Dias atrás, noticiamos a prisão de quatro vereadores de Centralina pegos na Operação Viagem Fantasma, deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (clique aqui). Agora, vem a público a informação de que os outros cinco vereadores daquele município também foram presos (clique aqui). De acordo com o MP, entre outros crimes, vereadores receberam diárias de viagens que, na realidade, nunca aconteceram.
Esta notícia nos mostra que a sensação de corrupção depende da quantidade de informações de que dispomos. Por exemplo, se o Ministério Público não ajuizar ações contra agentes públicos no município de Araguari, teremos a sensação nem sempre verdadeira de que nenhuma irregularidade está acontecendo.
Outro fator fundamental para o nível de percepção da corrupção, também ligado à quantidade de informações disponíveis, encontra-se no nível de transparência dos órgãos públicos. Uma simples pergunta demonstra isso. Alguém sabe quanto os vereadores de Araguari gastam com as viagens (deslocamento, diárias, hotéis, refeições, etc.) a Belo Horizonte e Brasília? Como a Câmara não divulga esses gastos, a população tem a impressão (repita-se: nem sempre verdadeira) de que não ocorre desvio de dinheiro público.
Clique aqui e saiba mais sobre o nível da percepção da corrupção no Brasil.
Clique aqui e confirme que a Câmara de Vereadores de Araguari não informa os gastos dos edis e servidores com viagens.
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