O radialista Walmir Brasileiro acabou de dizer na Vitoriosa que uma representante da empresa que organizou o Carnaval 2014 afirmou, durante o evento, que o prefeito Raul Belém não "mandava" naquele local. Por isso, o preço da cerveja, do refrigerante e da água seria aquele mesmo (5 reais). O prefeito "chiou", mas prevaleceu a vontade da empresa, indicando que quem "mandava" realmente era a empresa. Essa pessoa afirmou ainda que comprou os políticos da cidade e que a Exposição Agropecuária e o próximo Carnaval já tinham dono.
Minha opinião: isso só reforça as suspeitas que pairam sobre os atuais governantes da cidade. Estamos, na verdade, diante de mais indícios da prática de graves irregularidades por agentes públicos. Quem é que assinou esse contrato dando plenos poderes a uma empresa privada para explorar o cidadão? Quanto essa empresa teve de lucro? Para aonde foi esse dinheiro? Espero, sinceramente, que a senhora Leila Benevides, promotora de Justiça, atue com o rigor que o caso requer. Basta que ela peça a degravação da fala do radialista, ouça testemunhas e utilize as informações já recebidas anexas a denúncias que lhe foram encaminhadas.
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