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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Patrimônio do Major Renato mais que dobra em 4 anos: aumento de 224%



O candidato à reeleição para prefeito de Araguari-MG, Major Renato Carvalho, apresentou um significativo aumento em seu patrimônio pessoal entre as eleições de 2020 e 2024. Em 2020, ele declarou possuir bens no valor de R$ 554.202,83 (quinhentos e cinquenta e quatro mil, duzentos e dois reais e oitenta e três centavos) - leia aqui. Nas eleições de 2024, o valor total dos bens declarados saltou para R$ 1.797.671,65 (um milhão, setecentos e noventa e sete mil, seiscentos e setenta e um reais e sessenta e cinco centavos) - veja aqui.

Esse crescimento representa um aumento de cerca de 224% em seu patrimônio. Em termos absolutos, o incremento foi de R$ 1.243.468,82 (um milhão, duzentos e quarenta e três mil, quatrocentos e sessenta e oito reais e oitenta e dois centavos).

Grande parte desse crescimento é atribuída à aquisição de uma fazenda de 14 alqueires, sem benfeitorias, avaliada em R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). A compra foi feita sob condição resolutiva, o que significa que a concretização do contrato depende do cumprimento de certas condições; caso essas condições não sejam atendidas, o negócio poderá ser desfeito. A declaração de bens não especifica a localização da propriedade nem detalha o valor já pago e o saldo devedor.

A transparência sobre o patrimônio dos candidatos é fundamental para garantir a confiança pública. Nesse sentido, as informações disponibilizadas pela Justiça Eleitoral são vitais para que órgãos de fiscalização e cidadãos possam monitorar e verificar as variações patrimoniais dos políticos, assegurando maior clareza e integridade no processo eleitoral.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

𝕀𝕟𝕔𝕣í𝕧𝕖𝕝 ℂ𝕠𝕚𝕟𝕔𝕚𝕕ê𝕟𝕔𝕚𝕒 𝕠𝕦 𝔼𝕤𝕥𝕣𝕒𝕥é𝕘𝕚𝕒 ℙ𝕝𝕒𝕟𝕖𝕛𝕒𝕕𝕒?

O prefeito de Araguari-MG nomeou duas pessoas para cargos comissionados. Até aí, tudo bem. Mas o que você acha de o prefeito Major Renato, apenas 4 dias depois dessa nomeação, ter cedido esses comissionados para atuarem na Justiça Eleitoral durante a eleição municipal?

🔍 O que está acontecendo nos bastidores? 🤔
📅 Coincidência ou manobra estratégica?
🤨 É moral e legal o prefeito ceder pessoas de sua confiança para atuarem na fiscalização da eleição da qual ele participará? 🤯
❓ A Justiça Eleitoral aceita esse tipo de prática? 😲
Deixe sua opinião nos comentários ou via WhatsApp! #Política #Eleições #Transparência

terça-feira, 16 de julho de 2024

Eleições em Araguari: um jogo desleal e a coragem de desafiar o sistema



Participar das eleições em Araguari exigirá uma coragem excepcional daqueles que decidiram concorrer contra o grupo dominante. Esses candidatos necessitarão de um espírito de luta admirável para desafiar um sistema corrompido e um grupo sedento por mais poder e dinheiro. A campanha, marcada por jogos sujos, evidencia a necessidade urgente de mudanças na administração, especialmente para reduzir a manipulação política engendrada por um poderoso grupo empresarial que se apossou do paço municipal.

Infelizmente, a última eleição foi manchada pelo uso descarado do poder econômico e político, e a tendência é que a próxima seja ainda mais suja. Imaginar essa disputa é como visualizar um jogo de futebol injusto, onde um time entra em campo com um jogador a mais, faz jogadas violentas sem punição e ainda tem pênaltis questionáveis marcados a seu favor. Nesse cenário desleal, até gols de mão são permitidos, transformando a competição em um hardball onde a verdadeira justiça é a maior derrotada.

Lamentamos profundamente que as instituições de controle tenham falhado em garantir a lisura do processo eleitoral de 2020 e em fiscalizar, nos quatro anos subsequentes, a atuação do grupo empresarial e do prefeito por ele apoiado. Essa situação só foi possível devido à omissão da população, que permaneceu calada enquanto empresários ambiciosos infiltravam-se nos órgãos públicos, inclusive nas instituições oficiais de controle. A apatia coletiva permitiu que a ganância de pessoas inescrupulosas corroesse a integridade do sistema por meio da captura dos órgãos de controle, evidenciando a urgência de maior vigilância para restaurar a confiança nas instituições democráticas em Araguari.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Operação Transata: empresário é a chave para desvendar esquema de corrupção




De acordo com o Jornal Opção, de Goiânia-GO, um influente empresário que atuava nos Estados de Goiás e Tocantins está preso sob a acusação de fraudes continuadas em licitações e formação de organização criminosa. Investigado pelo Ministério Público de Goiás e do Tocantins, o empresário, já idoso, é apontado por um promotor como peça-chave para desvendar um esquema de corrupção envolvendo prefeituras desses estados.

Atualmente preso, com um filho foragido, o empresário estaria negociando uma delação premiada. O promotor, visivelmente entusiasmado, declarou: “Se ele falar, sobretudo se apresentar provas contundentes, é bem possível que estaremos desvendando um dos maiores esquemas de corrupção da história de Goiás — envolvendo prefeituras de médio e grande porte.”

O esquema de licitações na área de material elétrico aponta para o possível desvio de milhões de reais dos cofres públicos. Segundo as investigações, a parte relacionada às empresas envolvidas já está praticamente desvendada, e agora os esforços se concentrarão em verificar o envolvimento de prefeitos e funcionários das prefeituras. 

O jornal conclui que muita gente não vai conseguir dormir daqui para frente, à medida que as investigações avançam e mais detalhes desse escândalo de corrupção vêm à tona.

Pitaco do Blog

A ligação desse caso com Araguari-MG é evidenciada, entre outros motivos, pelo envolvimento de Dickson Santos Gomes, ex-secretário de planejamento e gestor de contratos da Prefeitura de Araguari, atualmente sob investigação por corrupção na Prefeitura de Goiânia. Após deixar o cargo em Araguari em outubro de 2022, Dickson assumiu a superintendência de obras e infraestrutura na Seinfra da capital goiana, onde permaneceu por cerca de um ano e quatro meses. De acordo com a Polícia Civil de Goiás, Dickson é suspeito de ser o elo entre o ex-titular da Seinfra, Denes Pereira, e o grupo empresarial que, conforme mencionado pelo Opção, está envolvido em um esquema de fraude em contratos relacionados à iluminação pública.

A Operação Transata, da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), investiga crimes no uso de atas de registro de preços publicadas por outros municípios, prática usada, no caso, a fim de desviar dinheiro público para os bolsos de agentes públicos e empresários corruptos. Empresas investigadas em Goiás e Tocantins, como Elétrica Radiante, Goiás Led, Delvalle e Elétrica Luz, todas originárias de Goiânia, também foram contratadas pelo município de Araguari, em ajustes com valor superior a R$ 18 milhões.

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Denúncia de uso ilegal de veículo público pela Prefeitura de Araguari viraliza nas redes sociais




Circulam nas redes sociais fotografias e áudios denunciando o uso ilegal de um veículo público por parte de um servidor da Prefeitura Municipal de Araguari. Segundo as informações, no dia 10 de julho de 2024, por volta das 19h30, um funcionário municipal teria utilizado veículo oficial da Secretaria de Saúde para fins particulares, mais especificamente para tomar cerveja em uma pizzaria.

As imagens e os áudios rapidamente se espalharam, gerando indignação entre internautas. A utilização indevida de recursos públicos para atividades pessoais é uma grave infração, que exige uma resposta imediata das autoridades competentes.

Este blog espera que a Prefeitura de Araguari tenha transparência e esclareça os fatos à sociedade, adotando, se for o caso, as medidas necessárias para evitar que irregularidades semelhantes continuem a ocorrer.

Prefeitura de Araguari é alvo de denúncia por falta de pagamento de vale-transporte aos servidores municipais



O Ministério Público do Estado de Minas Gerais recebeu uma denúncia formal contra a Prefeitura Municipal de Araguari, apresentada por uma servidora pública. A denúncia aponta o descumprimento reiterado da legislação vigente por parte da Prefeitura, que não tem efetuado regularmente o repasse do vale-transporte, direito garantido a todos os trabalhadores urbanos e rurais pela Lei 7.619/1987, alterada pela Lei nº 7.418/1985 e regulamentada pelo Decreto nº 10.854/2021.

Segundo a denunciante, a Prefeitura só realiza o repasse após insistentes solicitações, muitas vezes apenas no final do mês, o que a obriga a utilizar recursos próprios para o deslocamento ao trabalho, comprometendo seu sustento.

Em resposta à denúncia, o Ministério Público instaurou a Notícia de Fato nº 02.16.0035.0092345/2024-10, abrindo prazo de 10 (dez) dias para que o Secretário Municipal de Administração, Johnathan Lourenço de Almeida, apresente informações sobre os fatos noticiados. O Secretário deverá fornecer à 3ª Promotoria de Justiça detalhes sobre o não pagamento do vale-transporte aos servidores municipais, especialmente daqueles que tiveram o valor correspondente descontado. Além disso, deverá indicar o procedimento adotado para o pagamento, as rubricas de eventuais descontos em folha e os atos normativos pertinentes.

O Ministério Público busca esclarecer os motivos pelos quais a Prefeitura tem falhado em cumprir suas obrigações legais e garantir que os direitos trabalhistas dos servidores públicos municipais sejam devidamente respeitados.

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Luxo na formação: TRF-3 gasta quase R$ 10 mil em palestra de etiqueta para novos juízes

 



A notícia publicada por Guilherme Amado (Metrópoles) destaca que a Escola de Magistrados do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que abrange São Paulo e Mato Grosso do Sul, contratou um curso de etiqueta para seus novos juízes. Este curso, intitulado "Etiqueta corporativa", incluiu a palestra “ABC da Mesa”, ministrada pela jornalista Cláudia Matarazzo no dia 26 de junho, das 14h às 16h, abordando a correta disposição de pratos, copos e talheres à mesa. A empresa Moreno Produções Artísticas, de propriedade de Matarazzo, recebeu R$ 9.800 pela palestra, conforme nota de empenho disponível no site do TRF-3.

Para efeito de comparação, no dia seguinte, um palestrante recebeu R$ 516 para ministrar uma palestra de duas horas intitulada “O juiz e a sociedade”. Em março, a Escola de Magistrados pagou R$ 900 por uma aula de três horas no curso “Perícias médicas judiciais na Justiça Federal: parte prática”.

Segundo o TRF-3, a palestra de etiqueta faz parte do curso de formação de juízes, que possui uma carga horária total de 504 horas e se estende até o dia 27 de setembro. O tribunal esclareceu que a aula de etiqueta está inserida no treinamento corporativo, conforme previsto em resoluções da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, do Conselho Nacional de Justiça e do Código de Ética da Magistratura. O TRF-3 também informou que todos os novos juízes são obrigados a participar do curso, e a aula de etiqueta foi assistida por 104 juízes aprovados no XX Concurso da instituição, além de dois outros magistrados e os coordenadores.

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