Cidade tem 13 unidades do Programa de Saúde da Família
A falta de médico nos Programas de Saúde da Família (PSF) em várias cidades da região foi assunto no MGTV. Os municípios estavam correndo o risco de ter os recursos bloqueados e as equipes descredenciadas pelo Ministério da Saúde.A Superintendência Regional de Saúde se reuniu com os prefeitos dessas cidades para resolver o problema. A previsão era de que esta semana as cidades já teriam médico. A equipe de reportagem do MGTV voltou a Araguari e a situação continua a mesma.
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Na parede o aviso: hoje não terá atendimento médico. Há meses o Programa Saúde da Família do bairro São Sebastião, em Araguari, vive esta realidade.
Araguari tem 13 PSFs. A unidade do bairro é a única que tem duas equipes sem médico. Pacientes reclamam que, às vezes, a espera ultrapassa a madrugada.
Funcionários disseram que um médico emprestado atende quando tem demanda. O problema é que, às vezes, as pessoas procuram pelo atendimento quando ele não está.
Por causa desta situação Araguari ficou entre os municípios com riscos de ter recursos do PSF bloqueados ou as equipes descredenciadas pelo Ministério da Saúde.
Em entrevista ao MGTV na semana passada, o superintendente regional de saúde de Uberlândia, Daltro Catani, garantiu que esta semana a situação estaria resolvida, o que não ocorreu em Araguari. Segundo o secretário interino de Saúde, Elpenides Barbosa, três médicos estão em fase de contratação.
Para despertar o interesse dos médicos, o município aumentou a possibilidade de renda. Com salário e incentivos o profissional pode ter ganhos de até R$9 mil por mês.
Segundo Daltro Catani, o procedimento tomado em Araguari estava dentro do que foi proposto. Algumas cidades já têm o médico atendendo e as que ainda não atendem estão em fase de contratação devido a um processo interno de cada Prefeitura.
Transcrito do site Megaminas
Pitaco do blog
Alguns médicos públicos estão mais interessados em passar a maior parte do dia atendendo em seus consultórios particulares. Claro, não querem abrir mão dos salários recebidos do município. Afinal, esse negócio de atender em PSF, além de ser chato, acaba reduzindo a clientela de seus consultórios e clínicas particulares. É a suprema falta de ética (de vergonha na cara) desses profissionais e de quem deveria fiscalizá-los.
Enquanto isso, a Prefeitura quer construir mais PSFs, Policlínicas e UPAs. Pelo jeito, teremos novas unidades-fantasmas, sem funcionários, sem equipamentos...