domingo, 31 de janeiro de 2016

Brasil cai no ranking da corrupção


Em 2014, o Brasil era o 69º colocado entre os 168 países constantes do ranking divulgado pela organização Transparência Internacional Em 2015, perdeu 5 pontos. Caiu para o 76º lugar (quanto pior a colocação, maior a sensação de corrupção). Os fatos que vieram à tona com a Operação Lava Jato contribuíram para que essa percepção aumentasse. Vale a pena ler a opinião do Observatório Social de Brasília sobre o assunto:

"Não é possível admitir retrocessos.

A sustentabilidade da produção econômica já demonstrou ser possível gerar riqueza e, ao mesmo tempo, garantir a defesa socioambiental. Ainda mais: que a proteção dessas dimensões de forma integrada potencializa os resultados desses sistemas.

Da mesma forma, a promoção da transparência e do controle dos gastos públicos não é um óbice ao desenvolvimento econômico. No entanto, nos últimos anos, os investimentos gerais realizados em instituições que promovem essas políticas vêm sendo abandonados. Tudo em nome de uma suposta retomada do crescimento.

Não bastasse um rio morto e várias cidades destruídas para provar o óbvio, que não vale a pena o desenvolvimento a qualquer custo, salta aos olhos que as políticas de estímulo ao controle social (educação para a cidadania e transparência) que custam muito pouco aos governos, também vêm sendo deixadas de lado.

É bem verdade que a Lava Jato, citada no relatório da Transparência Internacional, assim como outras operações de combate à corrupção, ao descortinar as diversas relações escusas entre nossa elite econômica e política com diversos governos (do governo federal a prefeituras), influencia grandemente essa percepção.

Ainda assim, é o acompanhamento dos gastos públicos pela população que transfere à sociedade o poder e a responsabilidade de tomar conta do que é seu. Envolve mudança cultural, reforço da cidadania e consolidação democrática. Em tempos de estabilidade político-institucional, o Estado brasileiro não pode trocar esse caminho por qualquer outro. Seja qual for a justificativa.

Não é possível admitir retrocessos."

Saiba mais sobre esse ranking clicando aqui.
Clique aqui e conheça o Observatório Social de Brasília.


Nenhum comentário:

Postagem em destaque

MPMG abre inquérito para investigar nepotismo na Prefeitura de Araguari

O prefeito, Major Renato Carvalho Fernandes, e Thaís Carvalho Fernandes figuram como representados em inquérito civil público aberto pelo Mi...