembro deste ano.
Tortas doces recheadas não faltarão nos eventos: 100 quilos na Saúde 
e 50 unidades no Gabinete do Prefeito.


A Prefeitura realizou ontem (29) licitação para o fornecimento de lanches tipo coffee break para reuniões e eventos oficiais realizados pelas Secretarias de Educação, Trabalho e Ação Social, Gabinete e Saúde durante o restante do ano de 2013. Estima gastar, em menos de 5 meses, a importância de R$304.336,67 (trezentos e quatro mil e trezentos e trinta e seis reais e sessenta e sete centavos).

Entre os itens que serão comprados, merecem destaque: 104.500 salgadinhos; 7.400 kg de quitandas; 4.180 garrafas de refrigerante de 2 litros (8.360 litros). Isso equivale ao consumo diário, nos próximos cinco meses, de 696 salgadinhos, 49 kg de quitandas e 55 litros de refrigerante.

O cardápio não se resume a esses itens. Também serão consumidos: sanduíches, sucos e até torta doce recheada com nozes, sonho de valsa, frutas, com cobertura de chocolate, coco, leite condensado, leite ninho e outras. Essa última iguaria (torta doce) será consumida pela Secretaria de Saúde (100 kg) e Secretaria de Gabinete (50 unidades, sem especificação de peso unitário).


O edital do Pregão nº 067/2013 está disponível no site da Prefeitura (www.araguari.mg.gov.br). Até o momento, não se sabe o nome da empresa vencedora da licitação.

Transcrito do jornal Observatório (30/07/2013).

Mais um “lixão”?



Um novo depósito irregular de lixo está surgindo ao lado do Residencial Portal de Fátima (foto: Observatório).

Transcrito do jornal Observatório (30/07/2013).

Serviço mal feito



A menos de 200 metros do Palácio dos Ferroviários, a Prefeitura, como parte das mudanças no trânsito da região, criou um retorno, cortando a praça Gaioso Neves. Até aí, tudo bem.

O problema é que os serviços têm todas as características de coisa improvisada e mal acabada. O retorno não foi asfaltado. Nem sinalizado. Além disso, restos do banco da praça foram abandonados no local. É a própria Prefeitura manchando a beleza do principal cartão postal da cidade.
Fonte: jornal Observatório (30/07/2013).

sábado, 27 de julho de 2013

Caso dos e-mails anônimos: entrevista com o advogado de dois dos envolvidos


           
Dr. Thiago Araújo, que vem acompanhando os supostos envolvidos no caso da divulgação de e-mails
contendo ofensas e ameaças ao procurador-geral do município (foto: Observatório)

Na manhã de hoje, o jornal Observatório, com exclusividade, ouviu o doutor Thiago Araújo, advogado do secretário de Agricultura, Jonalvo Absair Lopes, e do diretor de Agricultura, Antônio Espigão, supostos mandantes da confecção e divulgação de e-mail ofensivo à honra e à pessoa do procurador-geral do município, Leonardo Borelli.

Inicialmente, o advogado informou que seus clientes tiveram ciência da divulgação do e-mail. Entretanto, negaram, inclusive perante a autoridade policial, ter participado desse ato.

Em seguida, informou que Leonardo Procópio prestava serviço informalmente à Secretaria de Agricultura enquanto aguardava a criação de um cargo em comissão para o qual seria nomeado. Essa prestação de serviço informal, de acordo com envolvido, ocorreu com anuência do prefeito, Raul Belém, do procurador-geral, Leonardo Borelli, e da diretora de Recursos Humanos, Mirian de Lima.

Ato contínuo, esclareceu que a pessoa que enviou o e-mail assumiu a prática do ato. Sobre a acusação de que os seus clientes teriam dado ordens para o envio do e-mail, o advogado nega veementemente. Segundo ele, à exceção do depoimento do senhor Leonardo Procópio, não existem provas nos autos de que a ordem tenha partido do secretário e do diretor. Aduziu ainda que sequer foi feita perícia nos computadores da Secretaria de Agricultura, ressaltando que as máquinas daquele órgão podem ser acessadas por qualquer funcionário.

Argumentou, ainda, que é necessário não haver precipitação por parte dos agentes políticos e da mídia. Isso para não prejudicar ainda mais a imagem dos seus clientes. “Eles não podem ser considerados culpados antes do devido processo legal”, concluiu o advogado.

Questionado sobre a possível motivação do senhor Leonardo Procópio para a prática do ato investigado, o advogado afirmou que ele não se sentia satisfeito na Secretaria, uma vez que já estava há dois meses sem receber, aguardando a nomeação para cargo em comissão.  De acordo com o advogado, ele passava por situação financeira difícil, sendo que o próprio secretário adquiriu mais de 500 reais em alimentos para ajudá-lo.

Acerca da noticiada exoneração do secretário e do diretor, o advogado informou que ainda não tinha conhecimento oficial ainda. Reconhece que os cargos são de livre nomeação e exoneração, cabendo ao prefeito tomar a decisão que entender ser a melhor. Afirma, contudo, que a exoneração pode até causar um maior desgaste político ao prefeito. Cita o exemplo da ex-secretária de Saúde Iolanda Coelho, que foi mantida no cargo pelo ex-prefeito Marcos Coelho durante as investigações do “Caso do Marmitex”. Ao final, como nada ficou provado contra ela, a sua eventual exoneração seria uma injustiça.

Por fim, quanto à alegação de que a participação do secretário nos fatos teria decorrido de uma sindicância aberta pelo procurador-geral para apurar possíveis irregularidades na pasta da Agricultura, o advogado disse que não possui informação oficial. O próprio secretário Jonalvo informou-lhe não ter sido notificado da existência dessa sindicância. Ressaltou, ainda, que o secretário Jonalvo sempre teve bom relacionamento com o prefeito e o procurador-geral, não havendo motivos para participar da prática do ato sob investigação.

O jornal Observatório continuará acompanhando as investigações. Ressaltamos que aqueles que tiveram seus nomes referidos nesta reportagem terão, se quiserem, o direito de também se manifestarem.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Polícia Civil apresenta possíveis responsáveis por e-email ofensivo ao procurador-geral do município



Em entrevista coletiva realizada na tarde hoje, o Delegado Fernando Storti trouxe informações sobre o caso do e-mail de teor pejorativo à pessoa do procurador-geral do município, Leonardo Borelli.

A partir da representação encaminhada pela vítima, Leonardo Borelli, com autorização judicial, a Polícia Civil quebrou o sigilo da correspondência eletrônica, obtendo os dados necessários à investigação junto ao Google. Em seguida, foi realizada busca e apreensão de um notebook na casa de Leonardo Procópio, um dos investigados.

De acordo com a autoridade policial, o e-mail supostamente ofensivo à honra do procurador-geral foi enviado de uma lan house para os vereadores e outras pessoas no dia 26 de junho do corrente ano.  Esse ato teria sido praticado por Leonardo Procópio, que trabalhava na Secretaria, mas não é funcionário público municipal.

Leonardo Procópio confessa a prática dos atos a mando do secretário de Agricultura, Jonalvo Absair Lopes,  e do diretor daquela pasta, Antônio Espigão. Os supostos mandantes negam as acusações.

Segundo o delegado, em tese, podem ter sido cometidos cinco crimes: calúnia, injúria, difamação, constrangimento ilegal e ameaça.

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