Todas as investigações relativas aos desdobramentos da Operação Tarja Preta em Araguari foram arquivadas pelo Ministério Público (links no final). O fundamento ministerial é no sentido de que não houve crime nem ato de improbidade administrativa. Entretanto, alguns esqueletos teimam em sair do armário.
Na imagem acima, você vê uma conversa entre um servidor da Prefeitura e o advogado Tomaz Chayb, réu em Goiás por integrar uma organização criminosa que fraudou licitações e contratos em diversas prefeituras goianas. A interceptação telefônica foi feita pelo Ministério Público de Goiás após autorização judicial. No bate-papo, o servidor afirma que irá ver com "Dorelles" a questão da hospedagem do advogado que atuou informalmente durante alguns meses na Prefeitura de Araguari, mais precisamente dentro do setor de licitações e contratos administrativos.
A foto abaixo confirma as "negociações" entre agentes públicos e o advogado. Trata-se de um e-mail enviado pela Procuradoria-Geral do Município ao Hotel Monte Castro autorizando a hospedagem de Tomaz Chayb.
Leia mais sobre o fim das investigações.
Tarja Preta: arquivamento do inquérito
Não custa relembrar essa história. Confira nos links destacados abaixo como os fatos ocorreram.
Nessas transcrições, os nomes de agentes públicos do município de Araguari apareceram inúmeras vezes.
Conforme as transcrições, o advogado e outros envolvidos atuaram para fraudar uma licitação, causando assim atraso na compra de medicamentos (clique aqui também).
Segundo as escutas, o advogado conversou com agentes públicos defendendo a necessidade de o então prefeito Raul Belém demitir ou substituir servidores que estavam "atrapalhando" as ações do grupo. Na sequência, os seguintes servidores foram substituídos ou demitidos:
- Luiz Gonzaga Barbosa Pires, então secretário de Administração;
- Neilton dos Santos Andrade, pregoeiro;
- Alírio Gama Filho, então controlador-Geral.
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