O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, em parceria com a Polícia Civil e Polícia Militar, realizou na manhã desta terça-feira (13) uma operação para combater um esquema de desvio de verbas publicitárias que envolve secretários e servidores municipais de Araguari.
Uma licitação para serviços de comunicação no valor de R$ 3 milhões foi o objeto principal da investigação. Foi expedido um mandado de prisão preventiva contra o secretário de Gabinete, Marco Antônio Farias, que ainda não havia sido localizado. Há, também, uma ordem judicial de afastamento do secretário de Educação, Werlei Ferreira de Macedo.
De acordo com o Gaeco, os secretários podem responder por lavagem de dinheiro, fraude em licitações, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva.
Como funcionava o esquema?
Segundo o Gaeco, o esquema ilegal de 2017 envolve um contrato de 12 meses de cerca de R$ 3,5 milhões. Conforme a denúncia, os dois secretários eram donos de um grupo de comunicação e teriam ido atrás do vencedor da licitação para alinharem negócios em conjunto, o que é uma prática ilegal.
Os secretários, donos de fato da agência, tinham influência para conduzir os processos licitatórios e direcionar os recursos ao grupo, depois que se uniam ao já esperado vencedor da licitação, que, então, se juntava ao esquema.
Para legitimar a operação, nomes de parentes e outros laranjas eram usados para representar “oficialmente” as empresas. A legislação que respalda a atuação do servidor público impede que funcionários em cargos comissionados sejam donos de empresas que recebam verbas públicas.
Uma licitação para serviços de comunicação no valor de R$ 3 milhões foi o objeto principal da investigação. Foi expedido um mandado de prisão preventiva contra o secretário de Gabinete, Marco Antônio Farias, que ainda não havia sido localizado. Há, também, uma ordem judicial de afastamento do secretário de Educação, Werlei Ferreira de Macedo.
De acordo com o Gaeco, os secretários podem responder por lavagem de dinheiro, fraude em licitações, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva.
Como funcionava o esquema?
Segundo o Gaeco, o esquema ilegal de 2017 envolve um contrato de 12 meses de cerca de R$ 3,5 milhões. Conforme a denúncia, os dois secretários eram donos de um grupo de comunicação e teriam ido atrás do vencedor da licitação para alinharem negócios em conjunto, o que é uma prática ilegal.
Os secretários, donos de fato da agência, tinham influência para conduzir os processos licitatórios e direcionar os recursos ao grupo, depois que se uniam ao já esperado vencedor da licitação, que, então, se juntava ao esquema.
Para legitimar a operação, nomes de parentes e outros laranjas eram usados para representar “oficialmente” as empresas. A legislação que respalda a atuação do servidor público impede que funcionários em cargos comissionados sejam donos de empresas que recebam verbas públicas.
Fonte: Portal G1.